25 de abril de 2024 10:29

Andradinha vai julgar o destino do presidente mais impopular da história do Brasil

Em seu 10º mandato, o deputado federal Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) será o relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) no colegiado. Ele foi escolhido ontem, dia 28, pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

Andradinha terá missão ímpar na história de escândalos recentes de corrupção no Brasil, pois estará em suas mãos o prosseguimento ou não da denúncia encaminhada ao Congresso pela Procuradoria Geral da República na qual acusa o presidente Temer de é acusado de integrar uma organização criminosa e de obstrução à Justiça. Também são alvo da denúncia por organização criminosa os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

Na primeira denúncia contra Temer, Andrada votou pelo arquivamento. “É totalmente diferente do segundo. As teses da acusação agora são bem diversas das da primeira hipótese. No primeiro processo, o presidente sozinho foi objeto dos debates. Agora, não. Nesse segundo processo, não só o presidente como dois ministros de Estado estarão envolvidos no assunto”.

Impopularidade

O Ibope divulgou nesta quinta-feira (28) uma nova pesquisa sobre o governo do presidente Michel Temer, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI.  Segundo a pesquisa, a popularidade de Temer manteve a trajetória de queda e atingiu o índice mais baixo de avaliação de um presidente, desde que o Ibope começou a fazer esse tipo de pesquisa, em março de 1986.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Apenas 3% consideram o governo Temer ótimo. 77% consideram o governo ruim ou péssimo.

O Ibope também divulgou o índice de confiança no presidente Michel Temer que está na casa de apenas 2% da população.

Em Lafaiete

Andradinha foi o 3º candidato a deputado federal mais votado em Lafaiete com 4.457 votos atrás apenas de Zezé do Salão (PMN) e Padre João (PT).

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