A garota, de 14 anos, teve relações sexuais com o namorado, de 16. Pra sua família não ficar sabendo, disse que havia sido estuprada por um motorista
Por pouco, um motorista de aplicativo não foi parar na cadeia sob a acusação de ser um estuprador, em Governador Valadares, na Região Leste de Minas Gerais. Uma adolescente de 14 anos chegou a apontar o motorista, que é inocente, como o homem responsável por um estupro consumado.
A história começou quando a família da garota se desesperou com o seu súbito desaparecimento, na quarta-feira (26/5). Os familiares procuraram a polícia alegando que a garota havia entrado em um carro de um motorista de aplicativo, no Bairro Santa Terezinha, próximo à Área Central de Governador Valadares, com destino ao Bairro Santa Rita, localizado na saída para Belo Horizonte.
A polícia iniciou as buscas pela garota, mas, depois de algumas horas, ela apareceu em casa e contou uma história triste, que tinha requintes de violência. Ela afirmou que entrou no carro e, em pouco tempo de viagem, o motorista a agarrou e a estuprou. A polícia foi chamada novamente pelos familiares, ouviu o relato da garota e partiu determinada para prender o motorista. Eficientes, os policiais encontraram logo o motorista, que achou a história muito estranha, não apenas pela acusação de estupro, mas pelo trajeto feito por ele com a garota. Ele não havia levado a garota para o Bairro Santa Rita, mas para uma casa no Bairro Jardim Pérola, do outro lado da cidade. Os policiais foram até a casa apontada pelo motorista, e um rapaz de 16 anos atendeu às palmas dos militares. Ele se identificou como namorado da garota e que, de fato, ela esteve lá na casa dele e os dois mantiveram relações sexuais. Depois do namoro, a garota foi embora, segundo o namorado.
Os policiais voltaram à casa da garota e ela, sem saída, confessou que havia inventado a história do estupro, temendo que sua mãe descobrisse a coisa horrível que havia feito. Com todos os fatos esclarecidos, os policiais liberaram o motorista, mas a ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil.
FONTE ESTADO DE MINAS