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Começa hoje em Entre Rios a tradicional Festa da Colheita; shows de Eduardo Costa e Trio Parada Dura são os grandes destaques

Entre Rios de Minas é reconhecida como o berço do cavalo da raça Campolina. Além do título que a cidade carrega com orgulho, o município de pouco mais de 17 mil habitantes guarda outras tradições. Um delas, a Festa da Colheita, que já está na 60ª edição e movimenta a região entre os dias 24 e 28 de julho, no Parque de Exposições. Na programação, shows com os sertanejos Trio Parada Dura e Eduardo Costa, além de bandas regionais como Farra Trio e Agregados, o tradicional desfile de carros de boi, concurso leiteiro e rodeio.

A programação, segundo o secretário de Cultura do município, Felipe Resende, valoriza os produtores rurais, sem deixar de lado a boa música. “É uma festa que valoriza todas as nossas tradições. A música sertaneja de qualidade, o cavalo Campolina e comídas típicas da nossa região. Na praça de alimentaçãodo parque, incentivamos o comércio local, com quitutes que levam ingredientes da terra”, revela Felipe.

Desfile e Missa Campal são celebrados no domingo das festividades/Foto: Lumiere Photo Studio/Divulgação

No primeiro dia de festa, a programação inclui a final do concurso de gado leiteiro, cavalgada, forró e um noite regrada a caldos em uma pousada da cidade. Na quinta, o Parque abre as exposições dos cavalos da raça Campolina, com mini-fazendinha, além da competição dos três tambores, que se estendem até o último dia, sempre na parte da tarde. A noite, tem a primeira apresentação do rodeio em touros e shows com as bandas Brilhantina e Cruz Credo.

Já na sexta-feira, 27, durante o dia, acontece o concurso de marcha, com premiação para os cinco primeiros lugares, em 12 modalidades diferentes. A noite, quem anima o público é o sertanejo Eduardo Costa. O cantor leva um repertório recheado de grandes sucessos como Eu duvido, Amor de violeiro, Os 10 mandamentos do amor, Cachaceiro, Sapequinha, entre outros.

A principal atração da festa, o Trio Parada Dura, chega no sábado, 28. Os donos dos sucessos As andorinhas voltaram, Fuscão Preto entre outros hits dos anos 70, voltaram com tudo em 2017, quando gravaram um novo DVD com participações dos sertanejos queridinhos do momento, a cantora Marília Mendonça e a dupla Zé Neto e Cristiano.

Com novos integrantes, o trio agora é formado por Creone, que participou da primeira geração do conjunto, no fim dos anos 1970, Parrerito, irmão de Barrerito, e Xonadão. Sem perder o estilo e a essência do sertanejo de raiz, os cantores se modernizaram e deram uma renovada no repertório.

O novo formato deu certo e a dobradinha com Marília Mendonça, na inédita canção Aceita que dói menos, assinada por Chico Amaral rendeu ao Trio mais de 164 milhões de visualizações no Youtube. “A Marília é uma menina igual a gente e ficamos muito felizes com essa parceria. Essa música é a cara dela e a nossa também. Juntou a fome com a vontade de comer”, afirmou Creone na época do lançamento.

No show, o grupo deve apresentar as canções do próprio Trio, como Bobeou a gente pimba, Dei um cheiro na vizinha e as românticas Último adeus e Biquíni bordô, além de Chora coração, de Wando, Lágrimas, de Roberto e Mineirinho e Amaremos, um dos sucessos que Barrerito emplacou quando seguiu carreira solo, no final dos anos 1980.

Tradição 

A Festa da Colheita teve seu início há 60 anos, por iniciativa de Dom José Belvino, então pároco do município, que decidiu reunir os fiéis das capelas vizinhas em festa para agradecer tudo o que foi colhido nas lavouras e na pecuária. Até hoje, o tradicional desfile de carros de boi, a cavalgada e a missa campal na praça em frente ao Hospital Cassiano Campolina, datado de 1910, permanecem na programação e fecham a programação no domingo, com “chave de ouro”. (EM)

Veja a programação oficial:

 

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