E lá se vão 5 administrações e o assunto é uma novela sem capítulos finais. Ainda no Governo Júlio Barros (sem partido), a empresa lafaietense Doces São João solicitou uma área para ampliação e seus negócios, porém depois de mais de 15 anos não concluíram os investimentos e em diversas administrações ela solicita renovação da cessão do terreno.
Cansados do lenga-lenga, agora o discurso na Câmara é de que Doces São João devolva a área já que não cumpriu a exigência do investimento para a geração de empregos.
E novamente o assunto rendeu uma longa discussão do requerimento do Vereador Pedro Américo (PT)e m que cobrou informação sobre o Procedimento de Apuração de Fato autuado em 006/2020 referente reversão do terreno. “Esta situação vem desde 2007. Já passou da hora da prefeitura reverter e ceder a outra empresa. Tem tantos empresários querendo investir em Lafaiete mas não tem terreno. Estão fazendo a gente de palhaços nesta Casa”, atacou, pedindo que a Câmara acione a Justiça no caso na defesa do interesse público.
O Fernando Bandeira (DEM) reclamou que Lafaiete perde investimentos por falta de terrenos e pediu também uma solução final para o caso Doces São João. “Podemos acionar a promotoria”, sugeriu.
Valdo Silva discorreu sobre o distrito industrial onde diversas empresas não utilizam o terreno para o desenvolvimento e o Município se omite sobre a situação.
João Paulo (DEMJ) lamentou que enquanto há áreas cedidas mal aproveitadas. “São tantos empresários na fila a espera de uma área para investir em Lafaiete”. Ele defendeu também que se acione a justiça reverter os terrenos.
Sandro José também cobrou ação mais incisiva da Prefeitura em áreas cedido pelo Município. “Joguei bola naquele campo do Amaro Ribeiro e era a única área de lazer daquela comunidade”, comentou Erivelton Jaime (Patriotas).