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Mais uma jaguatirica é atropelada na MG 482; causa está ligada ao desequilíbrio ambiental

Mais uma jaguatirica é atropelada na MG 482 / DIVULGAÇÃO

Neste período de estiagem são constantes narrativas e fotos de animais atropelados em rodovias.
Nesta semana, nossa reportagem recebeu mais um relato de uma jaguatirica morta na MG 482, entre Itaverava e Catas Altas da Noruega. O trecho, cercado pelo o que ainda resta de Mata Atlântica, a cena é bem comum e são diversos relatos de atropelamento de felinos.
As primeiras análises dos fatos estão ligadas ao desequilíbrio ambiental como focos de incêndio e queimadas obrigando os animais a procurarem habitat mais seguros ou mesmo alimentação.

A jaguatirica
O animal é muito comum na região, a jaguatirica chega a 77 centímetros e 18 quilos. É um animal versátil, se adaptando a vários ambientes, e é abundante no Brasil – ocorre em mais de 80% das áreas estudadas em nosso País. Geralmente caça à noite, passando o dia escondida, e é um animal muito visado por caçadores por conta da beleza de sua pele.

Estudo
Os atropelamentos de animais em estradas no Brasil são de longe, a principal causa de morte de bichos silvestres no país, superando caça ilegal, desmatamento e poluição. São 15 animais mortos por segundo, ou 1,3 milhão por dia e até 475 milhões por ano, segundo projeção do CBEE (Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas), da Universidade Federal de Lavras (MG).
Quem puxa a lista são os pequenos vertebrados, como sapos, cobras e aves de menor porte – respondem por 90% das mortes, ou 430 milhões de bichos. O restante se divide em animais de médio porte (macacos, gambás), com 40 milhões, e de grande porte (como antas, lobos e onças), com 5 milhões.

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