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Disputa na Liga: Adjalma contesta eleição, diz que vai assumir a entidade, mas presidente em exercício diz que ele renunciou ao cargo

Paulo Teixeira/Arquivo

Mais um novo capítulo envolvendo a Liga de Desportos de Conselheiro (LDCL) uma das mais tradicionais de Minas, com 76 anos de fundação. A disputa pelo comando evidencia o tamanho da crise que envolve futebol amador em Lafaiete e região.

Um dia o presidente em exercício da entidade, Paulo Teixeira, no comando desde abril do ano passado, marcar eleição para o próximo dia 19, o ex presidente, Adjalma Rodrigues enviou nota a redação do CORREIO DE MINAS na qual critica e contesta os atos de seu substituto.  A convocação

Adjalma Rodrigues/Reprodução

das eleições, somente para o cargo de presidente, atenderia a renúncia de presidente já que o vice presidente poderia atuar somente nas faltas e impedimento do titular.

Adjalma alega que seu afastamento não é um ato reconhecido pela Federação Mineira de Futebol e que não há qualquer documento em cartório de sua saída do cargo. “A diretoria foi eleita no ano passado e está registrada em cartório. Isso que tem autenticidade”, afirmou.

Ele comunicou que está voltando a presidente da LDCL reassumindo o cargo atendendo aos pedidos dos clubes filiados. “A eleição convocada não tem validade jurídica. A Liga está sem atividade há mais de um ano e há anos que a entidade não recebe uma subvenção. Informo ainda que se encontra registrada em cartório a diretoria eleita e que não existe nada oficial e legal na minha suposta renúncia via redes sociais. Portanto este edital de convocação para eleição e posse do presidente é totalmente irregular. Já existe uma chapa eleita e registrada e  solicito as chaves da liga para finalizar prestações de contas, plano de trabalho, e documentações para celebrar convênio com poder publico” assinalou Djalma.

Segundo ele, a solicitação de entrega das chaves do prédio da liga já foi feita pessoalmente ao presidente em exercício que estaria recusando a devolução.

Em contato com nossa reportagem Paulo Teixeira respondeu que ele está agindo dentro da lei e no exercício regular de um direito e que vai deixar a presidência em exercício após a eleição. “Até que surja prova em contrário o que está a prevalecer é a renúncia que foi comunicada a Liga e levada a apreciação da assembleia geral”, assinalou.  Ainda assim Paulo levará a apreciação da assembleia de 19 de maio a nova versão apresentada por Adjalma.

 

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