Desde a implementação do voto eletrônico no sistema eleitoral brasileiro, nenhum caso de fraude foi notificado. Apesar disso, os meios políticos acompanharam o ressurgimento de propostas para que o voto impresso seja novamente utilizado nas eleições brasileiras. A mais recente está no Congresso Nacional e indica que, além do voto eletrônico, também haja a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração. A mudança seria colocada para fins de auditoria sobre os votos.
Historicamente, a questão do voto impresso já foi discutida no Judiciário e até no Executivo. Em 2015, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal “reconheceu que a impressão do voto após o depósito na urna eletrônica seria inconstitucional, principalmente porque violaria o caráter sigiloso e secreto do voto, que é indispensável no convívio democrático para evitar qualquer tipo de controle e constrangimento que se faça sobre o eleitor”.
O principal argumento da nova proposta em tramitação no Congresso é o de que a impressão do rastro de papel, isto é, a materialização do voto eletrônico, possibilita que votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente.
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu que as eleições de 2022 tenham o voto impresso como forma adicional de auditar o pleito. No ano que vem, Bolsonaro deve concorrer à reeleição.
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