Congonhas lançou, nessa terça-feira, 21, uma nova identidade visual, mais moderna, inovadora e inspirada no seu maior patrimônio: o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, considerado pela UNESCO como “Patrimônio Cultural Mundial”. Os principais elementos que a inspiram são a caligrafia de Aleijadinho e as cores presentes no conjunto histórico e na paisagem natural do Município.
A ideia é que esta marca transcenda a Administração Municipal e que possa ser utilizada por toda a cidade, seja pelo comércio, empresas e entidades, reforçando no congonhense o sentimento de pertencimento a esta terra e a este povo, de preservação de sua história e de valorização do que há de diferente, que é o resultado da genialidade do Mestre do Barroco.
O secretário municipal de Comunicação e Eventos e diretor-presidente da Fumcult, Sérgio Rodrigo Reis, explica como foi elaborada esta nova identidade visual. “Precisávamos de uma marca que pudesse trazer todo esse benefício, esse orgulho pra gente e colocar a cidade no nível que ela realmente tem. A obra de Aleijadinho é o que torna Congonhas diferente. Resolvemos contratar o designer Luis Sardá, que já havia desenvolvido um projeto tão expressivo para o Museu de Congonhas e participado da elaboração da sinalização interpretativa e turística da UNESCO também no Município, para preparar este novo trabalho. Definimos também por estabelecer esse diálogo com a marca que Sardá havia criado para o Museu, igualmente retirada da caligrafia do Aleijadinho. Buscamos em documentos uma assinatura que identificasse Congonhas”.
O prefeito Zelinho lembrou no evento de lançamento do projeto como surgiu a cor principal da nova marca de Congonhas: “Ainda em 2012, eu estava voltando do Alto Maranhão, havia um pôr–do-sol maravilhoso, muito forte, típico desta época. Aquele dia me inspirou. O laranja é a cor que ilumina Congonhas. Esta marca é muito importante. Agradeço a todos pelo trabalho desenvolvido”.
Luis Sardá afirma que as demais cores da paleta do logotipo de Congonhas têm como base aquelas usadas por Aleijadinho e outros artistas no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que são típicas do Barroco Mineiro, com tons quentes e que também lembram o entardecer da cidade. “Assim criei aplicações com a logomarca para identificar as diversas Secretarias Municipais, material gráfico, campanhas de divulgação, uniformes, veículos, mobiliário urbano e sugestões de brindes. As identidades visuais de Congonhas e do Museu conversam entre si. A caligrafia de Aleijadinho e a paleta de cores da exposição permanente do Museu estão presentes nesta mesma ideia, criando um diálogo entre a cidade e o sítio histórico. Meu desejo é que a imagem criada possa servir para valorização da cidade e de seu patrimônio, que é patrimônio de toda a humanidade”, afirma Sardá.
Presente ao teatro de arena do Museu de Congonhas, nesta terça-feira, Luciano Aparecido Francisco, morador do bairro Nova Cidade, achou “a ideia da marca foi muito boa, porque associou a caligrafia deste imenso artista, que é Aleijadinho, com a cidade. Tem muita gente que acha ainda que a obra-prima dele fica em Ouro Preto ou em São João Del-Rei. Essa agora é a marca do desenvolvimento de Congonhas”.
A moradora Lily Ribeiro, do Grand Park, também aprovou este novo selo de Congonhas, assim como o plano de metas estabelecido para 2017, que foram apresentados ao público presente. Ela também aprovou a cobertura da Educativa FM (97.5 Mhz), flashes da Rádio Congonhas (1020 Khz) e da live da página da Prefeitura de Congonhas no Facebook. ”Parabéns pela criação da nova marca. Identidade única, criação de valor para a cidade, engrandecimento da cultura e valorização da nossa história. Quem acompanha o trabalho do Governo Municipal sabe o quanto nosso Município ganhou e continua evoluindo em sua gestão. Parabéns”, disse.