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Energia renovável: Gerdau inicia produção de energia aeólica

Produção da joint venture em Pindamonhangaba abastecerá a construção de novos parques eólicos no país e atenderá a demanda dos segmentos de açúcar e álcool, óleo e gás e mineração 

A Gerdau e as companhias japonesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) realizam hoje, dia 28 de março, a cerimônia de lançamento da joint venture Gerdau Summit em Pindamonhangaba (SP), com investimentos previstos de R$ 280 milhões. O novo empreendimento terá capacidade instalada anual de 50 mil toneladas por ano, voltadas para atender o setor de energia eólica e as indústrias de açúcar e álcool, óleo e gás, assim como o segmento de mineração. A produção de peças para o setor eólico está prevista para começar no início de 2018. No entanto, já estão sendo produzidas em Pindamonhangaba peças forjadas para o setor de açúcar e álcool e cilindros de laminação para a indústria do aço e do alumínio.

A Gerdau detém 59% de participação na empresa e está realizando o aporte, principalmente, por meio dos ativos já existentes para produção de cilindros. Já a participação da Sumitomo é de 39% e da JSW de 2%.

A Sumitomo Corporation e a The Japan Steel Works (JSW) são empresas com vasto conhecimento do mercado mundial de energia eólica e domínio tecnológico do processo produtivo de componentes para o setor. A união da expertise das duas companhias japonesas ao potencial industrial e capacidade de inovação da Gerdau permitirá a produção brasileira de peças para abastecer a construção de novos parques eólicos no País, oferecendo aos clientes produtos de elevada qualidade e competitividade em custos.

Com o início da operação da joint venture, a Empresa espera crescer, até 2020, cerca de 70% a produção de peças forjadas para o setor eólico, peças fundidas e forjadas para outros segmentos, e cilindros de laminação. Para atender essa demanda, a Gerdau Summit deve gerar aproximadamente 100 novos postos de trabalho diretos em Pindamonhangaba.

A aliança entre Gerdau, Sumitomo e JSW permitirá crescermos juntos, compartilhar bons resultados e contribuir para o desenvolvimento de um setor que gera energia limpa e sustentável”, afirma Guilherme G. Johannpeter, Vice Presidente Executivo de Aços Especiais e Aços Longos América do Sul da Gerdau. Segundo Takeshi Murata, diretor executivo da Sumitomo Corporation, “a nova empresa contribuirá para atender as crescentes necessidades em infraestrutura no Brasil e em outros mercados do mundo nos próximos anos, particularmente nos países latino-americanos”. Para Takashi Shibata, Diretor Executivo da The Japan Steel Works, “a Gerdau Summit reúne pontos fortes das três empresas envolvidas e acredito que se tornará uma empresa líder em forjados e fundições na América Latina e também em todo o mundo”.

As perspectivas para o setor eólico no Brasil são promissoras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, o país possui cerca de 430 parques eólicos e, até 2020, deverão ser construídos mais 330 parques. A capacidade eólica instalada atual no País responde por 7% (10,74 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2020, deverá alcançar 11% de participação (18,7 GW).

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