O Presidente da Câmara de Lafaiete, o Vereador João Paulo Pé Quente (DEM), defensor intransigente do comércio, usou a Tribuna da sessão da Câmara na noite de ontem (12), para pedir a saída do município do Programa Minas Consciente. “Quem conhece a realidade de nossa cidade somos nós e no Governador ou o secretário de saúde”, pontuou.
“O que adianta fechar o comércio se as filas da Caixa estão entupidas de pessoas. Temos que fechar os bancos antes e não nossas lojas. É muito cômodo atribuir culpa aos pequenos comerciantes e isentar os grandes. O que mais aumenta o contágio, a Vale ou a Melo Viana?”, questionou. “São festinhas, farras que acontecem aos finais de semanas os principais focos de transmissão. No final do ano, os sítios estavam lotados em Lafaiete e região”, afirmou, cintando também inúmeras excursões e bate-volta para Rio de Janeiro.
O Pastor Angelino (PP) argumentou que a Lafaiete depende 100% do comércio e não seria o setor responsável pela transmissão do vírus. “Devemos ampliar a fiscalização e não fechar o comércio”, defendeu.