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Homem é condenado há 13 anos por assassinato na região

Em julgamento que durou cerca de 10 horas, foi levado ao Tribunal do Júri da Comarca de Ouro Branco, no dia 22 de junho, M.A.S.S, acusado de assassinar a tiros E.M.V.R, na Rodovia da Batata, em 2020.

O crime ocorreu no dia 9 de fevereiro de 2020. De acordo com os autos, M.A.S.S facilitou a corrupção de um menor de 18 anos, identificado como I. R. A.B, com ele praticando crime de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 19h, do dia 9 de fevereiro, a Polícia Militar foi acionada a comparecer na Rodovia da Batata, situada na localidade denominada “Geada”, zona rural de Ouro Branco, sob alegação que ali havia um homem sangrando e aparentemente morto, dentro de um veículo Fiat Uno.

Chegados ao local indicado, os policiais identificaram a vítima como sendo, E.M.V.R, e constatado que ele foi alvejado com seis disparo de arma de fogo, sendo cinco no tórax e um na face.

Advogados que atuaram na defesa da vítima /REPRODUÇÃO


Consta também que na cena do crime estava a namorada da vítima, muito nervosa e chorando muito. Na época, ela relatou aos policiais que estava em uma festa com o seu namorado, em Monsenhor Isidro, onde os dois discutiram e M e seu comparsa I, apontaram a arma para o seu companheiro e fizeram ameaças.

O casal resolveu ir embora, mas, durante o trajeto pela rodovia da batata, E. parou o carro e voltaram a discutir , quando dois homens, M e I, em uma moto dispararam contra E. e fugiram. A motivação do crime, segundo apurou a Polícia Judiciária , foi tráfico de drogas.

De acordo com o advogado criminalista, Ronei Neto que atuou como assistente de acusação, o réu foi condenado a 13 anos e 4 meses de reclusão.
“Mediante as provas produzidas nos autos conseguimos a condenação do acusado por homicídio qualificado combinado com corrupção de menores, sendo a reprimenda fixada em 13 anos e 4 meses de reclusão no regime inicial de cumprimento de pena fechado. Esse foi nosso 106° júri e mais uma vez prevaleceu a Justiça na Medida Justa”, concluiu o advogado. Atuaram na assistência da acusação também as advogadas Marina e Letícia. (Minas Informa)

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