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Moradores às margens da MG 129 relatam os riscos de novos acidentes e cobram trevo

Na tarde da última quarta-feira (10) um trágico acidente na MG 129, perto do Bairro Rancho Novo, em Lafaiete, tirou a vida de Rosa Fontes, de 62 anos. Ela era natural de Ouro Branco e faleceu no local do sinistro.
Este não foi o primeiro acidente no trecho da rodovia. Ainda duas pessoas morreram entre os trevos do Rancho Novo e Alto da Varinha. As comunidades estão assustadas com ao índice de acidentes no local.
Nossa reportagem esteve no local esta semana a convite de moradores que relataram o drama e o medo. “Só quem mora aqui sabe da riscos que todos nós corremos”, disse.


Os moradores reclamam do abandono, falta de sinalização e cobram instalação de radar e redutores de velocidade. “Em breve vamos assistir novas tragédias”.
Mas o maior impacto no trecho de menos de 2 km é oriundo dos caminhões que trafegam até o aterro sanitário do ECOTRES, onde descarregam lixo de Lafaiete, Ouro Branco, Congonhas, Barbacena e outras cidades.
Nossa reportagem presenciou o risco que as carretas e caminhões provocam, quando algumas entram pela contra-mão para acionar a estrada que leva ao aterro.
Quando retornam, eles adentram a rodovia diretamente sem qualquer parada. “Aqui o risco de acidentes é grande demais principalmente das carretas de Barbacena que não respeitam a trânsito”, reclamaram os moradores.
Diante do alto grau de possibilidade de acidentes, os moradores cobram um trevo no local. Eles contam que também muitos motoristas, para fugir do trânsito de Lafaiete, entram na estrada do Alto Varginha para chegar até o Almeidas. “Aqui o trânsito é intenso”, disse uma moradora.

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