Cerca de 30 moradores da Vila São Vicente foram atingidos, na tarde desta quarta-feira, 8 de janeiro, pelo transbordamento do córrego Moínho, que nasce na região do Alto Maranhão, passa sob a linha ferra e cai no rio Maranhão exatamente neste bairro da área central de Congonhas. Segundo a Defesa Civil, uma residência foi interditada, outras também foram afetadas e cerca de 30 moradores ficaram desabrigados. O nível da água já baixou.
A Prefeitura já providenciou abrigo e alimentação para eles, na Escola Municipal Augusto Silva, que fica na mesma rua, a Dr. Vitorino. A Secretaria de Obras irá enviar caminhão-pipa para limpar e as casas a via na manhã desta quinta-feira.
Chuvas alagam ruas e bairros
Durante as fortes chuvas destas terça e quarta (7 e 8), equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Obras da Prefeitura estão tendo muito trabalho em diversos pontos da cidade para devolverem aos moradores a normalidade. Nesse período do ano, o índice pluviométrico é bem superior ao da média do ano, o que causa muito transtornos nas cidades.
Na rua das Rosas no Alvorada, um bueiro não suportou o volume da enxurrada, que entrou nas casas, mas sem causar grandes estragos. O bueiro acabou entupido e já foi limpo. Outro, na Vila São Vicente, também deverá receber o serviço de limpeza nessa quarta. No Santa Mônica, um terreno próximo à escola acumulou água que também entrou em seis residências do bairro.
Outra equipe esteve na rua Monte Carmelo, na Vila Andreza, onde a rede pluvial também não suportou o volume de chuvas, causando diversos transtorno, invadindo alguns terrenos e derrubando até muros. A Secretaria de Obras esteve pela manhã no local e promete tomar providências.
No Belvedere, uma árvore de porte grande caiu sobre a av. Pascoal Bailon Monteiro e já foi retirada. As águas das chuvas fizeram muita terra descer pela av. Michael Pereira de Souza, no Campinho, entupindo bueiros, mas sem causar grandes problemas. Do lado, no Campinho também teve queda de árvore.
No Jardim Profeta, algumas ruas foram tomada pela enxurrada e a terra de um terreno foi carreada até as proximidades da Unidade Básica de Saúde, mas parou no muro de contenção que protege aquele prédio público. A rede pluvial não foi suficiente para drenar as águas das chuvas também na av. JK, no Centro da cidade.