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Donos de material de construção cobram justiça e prisão de autores de incêndio criminoso; “perdemos tudo”, relatam

Era madrugada de uma quinta feira, no dia 24 de junho, quando por volta de 2:40 horas, as equipes de bombeiros de Conselheiro Lafaiete compareceram a um estabelecimento à Rua Duque de Caxias no bairro Manoel de Paula.

Um incêndio propagou com tal velocidade consumindo tudo o que havia de um depósito de materiais de construção.

Os ladrões entraram pelos fundos e com uma escada chegaram ao cômodo onde havia com grande quantidade de materiais inflamáveis fazendo com que as chamas se tornassem altas e destruísse grande parte dos objetos e materiais do local sendo que houve dano ao engradamento do telhado que veio a desabar e de algumas paredes, o que causou o surgimento de trincas e rachaduras.

O que intriga e angustia os 3 irmãos proprietários (Maurício José e Marlene Conceição e Mário dos Anjos) é que todas as hipóteses deduzem que o incêndio foi criminoso.
E este não foi o primeiro que ocorreu no Depósito São Judas Tadeu. Na noite de 6 de dezembro de 20006, um incêndio consumiu dois caminhões e grande parte de material que ficava no depósito.

““Perdemos tudo e não sobrou nada. São mais de 30 anos de luta”, relatou um dos donos, Mário Henriques dos Anjos, de 57 anos.

Do que restou do último incêndio, eles ainda comercializam com seus clientes.
O desgosto e frustração tomam os irmãos, mas mesmo abatidos mantém a força e a determinação para superar o baque.

Eles contam que os dois incêndios foram criminosos. No primeiro, a Polícia Civil não conseguiu levantar os suspeitos, porém agora as investigações estão sendo municiadas com provas robustas para chegar aos autores. “Temos todas as convicções de crime no incêndio em nosso material de construção. O que a gente deseja é a Justiça e a prisão dos autores. Confiamos no trabalho da Polícia Civil”, avaliou Maurício José.

“Estamos abatidos com essa situação que nos envolve. Oito meses após o incêndio de 2006, nossa mãe morreu de desgosto. Agora acreditamos nas investigações e na Justiça para restabelecer a verdade e punir os culpados”, comentou Mário Henriques dos Anjos.

Os donos do material contrataram um advogado para acompanhar de perto os desdobramentos do inquérito policial. “O que sobrou foi uma um ramo das festividades na semana santa ficou sem queimar mantendo verde e uma cruz. Acreditamos em Deus”, finalizaram os irmãos.

Abatidos, eles não sabem calcular a dimensão dos prejuízos.

https://youtu.be/BcvPoAg8TMU

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