28 de março de 2024 15:18

Ajudai-me a respeitar a todos e a dirigir com prudência

FOTO: Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, festa de 2015
FOTO: Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, festa de 2015

Diariamente milhares de pessoas passam pelas estradas brasileiras a trabalho, lazer ou por qualquer outro motivo. Além de bagagens e histórias para contar, muitos carregam medalhinhas de proteção. Dentre elas, uma em especial, a de São Cristóvão, o que, para aqueles que acreditam, é uma forma de pedir segurança durante a jornada.

Para a Igreja Católica, o dia 25 de julho é dedicado a São Cristóvão.  Segundo a tradição, cansado de servir aos caprichos de um rei, esse homem, hoje considerado mártir e santo, foi procurar o maior e mais poderoso de todos, para servir somente a este. Decidiu, então, colocar-se a serviço de Satanás, pois não havia quem não se curvasse de medo ao ouvir seu nome. Notou, porém, que toda vez que seu “chefe” tinha de passar diante da cruz, mudava de caminho, evitando o encontro com o símbolo de Jesus. Abandonou o anjo do mal e passou, a partir daí, a procurar o Senhor para a ele se dedicar.

Assim, permanecia, durante o dia e a noite, às margens de um rio que não possuía pontes. Como várias pessoas se afogavam ao tentar atravessá-lo, passou a transportá-las de uma margem a outra. Certa vez, fez o mesmo caminho carregando em seus braços uma criança. Contudo, à medida que seguia adiante, o menino ficava cada vez mais pesado, tornando o trajeto mais difícil. Ao chegar do outro lado do rio, a criança revelou ser Jesus Cristo e o convidou a ser seu apóstolo. Desde então, o homem ganhou o nome de Cristóvão, que significa “carregador de Cristo” e começou a  peregrinar, pregando a Sua palavra.

Nos dias atuais, porém, uma coisa é verdade, se pudêssemos conversar com o Santo, certamente ele iria contar seu desapontamento com os motoristas brasileiros: motociclistas trafegando sem o uso de capacete e “costurando” no trânsito; motoristas em alta velocidade e caminhoneiros se achando os reis da estrada. E todos infringindo diversas leis, colocando a vida de centenas de pessoas inocentes em risco.

Se nem as autoridades têm total capacidade para controlar esse caos, que enche os noticiários todos os dias, pobre São Cristóvão, de nada vai adiantar sua imagem no painel do carro e nem sua oração a cada início de viagem.
TEXTO/VAN: Amanda Rodrigues Fonte:http://www.vanufsj.jor.br/?p=4909

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