2 de maio de 2024 21:10

Júri popular condena acusados de assassinar jovem com 13 tiros; defesa vai recorrer

Foram levados ao Tribunal do Júri, na segunda-feira (14), R.J.N., V.S.C. e D.S.R., acusados de assassinar Caíque. O crime ocorreu no dia 18 de dezembro de 2017, na estrada de São Gonçalo sentindo a localidade de Maracujá, em Lafaiete.
Na época, a vítima foi encontrada com várias perfurações à bala, nas costas, na cabeça e na orelha.

Em um julgamento que durou cerca de 16 horas, segundo o advogado de defesa de D.S.R, Sílvio Lopes de Almeida Neto, os acusados foram denunciados, nas sanções aflitivas do art. 121, parágrafo 2⁰, I, IV do CPB, da forma do art. 70 e outrossim do art. 244-B da Lei 8068/90, ou seja, homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que tornou impossível a defesa da vítima em concurso material com o delito de corrupção de menores.

Advogado Sílvio Lopes de Almeida Neto/MINAS INFORMA

Levados, a Júri Popular, o Conselho de Sentença entendeu de condenar a todos, e ao acusado D.S.R. uma pena de reclusão de 13 anos, sob o regime inicialmente fechado. “Certo é, que havíamos termo de apelação, já que a nosso modesto sentir a prova produzida não agasalha tal condenação. Diante disso, fica, então, a decisão final após a oferta de razões recursais defensivas e contrarrazões do MP, a decisão final será dos Desembargadores do TJMG. Fica o alerta à sociedade de que a prevenção ao delito é caminho que se impõe, entretanto, uma condenação deve estar precedida de prova cabal, e não de mera prova circunstancial, a predominar tal posicionamento, lançada está a insegurança social”, finalizou o criminalista Silvio Lopes.

O crime

Na tarde do dia 18 de dezembro de 2017, a Polícia Militar deslocou até a localidade de São Gonçalo,  onde fora encontrado um corpo sem os sinais vitais de uma pessoa que se encontrava-se na posição decúbito ventral, trajando somente uma bermuda de moletom com estampa camuflada, apresentava várias perfurações nas costas, contadas pelo perito como sendo onze perfurações e duas perfurações na cabeça, uma atrás da orelha direita e outra na parte superior da cabeça totalizando, treze perfurações pelo corpo da vítima.

O rosto da vítima encontrava-se completamente sujo de sangue, havia marcas de sangue próximo à vítima e um rastro de marcas de sangue pela estrada que se estendia a uma distância de aproximadamente 50 metros do corpo da vítima. Após a liberação do perito, o corpo da vítima fora encaminhado ao Instituto Médico Legal. (Minas informa)

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