Uma mobilização, iniciada ontem (22), ganhou força entre os caminhoneiros e empresas atingindo o transporte de minério das principais empresas do setor e siderúrgica, entre elas, Vallourec, Gerdau, Vale, CSN, etc.
O movimento pacífico atinge outras regiões mineradoras do Estado, como Sete Lagoas, Igarapé, Itatiaiuçu e Caeté.
Na região, no Pires e em Joaquim Murtinho, ambos em Congonhas, há focos de protestos sem contudo restrição ao trânsito.
Os sucessivos aumentos no preço do diesel achataram os ganhos de frentes e a discussão sobre um aumento é a principal reinvindicação da categoria.
“A gente trabalha com caminhão caçamba carregando os minérios, só que com essas altas no óleo diesel, no pneu, na manutenção do caminhão, chegamos a um ponto que não estamos dando mais conta de rodar. Existem fretes em que o valor do óleo diesel é superior a 60% do valor do frete que a gente pega. O que estamos reivindicando é a alta do frete, simplesmente isso”, disse uma liderança do movimento ouvidas por nossa reportagem.
Os trabalhadores acampam em frente a mineradoras e recebem solidariedade dos colegas.
Lideranças do movimento já preparam uma pauta para discutir com as empresas e a categoria não pretende arrefecer o movimento. A principal proposta é o reajuste do frete conforme o aumento do diesel.
A Polícia Rodoviária Federal afirma que não há registros de paralisação de caminhoneiros nas rodovias.
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