Sem receber salários há 3 meses e sobrevivendo graças às ações solidárias, os 170 funcionários da Viação Presidente ganharam aliados na Câmara.
O Vereador Vado Silva (DC) cobrou, através de requerimento, que a Secretaria de Desenvolvimento Social, preste auxílio assistencial como psicológico e alimentício aos colabores da empresa.
“Estes funcionários estão sofrendo com os impactos da falta de salários em diversas formas em suas vidas e nas suas famílias. Este drama se reflete na parte emocional e psicológica. Eles precisam de assistência e até agora não houve qualquer iniciativa da secretaria nesse sentido. Será que se poderia criar uma campanha para arrecadar cestas básicas?”, questionou.
“Esta situação gera traumas que precisam ser tratados. Os funcionários precisam de amparo neste momento de tamanha vulnerabilidade”, assinalou Damires Rinarlly (PV).
Oswaldo Barbosa (PV) relatou a visita a garagem da Presidente quando os vereadores levaram a propostas de assistência jurídica aos funcionários.
Sandro José (PROS) questionou o Sindicato em favor dos funcionários como também ação do Ministério do Trabalho na Viação Presidente com os atrasos constantes de FGTS e outros direitos aviltados. “Trabalhar sem receber, isso faz uma analogia a trabalho escravo”, analisou.
Fernando Bandeira (DEM) sugeriu uma ação coletiva dos funcionários na Justiça do Trabalho para garantir o pagamento das indenizações e os direitos trabalhistas. “Como uma empresa dessa tinha alvará sem estar em dia com suas obrigações?”, questionou Giuseppe Laporte (MDB).
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