19 de abril de 2024 20:51

Mais de 1,2 mil gravidas morreram de Covid-19 em 2021

Nesta sexta-feira (28), o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19) divulgou a atualização do número de óbitos maternos pelo vírus neste início de 2021. Hoje é o Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e o Brasil acumula 1.204 mortes de futuras ou mamães de primeiros dias por conta do vírus que desencadeou a pandemia.

Até dia 26 de maio, os dados contabilizam de 751 óbitos maternos, ou seja, 66% mais do que 2020 inteiro. Ao comparar os mesmos períodos, a chance de morte das grávidas puérperas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em 2021 é 2,6 vezes a registrada no ano passado

Além disso, desde o início da pandemia, uma a cada cinco grávidas e puérperas que morreram por Covid-19 não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas. Entre março de 2020 e 26 de maio de 2021 são 12.533 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid e 1.204 óbitos (9,6%).

Isso sem incluir outros 11.163 de registros de SRAG sem causa especificada com 279 mortes entre grávidas e puérperas, o qual pode ser também episódios de Covid-19.

O Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19 objetiva dar visibilidade aos dados e oferecer ferramentas para análise e implementação de políticas para atenção à saúde de gestantes e puérperas.

Quais cuidados as gestantes devem tomar durante a pandemia de Covid-19?

A partir de uma certa idade, a vontade de ser mãe acaba se aflorando em várias mulheres. Por mais não seja o sonho de todas, com certeza ninguém imagina ter que passar por complicações neste momento que tende a ser tão memorável. Portanto, saiba quais cuidados as gestantes precisam ter durante a pandemia causada pela Covid-19.

Mesmo que uma gestante tenha tanta probabilidade de ser infectada quanto uma mulher não-grávida, ela acaba se encaixando em um grupo de risco caso contraía o coronavírus por causa da maior chance de sofrer complicações e precisar de cuidados mais intensos, segundo o estudo do Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
FONTE: Olhardigital

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