28 de março de 2024 10:16

Benito assegura que seu programa está dentro da receita municipal, se defende de acusações e sinaliza com construção de viaduto

Júlio e Benito 2016
A dupla Benito e Barros/Foto:Divulgação

Em nossa 2ª entrevista com os candidatos a prefeito de Lafaiete, hoje publicamos as respostas de Benito Laporte (PROS). Com 4 mandatos de vereador, ele apontou a participação popular como “carro chefe” de seu programa de governo. Benito criticou seus adversários e defendeu sua inocência em um caso que veio à tona nesta eleição quando teria sido preso em Foz do Iguaçu. “Isso aconteceu em 2013 e foi trazido agora pelos nossos adversários com o objetivo de denegrir a minha imagem” pontuou. “Destacamos a construção de um viaduto, que liga a rua Dias de Souza, na Cachoeira e bairro de Lourdes, à BR-040, completando, assim, três viadutos sobre a linha férrea e permitindo uma melhora no fluxo do Centro, diretamente a 040, tanto para o Rio de Janeiro, quanto para Belo Horizonte”, enumerou entre suas prioridades.

Cabe lembrar que as respostas foram enviadas no domingo à noite, dia 11. No dia anterior a Justiça Eleitoral havia confirmado em primeira instância a impugnação de seu vice, Júlio Barros (PT).

CORREIO O que distingue sua candidatura das demais? Apontem-nos as diferenças com seus adversários?

Benito Tradição, experiência, ousadia e coragem. Tenho um berço político muito forte. Meu pai foi vereador por 40 anos e também eu tenho quatro mandatos na Câmara Municipal, sendo três vezes presidente da Câmara. 

CORREIOO que motiva sua candidatura?

Benito Já fiz as minhas contribuições junto ao Legislativo Municipal, aprendi, ganhei muita experiência e agora me sinto em condições de ocupar um cargo no executivo. Minha candidatura é motivada pelo idealismo, sou uma pessoa interessada no coletivo, na mudança e transformação da sociedade.

CORREIO –  Todos nós sabemos da tarefa espinhosa do cargo e das limitações financeiras de Lafaiete. O que fará de diferente já que hoje o orçamento precário que não permite investimentos. O que fará para vencer este dilema? Como aumentar a capacidade de investimentos e recursos?

Benito – Em certa parte, eu discordo que Lafaiete é carente de recursos, porque é uma cidade polo do Alto Paraopeba e a que mais cresce, mais avança. Se existe orçamento, é possível praticar o programa de governo que propomos. Posso atrair recursos dos governos estadual e federal, como aconteceu no governo dr. Júlio, por exemplo, com a obra da extensão da Marechal Floriano.

CORREIO –  Recentemente a imprensa local levantou uma denúncia de sua prisão em uma cidade do Paraná. Isso não estaria na contra mão hoje quanto tanto de fala em ética? Quais esclarecimentos o senhor daria a população sobre este imbróglio?

Benito – Qualquer situação que envolve a Justiça e seja de conhecimento público, passa a ser uma questão ética. Isso aconteceu em 2013 e foi trazido agora pelos nossos adversários com o objetivo de denegrir a minha imagem. Ético é se fazer justiça. Por isso, existe o boletim de ocorrência e o processo para que a gente possa apresentar a defesa.

CORREIO – O seu candidato a vice também está envolvido em uma possível impugnação.  A coligação já teria um plano B em uma hipótese da saída de Júlio?

Benito –O dr. Júlio já conseguiu uma liminar, suspendendo a impugnação. Temos advogados competentes e a convicção de que o registro da candidatura será deferido. Enquanto isso, a campanha continua normalmente.

CORREIO –  Quais critérios o senhor vai usar para a escolha de seu secretariado? Todos os cargos comissionados serão preenchidos?

Benito – Não fiz compromisso com ninguém. À medida em que for proclamada a nossa vitoria, nos reuniremos com os partidos pertencentes à coligação para avaliarmos os melhores nomes, que associem os critérios políticos e técnicos. Essas pessoas terão a devida competência para assumir os cargos nomeados.

CORREIO – Em linhas gerais quais suas prioridades de seu governo?

Benito – Saúde: carece de altíssimos investimentos, como, por exemplo, a criação do centro de especialidades, plantões nos centros regionais. Infraestrutura: verificar situações de gargalos e congestionamentos no transito, para melhorar a situação das vias públicas, a sinalização, limpeza, conservação e asfaltamento das ruas. Meio ambiente: acabar com o mau cheiro dos córregos, em bairros, como Rochedo, Gigante, Cachoeira e no próprio Bananeiras, com a ampliação das vias sanitárias, pistas de caminhada, iluminação adequada e arborização. Emprego e renda: otimizar o Sine com um cadastro mais eficiente, fazer visitas nas grandes empresas para absorver a mão-de-obra de Lafaiete e efetivar parcerias com cursos técnicos para capacitar os jovens. Educação: ampliação do número de vagas e construção de novas creches, programa de inclusão digital, universalização do uso da internet, programas de educação popular e reabertura da Escola Técnica Agrícola, no Almeidas.

CORREIO –  Nos últimos 10 nos a região vive um boom econômico e alcunharam  Lafaiete como de “ cidade dormitório”. O que faria para atrair investimentos e gerar renda? Como impulsionar o comércio local cuja vocação de Lafaiete é comercial?

Benito – A palavra “dormitório” se refere às grandes empresas mineradoras, que têm a mão-de-obra ativa na região de Jeceaba, Congonhas e Ouro Branco e cujas residências localizam-se em Lafaiete. Por outro lado, tem a vantagem do grande crescimento do mercado imobiliário. Lafaiete é a cidade da região, que mais cresceu em loteamentos e construção civil.

Lafaiete também cresceu muito com o ensino universitário. São mais de 50 cursos superiores, atraindo estudantes da região. Com isso você tem empregos para motoristas, professores. É a chamada “indústria do serviço”. O município recebeu ainda o investimento de lojas de portes nacional, como Casas Bahia, Ricardo Eletro e Magazine Luiza; triplicou o número de restaurantes e franquias. Isso atrai muito o consumidor, que vem das outras cidades. Lafaiete tem o grande beneficio de um comércio vigoroso, tanto que vislumbra a vinda de um shopping.

CORREIO Nas eleições passadas Lafaiete conseguiu eleger um deputado estadual após mais de 8 anos sem representação direta na ALMG. Hoje vemos um entrevero entre o prefeito e Glaycon Franco. Como será sua relação com o deputado?

Benito – Será uma relação institucional das mais promissoras e mais produtivas. Uma oportunidade única de trabalharmos em consonância, somando com Glaycon Franco. O prefeito e o deputado devem ter ações conjuntas para que as emendas parlamentares sejam aplicadas em prol dos projetos que a comunidade precisa. Então, a nossa relação, que já no período pré-eleitoral, foi das melhores, continua sendo muito amistosa e saudável nesta fase eleitoral. Glaycon Franco fará parte do nosso governo. Vamos trabalhar juntos!

CORREIO – Considerações finais.

Benito – Esperamos que o eleitor faça a opção pelo número 90, na coligação “Juntos Por Lafaiete”. Entendemos que nossa coligação oferece as melhores alternativas, o melhor programa de governo e os melhores candidatos, mais preparados para os desafios que nos aguardam. Lafaiete precisa de duas pessoas experientes, com bagagem política, capazes de entender o momento que estamos vivendo. Eu e dr. Júlio estamos “Juntos Por Lafaiete”.

 

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