Ferias?
Ainda não!
Um grupo de alunos da Escola Estadual Iracema de Almeida, de Ouro Branco, acompanhados pelo professor de biologia, Ronaldo, participou de uma matéria exclusiva no Biocentro Germinar para a rede Globo. Os estudantes conheceram a primeira casa construída a partir de coprodutos da operação de mineração da Gerdau, Batizada de “Casa Sustentável”. A construção integrará os equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar, apresentando ao público novos conceitos de sustentabilidade aplicados à atividade minerária e ao conceito de economia circular na habitação – um dos novos territórios de investimento social da Gerdau.
Educação ambiental
Desde de novembro, estudantes e pesquisadores visitam a Casa Sustentável no Biocentro do Gerdau Germinar. O espaço é utilizado em abordagens de educação ambiental do programa, com o objetivo de apresentar na prática a relevância da mineração para o mundo contemporâneo e diversas tecnologias que podem ser adotadas em nossas casas, de forma as deixa-las mais sustentáveis. Com o objetivo de tornar a Casa Sustentável mais acessiva, foi criada uma versão de realidade aumentada, na qual os visitantes poderão interagir e aprender mais sobre os processos. Além disto, o visitante poderá levar um controle, que permite o acesso à Casa pela internet.
A casa sustentável
A tecnologia pioneira, desenvolvida em parceria da Gerdau com o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) viabilizou a produção de blocos, argamassa e piso drenante, entre outros produtos de construção com rejeitos de minério de ferro, uma solução que pode transformar a gestão de resíduos da mineração no futuro. “Essa tecnologia oferece novas alternativas que ajudarão a tornar mais sustentável a atividade minerária. O reaproveitamento dos coprodutos, oriundos do beneficiamento do minério de ferro, está alinhado ao futuro da atividade no país, pois contribui para a diminuição da demanda por barragens e a criação de novas fontes de geração de renda para as empresas e as comunidades”, acredita o cientista.
Ao todo, cerca de 30 pessoas se dedicaram ao desenvolvimento da tecnologia e execução da obra. A casa de 48 m² e sete cômodos, seguiu os pré-requisitos do programa Federal Minha Casa Minha Vida, e é fruto de um projeto do premiado arquiteto Gustavo Penna, que buscou alternativas para combinar design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais. “Esse projeto é feito de matéria e espírito. A possibilidade de dar novos significados, ecologicamente adequados, para os coprodutos inutilizados da mineração é o que tornam essa Casa tão singular. Ela é exemplo, ao mesmo tempo simples e potente, de um planejamento coordenado, que integra conhecimento atual de tecnologia sustentável, processos construtivos eficientes e uma arquitetura que otimiza o aproveitamento dos recursos naturais, gerando economia”, revela o arquiteto. Além disto, a Casa conta com sistemas ecologicamente corretos e que já estão acessíveis ao mercado, como aquecimento solar, a geração de energia, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial.