Pressão política: alerta sobre risco de barragem da CSN afasta capitão de Bombeiros de Lafaiete

Mais um capítulo envolvendo a barragem da CSN. Um dia após declarar risco em barragem em Congonhas, o Capitão Ronaldo Rosa de Lima, comandante, há 8 anos, da 2ª Companhia dos Corpo de Bombeiros foi transferido para Barbacena. O ato foi publicado ontem, dia 10, assinado pelo Coronel Cláudio Roberto de Sousa. Em seu lugar assume o Capitão Rodrigo Paiva Castro que chefiava a unidade em Barbacena.

Na sexta feira, o Jornal Estado de Minas, publicou uma matéria de uma pagina em que o Capitão Ronaldo confirmava sua preocupação com a estabilidade da estrutura da barragem e com a segurança de moradores que vivem abaixo da barragem de rejeitos da CSN, considerada “propensa a rompimento”.

Segundo apurou nossa reportagem, matéria teria descontextualizou sua declaração gerando atrito e insatisfação, alarmando moradores

A declaração de Ronaldo desagradou o Comando dos Bombeiros. As informações colhidas são de que houve pressão na remoção do Capitão, já que a declaração teria sido precipitada e causado certo desconforto para a CSN, prefeitura e até mesmo insatisfação para o comando dos Bombeiros.

“Esse rodízio é normal, natural e corriqueiro”, sustenta O Coronel Cláudio. O oficial, porém, nega que a decisão tenha relação com comentários do capitão Ronaldo de Lima sobre a Barragem Casa de Pedra. “Não tem nenhuma relação. E, inclusive, quem fala sobre esse assunto é o grupo especial formado dentro do governo para isso”, afirmou ao EM, mas a remoção, coincidentemente, acontece um dia pós a declaração de Ronaldo. Ele teria sido vítima de interpretação de sua opinião.

Ofício de remoção do Coincidência: Capitão Ronaldo um said após sua declaração a jornal da Capital Mineira

Há mais de 3 meses, Congonhas vive a polêmica em torno da barragem e um pedido de alteamento de 933 metros para 944 metros. O site CORREIO DE MINAS antecipou com exclusividade a solicitação da siderúrgica em matéria postada em 4 de agosto de 2017. A CSN, em nota enviada a nossa redação, tratava o assunto como “descomissionamento da barragem,que fará com que seja drenada, seca e revegetada, reconstruindo-se a paisagem natural do local.  Em 2012, o prefeito Zelinho (PSDB), já havia negado o pedido a CSN. Ao longo do ano o assunto ganhou importância nacional, revelando posições técnicas conflitantes, tanto do DNPM e o Ministério Público.

Plano

Após a cobranças, a CSN está implantando o Plano de Contingência com a instalação de sirines e treinamento em caso de possibilidade de evacuação dos moradores adjacentes a barragem. Dois equipamentos estão instalados e três em fase de instalação, assim como 400 placas de orientação e sinalização. As sirenes, segundo a mineradora, serão ligadas e os testes serão feitos assim que a população for devidamente informada sobre a ação, processo que está em andamento.

A instalação dos equipamentos, de acordo com a CSN, está prevista para ser concluída até 15 de dezembro e os testes serão iniciados no dia 26, como parte da série de treinamentos que ocorrerão com a população. O plano faz parte de um acordo com o Ministério Público.

A Defesa Civil de Congonhas vai implantar um aplicativo de alerta em caso necessidade de evacuação ou risco.

 

Mais uma conquista: centro de reabilitação vai diminuir fila no atendimento fisioterápico dos laminenses

Preocupada em melhorar o atendimento dos pacientes a administração municipal de Lamim instalou o Centro de Reabilitação no subsolo da UBS, ao lado do hospital. No local foram instalados setores de Fisioterapia e Fonoaudiologia, ampliando o atendimento e oferecendo mais bem estar aos pacientes e aos profissionais que trabalham neste setor.

Novo espaço vai trazer conforto aos pacientes da fisioterapia/Reprodução

Foram adquiridos vários equipamentos, macas e acessórios para otimizar o serviço prestado priorizando sempre a qualidade do serviço.O município mantém dois fisioterapeutas para atendimento individualizado e, ainda, conta com a participação do fisioterapeuta do NASF em atendimentos, orientações, visitas domiciliares e realização de atividades com grupos especiais.O transporte dos pacientes, com dificuldade de locomoção, acontece com excelência, pontualidade e respeito para com aqueles que aguardam em suas casas.

Com a aquisição de novos equipamentos a Administração Municipal espera diminuir a fila de espera.

Dois anos da tragédia de Mariana: em carta, Igreja critica falta de respeito, irresponsabilidade, omissão e ganância das mineradoras

Há exatamente, hoje, 5 de novembro, as populações da Bacia do Rio Doce foram brutalmente atingidas pelo maior desastre socioambiental do Brasil, com o rompimento da barragem de Fundão, das mineradoras Samarco-Vale-BHP Billiton, no distrito de Bento Rodrigues, município de Mariana. A lama tóxica destruiu comunidades, ceifou vidas, desalojou populações inteiras, devastou o meio ambiente, atingiu o Rio Doce e chegou ao Oceano Atlântico, jogando na incerteza e na insegurança milhares de pessoas. Em carta os bispos das dioceses da bacia hidrográfica do Rio Doce que compõem a extensão da bacia entre Minas e Espírito divulgaram uma carta crítica em que a lentidão da justiça como também situação dos atingidos cuja dignidade não foi recuperada.

“Como pastores do Povo de Deus, atentos aos “sinais dos tempos” e fiéis à nossa missão evangelizadora, queremos dirigir nossa palavra e nos solidarizar com os atingidos pela lama tóxica que provocou um prejuízo incalculável, que engloba aspectos ambientais, sociais e econômicos,envolve a vida de grande parte dapopulação estabelecida nesta bacia hidrográfica e ultrapassa as localidades situadas às margens do Rio Doce.

Esperar contra toda esperança (Rm 4,18)

Nas localidades atingidas, a lama de rejeitos de minério afetou o sentimento de pertencimento de moradores, povos indígenas, ribeirinhos, pescadores, quilombolas, areeiros, artesãos, comerciantes, agricultores, pois muitos perderam casas, estilo de vida, memória, postos de trabalho, saúde, segurança e perspectiva de futuro. Mesmo em meio a tanto sofrimento, nós cristãos somos chamados a alimentar a chama da esperança.

Esse crime socioambiental, cujos efeitos repercutem na vida e nas atividades da população desta região, incide fortemente na história da Bacia do Rio Doce. Lamentamos que, passados dois anos, pouco foi feito, sobretudo por parte dos responsáveis, diante do muito que há por fazer. A atuação da Fundação Renova, criada pela Samarco, Vale e BHP Billiton, com o aval do Governo Federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, tem sido insuficiente diante da magnitude das consequências incalculáveis dessa tragédia. Há promessas não cumpridas, o que gera desânimo e descrédito em muitas pessoas. Muitos atingidos não foram reconhecidos como tais, ficando sem receber a devida assistência da empresa responsável pelo rompimento da barragem. É preciso recordar que não se faz justiça sem respeito aos direitos e à dignidade da pessoa humana. Entretanto, até o presente, não houve punição aos culpados, nem pleno ressarcimento às populações atingidas, nem o devido reparo aos danos causados ao meio ambiente.

São conhecidos também outros casos de rompimentos de barragens de contenção de resíduos de minérios ocorridos em Minas Gerais: Itabirito (1986), São Sebastião das Águas Claras (2001), Miraí (2007), Itabirito (2014) e Mariana (2015). A dívida contraída pelas empresas responsáveis ainda não foi plenamente saldada e a atuação dos órgãos públicos não é satisfatória.

Tragédia de Mariana completa 2 anos/Reprodução

Apesar desse quadro sombrio, há pontos luminosos que brilham nos gestos de solidariedade de muitas pessoas e instituições públicas e privadas para minorar o sofrimento causado pelas duras consequências dessa tragédia. A solidariedade  alimenta a esperança.

Há princípios éticos que estão sendo feridos especialmente pela irresponsabilidade, negligência e omissão por parte de empresas e de instituições governamentais. Prova disso é a assinatura de acordos referentes a reparação, compensação e indenização dos danos; a reduzida participação das comunidades atingidas nas decisões que lhes dizem respeito;e a falta da devida avaliação sistêmica e estratégica dos impactos provocados. É responsabilidade do Ministério Público e do Poder Judiciário garantir o efetivo respeito aos direitos dos atingidos, o fiel cumprimento da justiça e a devida punição dos responsáveis.

A questão da mineração

O rompimento da barragem de Fundão tornou inadiável a reflexão crítica sobre a complexa questão da mineração. Essa tragédia revelou a fragilidade e a grave insuficiência dos critérios utilizados para a definição de novas áreas de mineração, dos métodos utilizados, das técnicas de produção e gestão de barragens, das tecnologias da engenharia de mineração.

Além disso, a tragédia mostrou a vulnerabilidade da atual legislação socioambiental; a insuficiente fiscalização dos órgãos competentes; a baixa qualidade e a morosidade das ações emergenciais; o despreparo da sociedade e dos governos para planejar, discutir, condicionar, negociar e garantir as estratégias de desenvolvimento centradas na busca da sustentabilidade. Ademais, não é suficientemente considerada a situação em que se encontram as diversas minas de exploração e os altos riscos socioambientais nelas envolvidos. Os grandes empreendimentos minerários têm sido concebidos e gerenciados sem a efetiva consideração sobre a exaustão das jazidas, os processos de fechamento de minas e as alternativas para a diversificação da economia local.

É preciso estender nosso olhar também para o impacto da mineração sobre a água. Trata-se de um bem que é finito e, ao mesmo tempo, essencial para a vida, por isso, de direito universal. A exploração insustentável das atividades mineradoras ameaça esse bem indispensável, prejudicando o meio ambiente, destruindo vegetações, provocando desequilíbrio no regime de circulação de águas superficiais e subterrâneas, modificando essencialmente o lençol freático,causando a destruição de inúmeras nascentes, levando à escassez desse bem precioso e gerando impactos prejudiciais à saúde, à produção de alimentos e à própria vida.

Economia a serviço da vida

Na raiz dessa tragédia de dimensões incalculáveis, encontra-se a sede desenfreada de lucro a ser obtido a qualquer preço, mesmo causando danos à natureza e ao ser humano: “Isto acontece porque no centro desse sistema econômico está o deus dinheiro e não a pessoa humana. Sim, no centro de cada sistema social ou econômico deve estar a pessoa, imagem de Deus […]. Quando a pessoa é deslocada e chega o deus dinheiro dá-se essa inversão de valores […]. Um sistema econômico centrado no deus dinheiro tem também necessidade de saquear a natureza” diz o Papa Francisco, no Discurso aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, em Roma, no dia 28 de outubro de 2014.

O Papa é incisivo ao afirmar: “A primeira tarefa é pôr a economia a serviço dos povos. Os seres humanos e a natureza não devem estar a serviço do dinheiro. Digamos NÃO a uma economia de exclusão e desigualdade, onde o dinheiro reina em vez de servir. Esta economia mata. Esta economia exclui. Esta economia destrói a Mãe Terra […]. A casa comum está sendo saqueada, devastada, vexada impunemente. A covardia em defendê-la é um pecado grave […]. Os povos e os seus movimentos são chamados a clamar, mobilizar-se, exigir – pacífica, mas tenazmente – a adoção urgente de medidas apropriadas. Peço-vos, em nome de Deus, que defendais a Mãe Terra” (Discurso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, no dia 9 de julho de 2015).

Bispos criticaram descaso com a vida humana/Reprodução

Ao mesmo tempo em que expressamos nossa solidariedade com os atingidos por essa grande tragédia, olhamos com preocupação para as próximas gerações. O futuro está comprometido! Diante dessa triste e desafiadora realidade, os órgãos governamentais e jurídicos façam valer a justiça social e ambiental; as empresas causadoras da tragédia assumam plenamente suas responsabilidades com o ressarcimento pelos prejuízos causados e a reconstrução da vida humana e do meio ambiente; as populações locais sejam vigilantes e solidárias, buscando sempre a união e participando ativamente nos movimentos eclesiais, sociais e populares comprometidos com a defesa dos direitos e a promoção da vida digna para todos.

Apelo final

Como Bispos das Dioceses da Bacia do Rio Doce, dirigimos este apelo: Apoiem os atingidos pela tragédia do rompimento da barragem de Fundão para que tenham seus direitos respeitados, sua dignidade reconhecida, seus bens ressarcidos e seu protagonismo considerado na busca de soluções que atendam a seus legítimos interesses. Estimulem os que lutam em defesa da “casa comum” para que não desanimem diante dos obstáculos e da prepotência dos grandes e poderosos. Ajudem a salvar o Rio Doce, com tudo o que ele significa para tanta gente em Minas Gerais e no Espírito Santo. Perseverem na luta a favor da vida e da esperança, na certeza de que “a paz é fruto da justiça” (Is 32, 17).

Mariana, 05 de novembro de 2017

 

-Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana-MG

-Dom Luiz Mancilha Vilela, Arcebispo de Vitória-ES

-Dom Rubens Sevilha, Bispo Auxiliar de Vitória-ES

-Dom Emanuel Messias de Oliveira, Bispo de Caratinga-MG

-Dom Antônio Carlos Félix, Bispo de Governador Valadares-MG

-Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, Bispo de Colatina-ES

-Dom Marco Aurélio Gubiotti, Bispo de Itabira-MG

-Dom Paulo Bosi Dal’Bó, Bispo de São Mateus-ES

-Dom Aldo Gerna, MCCJ, Bispo Emérito de São Mateus-ES

-Dom Werner Siebenbrock, Bispo Emérito de Governador Valadares-MG

-Dom Odilon Guimarães Moreira, Bispo Emérito de Itabira-Fabriciano-MG

-Dom Décio Sossai Zandonade, Bispo Emérito de Colatina-ES

Projeto de moradia popular sustentável de Belo Vale é selecionado entre os 10 melhores do país e é modelo para Brasil

A Caixa Econômica Federal (CEF) selecionou o projeto Moradia Rural Solidária e Sustentável (PMRSS) como um dos melhores do Brasil no Concurso Melhores Práticas de 201-2018. O prêmio que, a cada 2 anos, seleciona, premia e divulga projetos urbanos ou rurais realizados com financiamento, repasse de recursos ou apoio técnico da Caixa​, escolheu a experiência pioneira e exitosa em Minas de Moradia Rural Solidária e Sustentável (PNHR) que construiu 83 casas nas comunidades remanescentes de quilombolas de Boa Morte e Chacrinha em Belo Vale.

Ao todo apenas 10 projetos foram premiados no Brasil. Um júri, formado por especialistas de diversas áreas, analisa os projetos classificados e escolhe os vencedores. Os projetos ganhadores são premiados com troféus, certificados, divulgação em publicações, filmes e exposições fotográficas, além de serem inscritos em premiações nacionais e internacionais.

Projeto de moradia popular rural beneficiou 83 famílias em Belo-Vale resgatando a dignidade e a cidadania

O material completo de comunicação sobre os projetos vencedores e sobre o Melhores Práticas Caixa em Gestão Local é divulgado e distribuído para todo o Brasil. Além disso, as práticas inscritas compõem o Acervo de Práticas do Programa que pode ser acessado e servir de inspiração para novos projetos.

A experiência

A experiência foi capitaneada pela ONG INSTITUTO AQUA XXI que concebeu, captou e executou o projeto desde o seu início até a entrega das moradias. As 83 casas foram construídas em sistema de auto-gestão. O que difere o projeto de outras experiências é que ele agregou o conceito de sustentabilidade. “Mais que a moradia nós agregamos energia solar, fossa séptica em comunidades carentes, preservação de nascentes com plantio de mudas em áreas remanescentes de mineração. Como também incentivamos os assistidos com o plantio de hortas familiares nas 83 unidades habitacionais para fortalecer a agricultura orgânica. Nosso projeto foi além da entrega das casas”, explicou o sociólogo da ONG, Newton Emediato Filho.

Projeto incentivou plantio de árvores nativas e preservação das nascentes

Ao longo da execução do projeto, paralelamente os moradores participaram de palestras informativas para estruturar as famílias nas novas moradias e informações sobre meio ambiente, trabalho e renda e educação patrimonial.

Além do resgate da auto estima, geração de renda e cidadania, o projeto conseguiu trazer de volta às comunidades rurais famílias que estavam morando na cidade de Belo Vale, em condições precárias e pagando aluguel, pois não tinham onde morar em seus locais de origem. Quanto à aquisição do aquecedor solar em todas as 83 casas construídas, a principal estratégia para obter esse ganho, uma vez que o aquecedor solar é opcional no programa, foi o desempenho do Instituto na racionalização dos recursos financeiros, comprando materiais diretamente dos fabricantes, além do uso correto dos materiais de construção adquiridos.Esta economia propiciou a compra de material de qualidade e com menor preço.Por ser a preservação ambiental uma das metas do Instituto, houve a preocupação em analisar criteriosamente a legislação ambiental no que tange à utilização de madeiras que não comprometessem os biomas Cerrado e Mata Atlântica brasileiros. Toda a madeira utilizada nas construções das unidades Belo Vale foram devidamente fiscalizadas e de uso adequado.

Produtos natuarais: horta familiar na casa da Beneficiária Lizânia no Quilombo da Chacrinha em Belo Vale

Outra conquista relevante foi a melhoria da mobilidade rural nas comunidades, com a instalação da energia elétrica e o destino correto do esgoto sanitário, que antes escorria a céu aberto. O projeto de moradia popular rural compartilhou parcerias com a EMATER, FETAEMG, Prefeitura Municipal de Belo Vale, Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social, Defesa Civil, CEMIG e o IEF/MINAS GERAIS que fez doações de mudas nativas do cerrado.

Foram importantes neste trabalho:  Cláudio Luiz (Engenheiro fundamental na reta final desta prática); Marta Helena Dos Reis (responsável pela redação final); Izabel Rodrigues (TJMG); Marcos Virgílio (Engenheiro Agrônomo, companheiro das Caminhadas Ecológicas).

Luto: Lafaiete perde figura tradicional

A sociedade lafaietense está mais triste. Será enterrada hoje, coincidentemente no Dia de Finados, a senhora Terezinha Pereira. Ela era irmão de Renato Honório, mais conhecido como “18”, Maria do Carmo Neiva, Gercy Santose Paulo Honório.

Terezinha era mãe José Martinho e Valdênio Martinho, este músico, integrante do extinto Queluz de Minas e atualmente participava do grupo, “Zé da Guiomar”, considerado um dos mais autênticos e requisitados grupos de samba da atual cena mineira.

 O sepultamento é hoje ás 16 horas no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

 

Bombeiros resgatam homem sem vida caído em ribanceira de mais de 60 metros após sofrer infarto em Lafaiete

Os bombeiros de Conselheiro Lafaiete resgataram, na tarde de hoje, dia 21, após serem acionados pela equipe do SAMU o corpo de um homem, de cerca de 55 anos, que se encontrava sem vida em um local de difícil acesso no bairro Manoel Correia.

Conforme o laudo do médico do SAMU, o homem sofrera um infarto fulminante e estava caído no final de uma ribanceira de aproximadamente 60 metros.

