19 de abril de 2024 03:55

Fim da concessão com a Presidente, abre expectativa de vans escolares atuarem transporte público

No dia 11 de fevereiro o Município de Lafaiete encerrou, após processo administrativo, o contrato de concessão com a Viação Presidente. O ato formal aconteceu entre as partes na sede do Ministério Público Estadual em Conselheiro Lafaiete.
A medida foi tomada em função do descumprimento reiterado das cláusulas do contrato de concessão, resultando na má qualidade do serviço, o que tem gerado inúmeras reclamações por parte da população.
Por força de liminar, a cidade ainda terá que aturar a Presidente até a conclusão da licitação da concessão.


Vans no transporte público

Desde o ápice da crise no transporte público e as sucessiva paralisações de trabalhadores por falta de pagamento de salários/benefícios vem sendo ventilada a possibilidade de vans atuarem no setor
A Viação Presidente tem operado com uma frota mínima em função da crise financeira que abateu a empresa e os lafaietense penam no transporte público.
Em ofício, o Secretário de Defesa Social, Rolf Ferraz, informou que a Prefeitura estuda a viabilidade de autorização dos proprietários de vans escolares, com atividades suspensas desde março de 22020, de atuarem no transporte público.
“Em atendimento ao requerimento n° 059/2021, temos a informar que desde a publicação do Decreto n°009, de 18 de janeiro de 2021 estão sendo estudadas possibilidades para solucionar a questão, sendo certo que a viabilidade de autorização aos proprietários de vans escolares que estejam previamente cadastrados junto ao DMTT possam realizar o transporte de passageiros. Vale dizer que as questões legais estão sendo analisadas a fim de apresentar um parecer final acerca de tal possibilidade”, diz o texto do ofício enviado a Câmara após questionamento enviado aos Vereadores Damires Rinarlly (PV) e Giuseppe Laporte (MDB).

Críticas

A permanência por mais um ano da Presidente atuando no transporte público gerou reação na Câmara. “Como uma empresa que tem ônibus sucateados e presta um péssimo serviço pode ainda ficar em Lafaiete. È um absurdo”, pontuou Giuseppe Laporte (MDB).

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