Um fato abalou o povoado do Arame, localidade onde o agronegócio movimenta a economia, em Lagoa Dourada. Uma menina de apenas 3 anos de idade relatou que seu padrinho de batismo estaria lhe tocando nas partes íntimas, versão que os pais não acreditaram. O homem frequentava a casa do casal e muitas das vezes tomava conta da criança sob a autorização dos pais.
Passados alguns dias, quando a criança retornava da companhia do padrinho aos pais, ela insistia de que o padrinho estaria a molestando e, assim, a genitora tomou como medida mais criteriosa em observar tal condição e tentar descobrir o que realmente se passava entre o padrinho e a afilhada.
A mãe percebeu que em ocasiões inesperadas, o padrinho ausentava-se com a criança para locais não informado por ele, deixando intrigados e angustiados os pais. Quando a criança voltava aos cuidados dos pais, ela expressava ingenuamente e claramente, inclusive através de gestos onde o suposto autor (padrinho) lhe tocava e como lhe tocava nas partes íntimas.
Apreensivos com a situação, os pais procuraram a unidade do conselho tutelar municipal de Lagoa Dourada, tendo elas acionados a diligência da Polícia Militar.
A criança foi encaminhada desde então a UBS local, onde a médica analisou clinicamente a criança e pode perceber que a ela revelara a forma como o padrinho teria agido e descreveu em seu relatório médico.
A criança foi encaminhada para exames complementares para o médico legista. Já o suposto autor apresentou-se espontaneamente a Polícia Militar e negou a versão dos fatos. A Polícia Civil investiga o caso que chocou Lagoa Dourada.