Uma jovem que se ostentava nas redes sociais com dinheiro oriundo de golpes na internet. O Delegado de Polícia Civil de Lafaiete, Daniel Gomes, apresentou detalhes da prisão de moça lafaietense, de apenas 19 anos, de nome Júlia que usava perfis falsos em aplicativos para vender celulares. Ela foi presa ontem (31) a tarde, no Bairro Santa Matilde, após deixar um salão de beleza. Em sua casa, os policiais localizaram diversos celulares usados no esquema fraudulento.
Segundo o delegado, a jovem lesou ao menos 10 pessoas de Lafaiete, Barbacena, Cristiano Otoni, Belo Horizonte e outras cidades. O golpe funcionava quando Júlia atraía as vítimas para a venda de celulares em aplicativos. Após um depósito prévio, a moça desaparecia, bloqueava as vítimas nas redes sociais e nos celulares. Através de denúncias de vítimas, a Polícia Civil chegou a prisão de Júlia que se passava por estudante de enfermagem.
Segundo Daniel, ela se valia da estratagema do uso de diversos nomes falsos como Bárbara, Ana Lívia dentre outros, mas por inocência mantinha a mesma conta bancária na qual eram efetuados os depósitos.
Além dessa modalidade de golpe, Júlia também já contratou serviços de fotografia, fez compra de ingressos de um evento e, em ambos os casos, após receber os produtos/serviços, fez depósitos com valores muito menores do que os combinados com as vítimas.
União contra o crime
Revoltadas, as vítimas se uniram em um grupo no aplicativo de troca de mensagens “Whatsapp”, denominado “ENGANADOS”, para trocar informações sobre os golpes praticados. Daniel afirmou que o dinheiro do golpe era usado para ostentar uma vida de luxo. “Ela se ostentava nas redes sociais com ensaios fotográficos, salões de beleza, praias e baladas”, assinalou.
Ele revelou que Júlia, já sabendo da proporção e visibilidade de seus golpes, procurou a delegacia para se passar como vítima, na tentativa de ludibriar as autoridades policiais e dificultar a investigação. Ela ainda afirmou que seu cartão de crédito e dados pessoais teriam sido clonados.
O delegado espera que outras vítimas registrem boletins de ocorrências para ainda mais sustentar e corroborar com as investigações. Na residência de Júlia foram apreendidos cartões de crédito, diversos chips de aparelhos celulares, dois telefones, cerca de R$ 2500,00 em dinheiro, vários óculos, bijuterias e documentos que ligam à investigada aos crimes praticados.
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Veja vídeos:
https://youtu.be/Acp_JyARzWU