Um dia após a audiência pública que discutiu o orçamento para 2020, os vereadores repercutiram a reunião. Lúcio Barbosa (PSDB) voltou a criticar a ausência de representantes da área da saúde, setor mais bombardeado na audiência. “Infelizmente faltaram as pessoas ligadas a secretaria e coordenações dos PSF’s. A gente recebe reclamações principalmente em relação aos agentes de saúde que não visitam as residências. Precisamos melhorar muito a nossa saúde. Quem está falando que está tudo bom é porque não precisa do SUS”, criticou. Lúcio defendeu mais recursos para atenção básica, conforme sugerido pelo Conselho Municipal de Saúde.
Críticas
Em um discurso contundente, João Paulo Pé Quente (DEM) usou sua metralhadora verbal contra os conselhos de saúde e de educação, rebatendo as críticas direcionadas pelos representantes ao orçamento para 2020. “Quero ver onde ele vai conseguir economizar ou remanejar R$18 milhões para investir na atenção básica. Durante 4 anos, ele esteve no comando da secretaria de saúde e porque ele não resolveu estes problemas? Quando ele estava na secretaria faltavam médicos nos PSF’s e na policlínica. A audiência parece que virou palanque”, apontou, sem citar o nome do presidente do conselho de saúde e ex secretário de saúde na gestão do ex prefeito Ivar (202013/2016, Roberto Santana.
Continuando seu discurso agressivo, Pé Quente também criticou o representante do conselho Municipal de Saúde, Cláudio Maurício. “Antes de cobrar ele deveria enviar as respostas a esta Casa sobre o conselho que nós vereadores pedimos. Se ele não teve acesso ao orçamento deveria procurar a prefeitura. A responsabilidade do orçamento vem do executivo. Fica aqui meu repúdio aos conselhos de saúde e educação”, finalizou.
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