Formado em filosofia pela Universidade Federal de São Del Rei (UFSJ), pós graduado em ciência política pela UFMG, o ex seminarista redentorista e professor da rede estadual, o tucano Sidney Pedrosa é o nome mais novo na corrida eleitoral.
Com a experiência de quem já trabalhou na área pública, na prefeitura de Juiz de Fora, como assessor de governo na gestão do prefeito Tarcísio Delgado, Pedrosa já articula seu nome junto a setores organizados da sociedade. Ele defendeu que seu partido tenha um nome na disputa deste ano. “Já colocamos nosso nome a disposição do partido e agora aguardamos os desdobramentos das alianças. Ao certo vamos sim ter um candidato, como também defende a executiva estadual do nosso partido”, informou Sidney.
O pré candidato prega em sua plataforma um choque de gestão e profissionalização do alto escalão da administração e alguns setores estratégicos. Ele também criticou o excesso de cargos comissionados. “Com uma redução dos altos cargos poderíamos investir mais no cidadão. A administração deve estar a serviço do povo. Estamos parados no ar, este o sentimentos que vejo e observo nas ruas”, pontuou.
Pedrosa defendeu a valorização dos cargos de carreiras, corte de gastos, uma ampla reforma administrativa e a modernização da máquina pública. “O que vamos defender em nosso plano de governo é o perfil de gerente do secretariado. Quem sabe podemos aproveitar os funcionários de carreira em cargos importantes da administração? Precisamos de um amplo choque de gestão na prefeitura de Lafaiete e administração deve ser enxuta, moderna e eficiente”, pregou.
Entre outras propostas, Pedrosa antecipou que a cidade precisa repensar a sua vocação econômica, hoje centrada no comércio. “A cidade vive hoje do comércio e do setor mínero siderúrgico. Precisamos ampliar criar novas alternativas baseadas em potencialidades de Lafaiete, como a cultura que ainda pouco foi explorada e pode ser um nicho para o desenvolvimento. Também defendo que Lafaiete, pela sua posição geográfica, ser um porto seco. Precisamos criar uma estratégia de crescimento para a cidade e ouvir os segmentos organizados”, sugeriu. “Ainda não entendo como Santana dos Montes é melhor pontuada no ICMS Cultural do que a Lafaiete. Isso me incomoda nesta inércia que vivemos e as oportunidades passam em nossa porta”, criticou Pedrosa.
Em suas estratégias, Pedrosa já prepara sua campanha focada na interatividade das redes sociais. “Quero explorar ao máximo estas ferramentas”, finalizou.
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