Um rapaz de 19 anos, morador da cidade de Paulistas, na Região Centro-Nordeste de Minas, fugiu do hospital onde estava internado e deu muito trabalho à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros de São João Evangelista, cidade distante 30 quilômetros de Paulistas.
O rapaz estava internado no Hospital Municipal de São João Evangelista e, na manhã de quinta-feira (03/6), feriado de Corpus Christi, fugiu de seu quarto, passando sorrateiramente por todos aqueles que fazem parte do corpo clínico do hospital até desaparecer pelas ruas.
Quando os funcionários do hospital deram falta do paciente, foi um corre-corre. Mas onde estaria o rapaz? Iniciou-se a procura pelas redondezas, até que vizinhos avistaram o paciente em cima do telhado do prédio do INSS, na área central de São João Evangelista, ao lado hospital.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram chamados para o resgate. No relatório da ocorrência atendida pelos militares do 7º Batalhão BM, consta que o paciente do Hospital Municipal estava no telhado do prédio, andando “pra lá e pra cá”, visivelmente transtornado e ameaçando se jogar.
Os policiais militares e os bombeiros, então, iniciaram uma negociação com o rapaz, pedindo para ele descer, e dizendo que se ele obedecesse as ordens, nada aconteceria a ele.
O rapaz não deu ouvidos aos militares que tentavam resgatá-lo. Resistiu por quase duas horas. Até que, vencido pelo cansaço, e atendendo aos apelos de sua mãe, que estava ao lado dos militares, ele desceu pela escada dos Bombeiros, sendo levado de volta ao hospital.
No Hospital Municipal, nenhum funcionário quis comentar o caso, alegando que apenas o diretor do hospital poderia falar, e com o feriadão, ele somente vai retornar ao trabalho na segunda-feira (07/6). Uma funcionária informou que o rapaz recebeu alta nesta sexta-feira (04/6) e retornou para sua cidade, Paulistas.
Na vizinhança do Hospital Municipal, os comentários eram de que o rapaz teria tido um surto psicótico, que resultou na sua fuga e na perigosa escalada até o topo do prédio do INSS. Os militares trataram o caso como “tentativa de autoextermínio”. (EM)