Na última semana, o Congresso Nacional aprovou a PEC Emergencial, que permitirá a volta do Auxílio Emergencial. Agora, o governo federal deve editar uma MP para divulgar oficialmente quais são as regras e detalhes do novo Auxílio. Porém, o presidente Jair Bolsonaro, junto com Paulo Guedes, já anunciou que o benefício voltará ainda em março.
Até o momento, o governo não deu informações concretas sobre o valor dos pagamentos, bem como o número de pessoas que têm direito ao benefício. Entretanto, já adiantou que o novo Auxílio terá um valor menor, chegando a pouco mais de 30 milhões de brasileiros. De acordo com Bolsonaro, em entrevista, o cenário ideal seria a economia voltar ao normal, já que uma nova prorrogação, se não for feita com responsabilidade, acabará “aumentando o valor do dólar”.
Auxílio Emergencial será pago para quem recebe Bolsa Família?
Além disso, resta uma dúvida para muitas pessoas: se o Auxílio Emergencial será pago para quem recebe Bolsa Família. Segundo o ministro Paulo Guedes, para a volta dos pagamentos, algumas mudanças serão necessárias. Primeiro, o governo deve realizar um filtro para concessão do auxílio. Assim, os novos pagamentos devem atender somente à parcela mais vulnerável da população.
Já no caso do Bolsa Família, ainda não há informações oficiais sobre, mas é quase certo que os beneficiários receberão o novo Auxílio Emergencial. Além disso, em live realizada em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o governo irá trabalhar em uma nova proposta para o programa, após o fim da nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial.
Confira as novas regras para o programa social
O governo também anunciou que está trabalhando há alguns meses para reformular o programa social. Com isso, a expectativa era que o Bolsa Família 2021 passasse a atender um número maior de famílias, com a inclusão dos informais e desempregados que deixaram de receber o auxílio emergencial.
Entretanto, como o governo teve que retomar os pagamentos do benefício, os planos do novo Bolsa Família tiveram que ser adiados, e novos estudos serão feitos pela equipe econômica. Outra questão é sobre o aumento no benefício, que atualmente gira em torno de R$ 190,57 mensais. Até agora, sabe-se que o governo deve aumentar o novo valor do benefício para pouco mais de R$ 200 mensais.