A atividade delivery, a que mais cresceu na pandemia, está paralisada hoje (31). Um ato acontece agora em frente à Prefeitura de Lafaiete, envolvendo trabalhadores do setor e empresários, como reação a operação promovida ontem (29) à noite em frente ao antigo fórum quando dezenas de motos foram apreendidos já que elas não tinham placa vermelha, conforme a legislação.
Os participantes do ato pedem mais prazo para que os trabalhadores possam se adequar à lei, porém antes do dia 7 de janeiro não tempo hábil para deixar os veículos legalizados. Isso porque depende da liberação da prefeitura, vistoria e curso.
O pior é que o momento de festas de fim de ano é o que mais o setor fatura principalmente o setor de alimentos, bares, lanchonetes e restaurante, inviabilizando o comércio.
“O que a gente deseja é sensibilidade das autoridades para que possamos nos adequar a legislação sem prejuízos para pais de mães de família e para os comerciantes que dependem diretamente deles para sobreviver e empreender”, afirmou um dono e restaurante, que preferiu não se identificar.
Para ele, há uma retaliação por parte da PM. “Porque somente agora estão exigindo a cumprimento legislação, justamente após o vídeo divulgado na semana passada?”, questionou.
Segundo o motoboy está havendo discriminação. “Nossa classe não pode pagar por infratores. Somos trabalhadores”, assinalou.
O grupo pretende formar uma comissão para conversar com o Prefeito Mário Marcus (DEM).
Será realizada hoje uma reunião interna no batalhão para definir as ações sobre esse assunto. No encerramento será divulgada uma nota.
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