26 de abril de 2024 07:16

Vereadores apresentam denúncias sobre ônibus na promotoria e pedem saída da Presidente; “é um risco à vida”, alertam

Os vereadores fizeram um duro ataque a Viação Presidente na sessão da noite de ontem (19), durante a discussão do requerimento do Vereador João Paulo Pé Quente (DEM) cobrando do Prefeito Mário Marcus (DEM) a contratação de empresa para atender aos lafaietenses. “A gente sabe que o prefeito decretou o rompimento com a Presidente e já abriu as portas da cidade para a contratação em caráter temporário, até nova licitação, de uma nova empresa. Mas vou manter meu requerimento já que pelas notícias, a Presidente continuará, não sei quanto tempo, com o serviço. Isso não dura 6 meses. Daqui uns dias tem outra greve”, antecipou Pé Quente.
Vado Silva classificou como “canibalismo” o mecanismo da empresa que usa peças de um ônibus e para substituir em outro. “Temos que ter uma passagem justa”, pediu Renato Pelé (PODE).
Pedro Américo (PT) cobrou atenção especial aos trabalhadores e Erivelton Jaime (Patriotas) pediu cumprimento do contrato e que no novo edital a população seja ouvida.


Damires Rinarlly (PV) informou que a população clama por solução. “Nós vereadores estamos sofrendo cobranças. Inclusive também defendo que as vans escolares possam executar este serviço”.
Oswaldo Barbosa (PV) alertou que não há garantias de que a nova empresa prestará um serviço de qualidade, pedindo mais rigor na fiscalização. “Que a nova empresa respeite os lafaietenses”, pediu Fernando Bandeira (DEM) sugerindo ao prefeito ordene o uso de vans no transporte público.
O Vereador Sandro José (PROS) lançou dúvida se alguma empresa se habilitaria, por menos de R$4,20 o bilhete, a explorar o serviço de transporte público em Lafaiete. “Pago para entrar e rezo para sair”, ironizou sobre as péssimas condições de veículos.
Já o Vereador André Menezes (PP) solicitou que o prefeito afastasse a Presidente pelo risco oferecido a população pela precariedade dos ônibus da empresa. “Essa empresa já deu o que tinha de oferecer em Lafaiete. Os ônibus não têm condições de rodar e os motoristas estão com medo de trabalhar. É um risco de acidente e tragédias”, finalizou.

“Já deviam ter aberto esta licitação. Faltou maior fiscalização”, arrematou Giuseppe Laporte (MDB).

Greve

Depois d e8 dias de greve, o transporte público voltou a normalidade, mas incerteza e insegurança marcam o setor com o medo da empresa não honrar seus compromissos com os valorosos funcionários.

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