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Em dia ensolarado, andarilhos vislumbram do alto da Serra do Ouro Branco as belezas da região

Caminhando pela Serra de Ouro Branco e confraternizando em Itatiaia

LAÉRCIO REZENDE AMARAL – ANDARILHO QUELUZIANO

As Belas da Serra do Ouro Branco/Divulgação

Fevereiro chegou e já emplacamos a nossa segunda caminhada de 2017. Desta vez, nosso destino se repetiu com a caminhada na Serra de Ouro Branco. Aconteceu no dia 18. Há pouco tempo atrás, nosso grupo esteve ali e a beleza da região causou forte impacto na mente e coração de todos os participantes. Quem não foi antes ou não conhecia o local ansiava por esta oportunidade. Não é para menos. A serra de Ouro Branco é um local muito perto de nós e quem ali ainda não foi não sabe que temos um paraíso de belezas naturais ao nosso alcance, há poucos minutos de nós.

Tão logo saiu a programação da caminhada, a lista de confirmações de participação cresceu em pouco tempo e finalizou com 66 integrantes.

No sábado, partimos para o destino em um ônibus e mais 3 carros de apoio. O céu estava límpido prenunciando um forte calor durante o nosso trajeto mas isto, ao invés disto causar desânimo, parecia ter trazido mais alegria a todos pois teríamos um tempo favorável para apreciarmos uma das mais belas paisagens de nossa região mineira.

Foram quase 14 km pelas montanhas /Divulgação

Tão logo chegamos à serra, descemos do ônibus e fomos tomados por forte alegria ao podermos vislumbrar, lá do alto, a cidade de Ouro Branco, a usina da Gerdau, a cidade de Conselheiro Lafaiete e uma infinidade de montanhas e vales formando um panorama divino. A visibilidade naquela manhã nos permitia enxergar muitos e muitos quilômetros além. Nossa visão panorâmica era privilegiadíssima. Nossas câmeras não paravam de disparar em busca da melhor cena natural.

Alguns minutos depois, nos colocamos em marcha retornando pela estrada em direção ao vilarejo de Itatiaia. Os carros de apoio do Nonato e Rocyr também se colocaram em movimento, indo e voltando de forma a distribuir água mineral bem geladinha aos amigos. A estrada, de piso arenoso, mas não muito fofo, permitia o amortecimento de nossas passadas evitando um desgaste maior. Apesar do céu límpido e o sol a pino, uma leve brisa nos brindava com suaves afagos não permitindo que suássemos tanto.

Confraternização dos Andarilhos Queluzianos: comida saborosa e mineira no cardápio/Divulgação

A vegetação no topo da serra é formada por gramíneas mas havia também muitas flores quebrando a monotonia da flora rasteira e dominante. Aos poucos, fomos descendo a serra e a vegetação se tornando mais diversificada, porém, bem típica daquela região – flora endêmica. Várias rochas de minério de ferro afloravam e davam tons avermelhados em vários pontos. Descendo ainda mais, a vegetação se tornava mais compactada, do tipo Mata Atlântica. A região é bem protegida pelo IEF. Grande parte da região forma o Parque Estadual da Serra de Ouro Branco. A região também é contemplada por grande oferta de água e, em vários pontos, há acessos para turistas curtirem cachoeiras.

Enfim, após 13,7 Km, chegamos ao simpático e aconchegante vilarejo de Itatiaia onde o tempo parece ter parado, mantendo muito das características das vilas antigas e históricas. Ali se vê várias casas simples, até de pau a pique, mas tudo muito bem conservado e limpo. As ruas são muito limpas dotadas de lixeiras de tambores com tampas articuladas e muito bem pintadas e a praça muito bem enfeitada e arborizada. Várias casas com suas fachadas transformadas em painéis artístico tornando o local mais aconchegante e mostrando como a população é boa anfitriã. Vários bares, restaurantes, pousadas, carrões e motos imponentes indicam que o local tem grande fluxo de turistas. Se alguém procurar vaga em uma pousada, só vai conseguir para algumas semanas depois. Gostamos muito do lugar.

Foram quase 70 caminhantes que participaram do evento esportivo/Divulgação

Agora, cansados da caminhada, chegamos ao restaurante Villa Itatiaia do simpático proprietário lafaietense Marcelo que se esmerou em nos dar um atendimento vip. Garçons e ele próprio, a todo instante, cruzavam os espaços internos levando não somente a cerveja e tira-gostos, mas também muita simpatia. A comida, como da vez anterior, foi super elogiada por todos. Uma verdadeira, típica e gostosa comida mineira servida sobre um enorme fogão a lenha. Doces variados e típicos da cozinha mineira compunham uma mesa ao lado do fogão a lenha. O restaurante foi muito bem planejado, no estilo rústico, com madeiras de demolição nas portas, janelas e telhado. As paredes feitas com tijolo ou pedras aparentes. O telhado construído com telhas curvas de barro assentadas sobre engradamento de eucalipto. Tudo muito estudado com o objetivo de criar um ambiente de roça, bem aconchegante mesmo. A decoração feita com muitas peças antigas, coerentes com o ambiente.

Para acompanhar a boa gastronomia local, muita cerveja, de todas as marcas e gostos iam sendo consumidas pelas ávidas e secas gargantas. Muito papo gostoso acompanhado de muitas risadas demonstravam a grande alegria que reinava no local.

Assim terminou este inesquecível dia do qual nos servimos para recarregar nossas baterias físicas, mentais e espirituais.

O carnaval vem aí e nós, Andarilhos Queluzianos, desejamos a todos que curtam com muita alegria, amizade e muita paz juntamente com seus amigos e familiares. Até março, amigos.

 

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