Justiça determinou que bens e imóveis deveriam seguir a pintura com
as cores do brasão do município
Era setembro de 2005, em plena gestão petista, o clima entre Prefeitura e Câmara já esquentava. O PT entrou no poder e pintou em cores de amarelo e laranja grande parte dos prédios públicos pertencentes à prefeitura, o que revoltou a maioria oposicionista na Câmara.
Como forma de reação, os vereadores Ivar Cerqueira, então no PP, Pastor Boaventura (PSDB) e Hélio Ferro Velho (PP) apresentaram um projeto que padronizava as cores dos prédios da prefeitura, barrando a onda petista em Lafaiete. Eles seriam pintados somente com as cores do brasão do município, isto é, em verde, vermelho e branco. O projeto passou na Casa legislativa, mas foi vetado pelo prefeito Júlio Barros. Em contrapartida, a Câmara derrubou o veto e fez a lei valer em Lafaiete. Iniciava aí uma briga que iria parar nos tribunais.
Em novembro do mesmo ano, o Ministério Público investigou o caso em que a prefeitura revitalizou diversos prédios públicos colocando cores e símbolos (logomarca) e até mesmo o slogan “Melhor para todos” supostamente identificando com as cores do PT.
O caso foi parar na Justiça que através de sentença, dois anos depois, proibiu a prefeitura de usar a logo em prédios e obrigou o município a usar somente as cores do brasão em prédios e bens.
Como não houve recurso a lei ainda vigora, mas o prédio da secretaria de obras ainda estampa a marca da gestão petista, quase 10 anos depois.
Caso parecido
O caso parecido aconteceu também com o ex prefeito Vicente Faria que ficou proibido de vincular sua administração a imagem do Cristo, por ele mesmo construído, como logomarca de seu governo.