Nos últimos dias a Receita Federal foi alvo da aplicação de golpes. Isso porque, o nome da autarquia está sendo utilizado por golpistas que alegam a necessidade de um pagamento em espécie referente à uma taxa para a liberação de produtos receptados pela Alfândega.
O golpe está sendo aplicado através das redes sociais e já atingiu milhares de vítimas. Portanto, a Receita Federal destaca a importância de se atentar quanto a situações equivalentes. PUBLICIDADE
Conforme apurado, ao entrar em contato com a vítima escolhida, o estelionatário inicia uma conversa extremamente amigável, informando que reside em outro país, além de ter uma boa estabilidade financeira.
Entretanto, na sequência comenta sobre a compra de um produto que seria presente para um amigo ou parte da mudança para o país, ficou retido na Alfândega.
Assim, prevendo o roubo, pede um ajuda através de depósitos ou transferências, com a desculpa de liberar o pacote.
Na oportunidade, o golpista utiliza falsos nomes e dados da Receita Federal na tentativa de comprovar a situação por meio da mensagem e garantir o roubo.
Ao tomar ciência da situação, a entidade divulgou algumas recomendações e esclarecimentos na tentativa de ajudar evitar que mais vítimas sejam feitas.
- A Receita Federal não tem o hábito de ligar ou mandar mensagens cobrando pagamentos para liberar mercadorias, muito menos pelas redes sociais;
- O pagamento de tributos federais sempre é feito por meio do DARF, ou seja, através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais. Nunca há a solicitação de depósito ou transferência em conta. Sendo assim, a solicitação de um pagamento nessa modalidade já é uma atividade suspeita;
- Caso exista alguma encomenda por via postal, os Correios são os únicos responsáveis pelos procedimentos;
- Caso a encomenda venha por Remessa Expressa (Courrier), deve ser por meio de uma das empresas habilitadas pela Receita;
Se você for ou conhecer alguém que tenha sido vítima deste golpe, basta se dirigir à Delegacia de Polícia Civil Especializada e formalizar uma denúncia.
Além disso, é importante ressaltar que, as empresas autorizadas a realizarem entregas de encomendas via Remessa Expressa, podem ser visualizadas através do Portal da Receita Federal.
Portanto, observa-se que há alternativas para preservar a segurança e evitar que se caia no golpe.
Por Laura Alvarenga (Jornal Contábil)