Cerca de 10 moradores do Bairro Sion protestaram na Câmara, na noite do dia 10, contra a proliferação do mosquito da dengue. Com cartazes pedindo a aplicação da lei municipal nº 5.106, de 2009, que prevê multas e sanções aos proprietários de lotes sujos.
Segundo a moradora, Valéria Ferreira, ela catalogou mais de 35 pessoas que contrariam a doença no bairro. A dona de casa afirmou que o mutirão promovido pela prefeitura, na semana passada, não resolveu a proliferação do mosquito e cobrou novas ações para combater os focos. “Nosso bairro vive uma calamidade. Em apenas 3 ruas apareceram mais de 35 casos recentes”, comentou.
Já a moradora Zélia Aparecida, que estava com um caderno contendo anotações e a lista de lotes sujos no bairro, cobrou uma ação mais constante da prefeitura. “Existem ainda muitos lotes com mato. Precisamos de maior apoio da prefeitura antes que este mosquito espalhe uma epidemia”, afirmou. Os moradores receberam o apoio dos vereadores.
Informações em Lafaiete
A proliferação do mosquito da dengue em Lafaiete centralizou os debates na Câmara esta semana. O assunto foi provocado por um requerimento do vereador Sandro José (PRTB) cobrando informações e maior transparência da secretaria de saúde na divulgação de dados da doença. “A gente não tem as informações sobre esta epidemia em Lafaiete. A prefeitura está omitindo os números. A prefeitura deveria vir a público e explicar a situação para que tenhamos mais informações para mobilizar a sociedade. Por toda a cidade há casos de dengue, mas oficialmente a prefeitura omite os dados. A gente não entende o porquê”, criticou o parlamentar.
Segundo seu colega, João Paulo Pé quente engrossou as denúncias. “A situação no São Sebastião é de calamidade.
Já o vereador Pastor Boaventura (PSDB) cobrou informações do cumprimento de audiência públicas nos meses de maio, setembro e fevereiro sobre a receita e gastos da saúde.
Educação
A comissão de educação vai visitar nos próximos dias a escola Municipal Doriol Beato. A intenção debater o ingresso de negros no educandário. Outra polêmica foi a distância da qualidade do ensino este a Doriol e as escolas municipais. “A Doriol é referência em Lafaiete e precisamos saber o que é desenvolvido lá dentro para ela obter os melhores índices e levar estas experiências exitosas a outras escolas para melhorar o ensino”, disse Sandro José.
Larmena
Outra crítica foi a demora da prefeitura em reparar a erosão na rua Dr. Zebral, perto do Larmena. “Como já aconteceu qualquer hora um motorista desavisado vai enfiar o carro naquele buraco que se forma no local”, alfinetou Toninho do PT.