Mais de 12 anos depois, quando da visita do ex-governador Aécio Neves (PSDB) para inauguração de obra ambiental, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) gera transtornos aos moradores ao entorno do bairro Satélite, em Lafaiete.
Ela produz gases que infestam a região da Barreira ainda é hoje a obra é controversa e criticada desde sua operação.
Ainda na visita Aécio Neves anunciou mais R$ 5,2 milhões em novos investimentos para a construção de um novo Pronto Socorro, obra inconclusa e cercada de denúncia.
Repercussão
Gerou polêmica o requerimento do Vereador Giuseppe Laporte (MDB), cobrando explicações da Gerência da COPASA sobre o cumprimento do acordo celebrado entre a empresa, Ministério Público e o Município de Conselheiro Lafaiete, relativo à solução dos problemas dos gases produzidos pela ETE Bananeiras “São muitos moradores reclamando de maneira incessante a continuidade do odor e que as obras de revitalização não foram realizadas a contento”, apontou.
João paulo Pé Quente (DEM) defendeu que somente desmanchado a obra o problema se resolverá de vez. “Uma obra eleitoreira, mal planejada. Somente se construírem uma nova ETE o problema será solucionado”, pontuou.
“Esse é o cartão de visita de Lafaiete. Foi o “presente de grego” que o ex-governador Aécio Neves deixou de herança para nossa cidade. O problema que não se resolve”, alfinetou Vado Silva (DC).
Fernando Bandeira (DEM) enumerou diversas obras paralisadas e ainda sem uma conclusão definida. “Após a construção da ETE, a Copasa prometeu por fim ao problema com uma cortina verde mas ficou na promessa. É um sofrimento terrível para os moradores com este mau cheiro. Suas casas desvalorizaram. Além da ETE, temos o Hospital Regional, o Estádio Municipal que aguardam uma solução”, afirmou.
Pastor Angelino (PP) e André Menezes criticam a demora em por um fim ao martírio por que passam os moradores.