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Mulher que enviava fotos da filha nua para homem é investigada pela PC

Sob a suspeita de enviar fotos de nudez da própria filha, atualmente com 11 anos, para um morador de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma mulher de 33 anos foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Civil (PC) de Minas na cidade de Santa Maria do Jetibá, no Espírito Santo.

O mandado foi cumprido na última semana, mas a informação só foi divulgada nesta terça-feira (8). A investigação chegou até a suspeita após a prisão do homem de 47 anos, em janeiro deste ano. Na época, foram encontradas mensagens em que o suspeito pedia para uma mulher, com quem mantinha um relacionamento, fotos da filha menor de idade.

Em depoimento, ainda conforme a PC, a mulher confessou que enviava as fotos desde que a menina tinha 6 anos. Ainda segundo ela, era ela mesma quem fotografava a criança e mandava as imagens para o homem.

Diante da situação, o Conselho Tutelar do Espírito Santo foi alertado dos fatos e, agora, acompanha a situação da criança.

Pornografia infantil

No dia 11 de janeiro de 2022, a PC prendeu o homem de 47 anos, no bairro Novo Eldorado, em Contagem, onde foram encontradas fotos e vídeos de pornografia infantil.

A delegada Mellina Clemente, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Contagem, explicou que os trabalhos investigativos começaram após o provedor do Google, nos Estados Unidos, ter identificado fotos com conteúdo sexual de crianças e adolescentes no aplicativo Google Fotos do suspeito.

“A PF (Polícia Federal) nos repassou o caso e as investigações começaram. Localizamos diversos materiais pornográficos, inclusive envolvendo bebês de colo. Na casa dele apreendemos roupas de bebê que acreditamos estar ligado à conduta criminosa”, afirmou.

No material apreendido foram encontradas imagens realizadas das vítimas em transporte público e até de mães amamentando os filhos. 

O suspeito também abordava as crianças e adolescentes nas redes sociais. O homem pedia o material pornográfico de forma explícita. “Ele pedia abertamente e falava, em alguns casos, que queria ver se a criança estava crescendo”, detalhou a delegada na época. ( O Tempo)

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