2 de maio de 2024 01:17

O continente perdido que levou 375 anos para ser descoberto

O ano era 1642, e Abel Tasman estava em uma missão. O experiente marinheiro holandês, que ostentava um bigode extravagante, cavanhaque espesso e uma inclinação a fazer justiça com as próprias mãos — mais tarde, ele tentaria enforcar alguns de seus tripulantes em um desvario de embriaguez — estava confiante da existência de um vasto continente no hemisfério sul e determinado a encontrá-lo.

Na época, esta parte do globo ainda era um tanto desconhecida para os europeus, mas eles tinham uma crença inabalável de que deveria haver uma enorme massa de terra ali — preventivamente chamada de Terra Australis — para contrabalançar seu próprio continente ao norte. A hipótese datava dos tempos da Roma Antiga, mas só agora seria testada.

E assim, em 14 de agosto, Tasman zarpou da base de sua companhia em Jacarta, na Indonésia, com duas embarcações pequenas e rumou para o oeste, depois para o sul, em seguida para o leste, terminando na Ilha Sul da Nova Zelândia.

Mas seu primeiro encontro com o povo maori local não foi nada bom: no segundo dia, vários remaram em uma canoa e colidiram com um pequeno barco que transmitia mensagens entre as embarcações holandesas. Quatro europeus morreram.

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