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Retorno gradual: aprovação não significa retorno imediato na UFSJ

O Conselho Universitário (Consu) aprovou nesta segunda-feira, 19, o Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais na UFSJ, conforme versão apresentada pelo relator, professor Alberto Tibaji (Delac), a partir do trabalho detalhado da comissão específica nomeada para esse fim.  

A aprovação não significa o retorno imediato da comunidade universitária. O plano de retorno é gradual e se destina, neste momento, a membros da comunidade envolvidos diretamente na execução de atividades práticas de ensino, como aulas em laboratórios, de  pesquisa e de extensão, as quais  são inadaptáveis ao ensino remoto de graduação e pós. Aulas teóricas e atividades administrativas continuam na modalidade remota. O plano da UFSJ segue as determinações do Programa Minas Consciente, bem como as normas de protocolo de biossegurança estabelecidos pelo Ministério da Educação, Secretaria Estadual de Educação e Comitê Gestor da Covid-19 da UFSJ.

Onda amarela

O plano da UFSJ prevê também que o retorno das atividades só poderá ocorrer após a autorização das respectivas Coordenadorias de cursos e da Prefeitura de Campus. e acontecerá após análise do “cenário sanitário” do município, dos espaços a serem utilizados, da natureza das atividades realizadas e do recurso disponível pela UFSJ. Na onda amarela, o pré-requisito para a volta será permanecer nessa classificação há mais de 14 dias. A prioridade será para atividades de pesquisa e dos cursos de graduação da área de Saúde, até o limite de 25% de servidores, colaboradores e alunos da UFSJ. No Programa Minas Consciente, na onda amarela ocorre a abertura de todos os estabelecimentos comerciais, mudam as restrições e,  por isso, este período é etapa anterior da volta à normalidade.

O plano  de retorno também detalha as atividades iniciais prévias ao retorno presencial, que são, nesta ordem: organização do espaço físico; aquisição e fornecimento de insumos e equipamentos, levantamento e disponibilização de recursos humanos, treinamento e capacitação da comunidade acadêmica e, por fim, atividades de limpeza e desinfecção, envolvendo as prefeituras de campi e servidores terceirizados.

Construção coletiva

“Esse foi um documento escrito de forma coletiva durante 90 dias”, destaca o relator do plano aprovado pelo Consu. “A Comissão que elaborou o documento era muito abrangente. Tinha representantes dos Conselhos da UFSJ, do Comitê de Enfrentamento à covid, entidades de classe, movimento estudantil e uma representante da comunidade local”, enumera, ressaltando que, depois de escrito, o documento ainda ficou disponível na internet para conhecimento e contribuições da comunidade. Alberto Tibaji entende que o plano representa “um momento da instituição que vislumbra a possibilidade de um retorno gradual com acompanhamento desse processo.”

Ele explica o porquê de a prioridade para os cursos da área de Saúde, principalmente o de Medicina, no qual as aulas não estão sendo realizadas, pois não há outra forma de acontecerem sem ser na modalidade presencial, mas seguindo regras. “É um grupo prioritário sim, mas que precisa respeitar, por exemplo, o percentual de apenas 25% da comunidade no momento das atividades presenciais”. Segundo o relator, num segundo momento, o plano prevê a possibilidade de retorno presencial a outras áreas. Tibaji sugeriu ao Conselho Universitário que, em dezembro próximo,  o mesmo se reúna para rever e avaliar a implementação do plano de retorno gradual.

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