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Utopia igualitária do beato Antônio Conselheiro encerra penúltimo dia do FACE; festa encerra com premiação hoje à noite

No espetáculo “O Sertão”, duas atrizes trocaram um beijo técnico para quebrando paradigma e estereótipos

 

A utopia igualitária da Guerra de Canudos (BA), em torno 1896/1897, liderada pelo líder e beato Antônio Conselheiro, foi o tema do drama o “Sertão”, apresentado pelo Grupo Cia Athaurfa, de Hortolândia (SP), que encerrou o penúltimo dia do Festival de Artes Cênicas de Conselheiro Lafaiete, ontem, dia 21.

a comédia “Torturas de um coração” levou o público as boas gargalhadas

Mais uma vez o Teatro Municipal presenciou um público que tomou todas cadeiras. O espetáculo conta o drama secular nordestino da falta de água e o latifúndio quando os trabalhadores tomam para si a responsabilidade de transformar a realidade social. No final Antônio Conselheiro e seus seguidores morrem e outros se entregam após os cerco das forças do Governo, mas a semente da justiça e da igualdade foram plantadas. Um

Drama “Invólucros” retratou as doenças modernas e o sofrimento humano moderno

beijo técnico de duas atrizes chamou a atenção de uma cena.

Ao longo dia 12 espetáculos marcaram o FACE. No Pátio do Solar, a peça “Invólucro”, do grupo “16Barra2”, de Governador Valadares trouxe ao palco uma reflexão sobre as doenças modernas como stress, depressão e ansiedade como também o suicídio. Ao final do espetáculo, Geraldo Lafayette assinalou o crescimento de suicídios em Lafaiete comentando a morte de uma moça de 18 anos, no Bairro São João, que tirou a própria vida no sábado.

Também o Teatro Municipal, a comédia “Torturas de um Coração”, do grupo Casa verde, de Itaguaí (RJ), levou o público a gargalhadas. O enredo baseado na obra de Ariano Suassuna relata o triângulo amoroso em dois homens e uma mulher. A história é idêntica com “Auto da Compadecida”.

Programação

O festival começa a se despedir de Lafaiete deixando para trás a saudade. Hoje, domingo, o FACE  encerra com o 87º espetáculo que ocorreu às 16:00 horas, no Teatro Municipal. Agora pela manhã, os artistas se concentram a Praça do Cristo onde acontece o espetáculo “Romeu e Julieta”, do grupo “Construção”, d e Lavaras m(MG), que completa 40ª os de fundação. Em seguida acontece o cortejo cultura até a Praça Tiradentes. Às 6:00 horas ocorreu o encerramento e a premiação

Domingo – 22 de julho

09:00 h

  • Concentração de todos com participação da Banda Centro Ó Fônica e demais Bandas de Música da cidade

Local: Praça do Cristo

10:00 h

  • ROMEU E JULIETA

Grupo: Construção

Diretor: Ricardo Calixto

Cidade: Lavras – MG

Romeu e Julieta, é uma das mais importantes obras de William Shakespeare e a montagem feita pelo Grupo Teatro Construção é uma releitura para a rua, que se baseia na emocionante montagem do grupo Galpão. A montagem transpõe a tragédia de dois jovens apaixonados para o contexto da cultura popular brasileira.

Local: Praça do Cristo

Gênero: Rua

11:30 h

  • Cortejo Cultural saindo da praça do Cristo rumo à praça Tiradentes

Local: Ruas da cidade

14:00 h

  • É HORA DE ELEGER UM NOVO REI

Grupo: Casa Laboratório

Diretor: João Carlos Cardoso

Cidade:  Ipatinga – MG

O espetáculo narra às aventuras dos súditos do “Reino de Pindorama” que precisam eleger um novo Rei para governar o país. Dessa forma, o Príncipe Mito e a Princesa Linda disputam o trono. O espetáculo desperta nas crianças o senso de justiça, democracia e responsabilidade.

Local: Teatro Municipal

Gênero: Infantil

15:00 h

  • MAREIA MEU CANDEAR

Grupo: Rastros dos Astros

Diretor: Maikon Ray

Cidade:  Ubá – MG

Mareia meu Candear é um espetáculo que traz para a rua os cultos afros de devoção aos Orixás, com o objetivo de apresentar ao público a beleza, a fé e o canto do Candomblé e da Umbanda. A arte que se mistura na miscigenação e no sincretismo religioso que o Brasil encerra.

Local: Rua Horácio de Queirós – Torre da Via Real

Gênero: Rua

16:00 h

  • O MENINO QUE PERGUNTAVA

Grupo: Apoena

Diretor: Milton Soares

Cidade:  Patos de Minas – MG

O Menino que Perguntava’ é um garoto muito curioso, que não para de perguntar. Na escola, o braço sempre levantado, as perguntas pulando boca afora. Um dia chega o circo e o menino conhece o palhaço Epifânio, que lhe prega uma peça, e a equilibrista vestida de azul.

Local: Teatro Municipal

Gênero: Infantil

18:00 h

  • Encerramento e Premiação

Local: Praça Tiradentes

 

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