No último fim de semana, aconteceu o fim do auxílio emergencial. Sendo assim, 22 milhões de brasileiros perderam o acesso ao benefício do Governo Federal. Ao todo, o programa pagou 7 parcelas em 2021 e beneficiou mais de 40 milhões de pessoas. Diante disso, a maior parte dos beneficiários se questionam sobre o futuro social do Brasil.
Em suma, o novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil, deve beneficiar menos beneficiários que o Auxílio Emergencial. O governo ainda não esclareceu as questões relacionadas à origem do financiamento do Auxílio Brasil. De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, por meio do novo auxílio será ampliada a cobertura do Bolsa Família.
De acordo com o Ministério da Cidadania, os dados mostram que o número de pessoas beneficiadas foi reduzido. O que em agosto de 2021 eram 39,4 milhões de beneficiários, atualmente são 35 milhões após os cadastros serem reavaliados.
Cerca de 22 milhões (57%) das pessoas beneficiadas não estão no CadÚnico, sendo que essas pessoas se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. No entanto, elas não chegaram a ganhar o Bolsa Família, por isso não devem entrar para o Auxílio Brasil até o mês de dezembro.
São ao menos 5 milhões de beneficiários do auxílio emergencial que se encontram no cadastro no CadÚnico, mas não estão no Bolsa Família. Eles devem receber o Auxílio Brasil até o final de 2021, caso o governo cumpra com a promessa de zerar a fila.
Por fim, o governo defende que, com o avanço da vacinação e a queda dos números de óbitos e infectados, deve haver o pagamento do auxílio apenas para quem é extremamente vulnerável. Entretanto, o governo não leva em conta que os impactos da pandemia devem durar muito mais tempo para os mais pobres.