Apesar de tímida, a campanha eleitoral começou oficialmente na terça feira passada, dia 16, mas a briga promete esquentar nos próximos dias. Sem favoritos, os 4 candidatos aguarda o deferimento de seus registrados no Tribunal Regional Eleitoral.
Este ano as empresas estão vedadas a doações financeiras nas campanhas e há um novo limite de gasto, em torno de R$168 mil por candidato a prefeito, imposto por uma resolução da Corte Superior. A expectativa é de que a eleição será decidida no corpo a corpo e no sapato em Lafaiete.
Nesse cenários os candidatos devem apelar aos recursos próprios para abastecer as campanhas.
De acordo com o TSE, dos 4 candidatos a prefeito em Lafaiete, 3 deles declararam que possuem patrimônio acima de R$ 1 milhão. Edie Oliveira Resende (PTC), o “gato” apresentou um patrimônio de R$3,44 milhões, o maior entre seus concorrentes.
Em seguida, vem o atual prefeito que concorre a reeleição. Ivar Cerqueira (PSB) tem um patrimônio de mais de R$1,48 milhão.
Já o médico e empresário Benito Laporte (PROS) declarou bens que chegam a quase R$1,05 milhão. O engenheiro Mário Marcus (DEM) tem um patrimônio avaliado em torno de R$460 mil.
O patrimônio total dos 4 candidatos chegou a R$6,43 milhões. Na eleição de 2012, os 4 candidatos declararam bens no valor perto de R$5,16 milhões. O mais rico entre os
pretendentes era José Milton (PSDB) com bens na casa de R$1,35 milhão. O tucano renunciou a candidatura em favor do então seu vice, o ex prefeito Vicente Faria (DEM).
Doações
Pelas novas regras em vigor somente as pessoas físicas podem fazer doações, porém limitada a 10% do total bruto de rendimentos que o doador informou na última declaração de Imposto de Renda.
Já os candidatos podem usar até o limite de 100% de recursos próprios até o valor estipulado pela Justiça Eleitoral que é de cerca de R$168 mil.