Na tarde desta quarta-feira (24), um homem de 72 anos morador do bairro Santa Tereza em Barbacena relatou a Polícia Militar (PM) que recebeu a ligação de uma mulher se passando por funcionária de um banco e questionando uma compra feita no cartão do senhor.
A vítima disse que ele não havia realizado e a suposta funcionária começou a pedir informações como nome completo, códigos, nome que estava impresso e o código de segurança localizado na parte de trás do cartão. A suspeita disse que uma pessoa do sexo masculino iria até a casa do senhor buscar o cartão e solicitou que ele o cortasse ao meio, de modo que ficasse visível o nome e não danificasse o chip.
O suposto funcionário do banco chegou em uma motocicleta e pegou o cartão, enquanto o condutor da moto esperou mais afastado. Ele vestia uma camisa preta, tinha os cabelos escuros e lisos e aparentava ter 40 anos. Durante a ligação telefônica, a mulher questionou sobre os dados do cartão da esposa da vítima de 68 anos, tendo a mesma repassado os dados e senhas.
No cartão do homem foram feitas duas compras. Já a mulher não soube informar se foram realizadas no seu. O casal foi orientado a bloquear os cartões, sendo feito o registro do fato.
A Polícia Militar (PM) orienta a população para não repassar dados por telefone. Caso receba ligações desse tipo, é recomendado que a agência bancária seja procurada e a conversa seja realizada pessoalmente com o gerente. Em caso de dificuldade para se locomover, peça o auxílio de um familiar.
Caso a pessoa do telefone diga que, em função da pandemia da COVID-19 os bancos, para evitar a contaminação de idosos, estão com funcionários disponíveis para buscar os cartões em casa, não acredite. Esse tipo de situação não ocorre.
Os cartões jamais devem ser entregados a alguém desconhecido mesmo que você acredite que ele esteja cancelado (ou cortado). A PM reforça que nem o banco e nem a Polícia precisa do cartão para a realização da investigação.
(Folha de Barbacena)