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Movimentos sociais criticam descaso do governo de Congonhas

Eduardo Matozinhos, chefe de gabinete e representante do Executivo, anunciou a construção de 1000 casas, com prioridade para as pessoas em situação de risco

Na semana passada, o MAB (Movimento Atingidos pelas Barragens) deu mais um passo importante no seu esforço permanente de fortalecer a organização popular em Congonhas (MG) realizando assembleia com presença de autoridades.

A atividade contou com a presença da população e de representantes da Promotoria, do Executivo, do Legislativo, além de assessores de vereadores e dos deputados federais Padre João Carlos e Rogério Correia e da deputada estadual Beatriz Cerqueira.
Mística inicial entrou com cartazes confeccionados coletivamente, com os seguintes dizeres: “nem barragem perto de gente nem gente perto de barragem”; “moradia segura direito de todos”; “o bolo cresceu, e agora?”; “creche dom Luciano resistente, direito da criança assegurado é creche em local seguro”.
Os Atingidos pela barragem Casa de Pedra criticaram a CSN e dos gestores públicos municipais. Disseram que muitas pessoas estão adoecendo por medo, principalmente quando chove. E buscam solução definitiva.


Eduardo Matozinhos, chefe de gabinete e representante do Executivo local, parabenizou o Movimento pela assembleia, anunciou a construção de 1000 casas, com prioridade para as pessoas em situação de risco.
Ao final da assembleia, o MAB reafirmou a importância decisivo da precaução para que nós se repitam novos crimes: “não estamos brincando, há vidas em jogo, faremos tudo para que as autoridades responsáveis pela segurança do povo possam agir pelo princípio da precaução”. O Movimento lembrou ainda que os gestores públicos não podem transferir sua responsabilidade para a justiça e para as empresas, pois as mineradoras geram o problema, e precisam assumir o ônus, mas os eleitos são responsáveis pelas políticas públicas. O Movimento ainda reivindicou que a gestão municipal “convoque” a CSN para estar presente em reunião com o povo, agenda do o encontro num prazo de dez dias. Todos os presentes concordaram. Por fim, destacou que democracia se faz com participação.

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