Morar em Gagé é correr risco de vida. Duas vidas separadas pelo mesmo destino. Nos casos, a omissão e o descaso são os fatores das duas tragédias.
No dia 28 de setembro de 2015, Thayná Cristina do Nascimento, de 19 anos, caminhava pelo acostamento quando foi atingida por um carro. O autor fugiu sem prestar socorro. Em 2017, uma nova morte. Antônio Celso Garcia, de 60 anos, teria atravessado a rodovia após descer um ônibus e foi atropelado por um veículo Santana. Ontem, por volta das 20:00 horas, Agueda da Luz Fonseca, de 55 anos, foi atropelada por um Ford Ka. Ela morreu no local.
Luta história
Diariamente, pedestres, estudantes, trabalhadores e moradores se arriscam para atravessar a BR 040. Obra de uma passrela é reivindicada pela população há pelo menos 5 anos. A luta se contrasta com a lentidão em assegurar seus direitos. No dia 16 agosto de 2013, moradores fecharam a BR 040 em função da segurança no local. À época, uma grande manifestação parou a rodovia por mais de 10 horas. Os protestos eram em função da construção de passarela e quebra molas.
Nova manifestação
Logo após a morte de Thayna, em 2015, revoltados com o atropelamento da jovem, os moradores protestaram ateando fogo a pneus e impedindo o trânsito. A manifestação era por segurança e quebra-molas e passarela de pedestres. Passado o período, a comunidade de Gagé se volta novamente a mesma demanda histórica. Fica a pergunta: até quando vidas serão sacrificadas até que se construam uma passarela em Gagé?
Morte de mulher
Ontem a noite, dia 13, uma nova morte na BR 040, no bairro Ponte Chave em Carandaí. Um Gol, com placa de Carandaí, saiu da pista por volta de 21:00 horas e caiu em uma ribanceira. Uma senhora não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
- Foto Capa: Fato Real