Os Bombeiros usaram técnicas apropriadas para o resgate do corpo que foi encaminhado em seguida ao IML pelo serviço funerário. A identificação do homem não foi revelada.

PM dá detalhes da prisão de casal de traficantes que abastecia o mercado regional e da Capital Mineira

Material apreendido pela PM/Divulgação

Por volta das 6:00 horas, do dia de hoje, 31 de outubro, a Polícia Militar apreendeu considerável quantidade de substancias ilícitas e efetuou a prisão de  T.L.F.C. de alcunha “Cara Reta” (31 anos), alvo de denúncias sobre tráfico de drogas, e sua esposa S.S.V. (30 anos).

Durante alguns meses, a Polícia Militar monitorou e acompanhou o indivíduo T.L.F.C. que de acordo com denúncias, realizava intenso tráfico de drogas a varejo e ainda transportava grandes quantidades de drogas a atacado de Juiz de Fora e de outras cidades para Conselheiro Lafaiete.

Assim, na data de hoje, a Polícia Militar foi informada que o autor chegaria ao município de Conselheiro LafaieteG com um transporte de substancias ilícitas de Juiz de Fora.

Mediante tal denúncia, houve a execução de uma operação a fim de realizar a abordagem do denunciado, sendo que na Praça 10 do Pedágio da Rodovia BR 040, mais precisamente na pista 8 do referido pedágio, o  autor foi abordado na condução de um veículo Citroen Xsara Picasso de cor preta.

Com a presença de uma testemunha, a Polícia Militar efetuou buscas no interior do veículo, ocasião em que foram encontradas atrás do painel do automóvel, em um fundo falso, 27 barras de cocaína. Em posse do autor foi encontrada a quantia de R$ 432,00 em cédulas diversas.

Ele relatou perante a testemunha, ter conhecimento da existência de drogas dentro do veículo, sendo que estava levando o veículo para de Belo Horizonte. Em continuidade, com a posse de um Mandado de Busca e Apreensão, a Polícia Militar realizou buscas na residência do autor, situada na Rua Antônio de Oliveira, Bairro Vista Alegre.

No imóvel a Polícia Militar encontrou no quarto do casal os seguintes materiais:a quantia de R$ 1840,00 embaixo do colchão da cama do casal;3  barras de cocaína dentro do guarda-roupas entre as roupas femininas da esposa; 6papelotes de cocaína dentro do guarda-roupas em um bolso de uma jaqueta masculina e neste mesmo local foi localizada uma sacola contendo vários saquinhos plásticos transparentes semelhantes ao material usado para embalar drogas; 1edaço de um tablete prensado de substância semelhante a maconha dentro do guarda-roupas;comprovantes de depósitos bancários e extratos bancários sobre um rack.

A esposa do autor assumiu perante a testemunha, a propriedade das barras de cocaína.Diante de toda a situação exposta, ambos foram presos por tráfico de drogas e conduzidos à Delegacia de Polícia para demais providências.

O aparelho celular do conduzido foi apreendido devido às diversas denúncias de que ele realiza o tráfico de drogas também via telefone, por meio do  aplicativo whatsapp. O veículo Citroen Xsara Picasso foi apreendido e removido ao pátio credenciado.

Neste momento está sendo feito o flagrante na Polícia Civil.

Prefeitura age rápido e inicia reforma de telhados de mais de 100 casas atingidas por temporal em Congonhas

Em menos de 50 horas do temporal que atingiu Congonhas, na tarde de sexta eira, dia 27, a Prefeitura começa a distribuir telhas de fibrocimento nas próximas horas deste domingo, dia 29, aos moradores dos bairros Barnabé, Pires, Campo das Flores, Campos Altos e Mineirinha, que tiveram suas casas danificadas pela chuva de granizo. Enquanto isso, a Defesa Civil instalou longa em alguns tetos e a SEDAS levanta as necessidades das pessoas. As que não podem cozinhar recebem almoço e jantar. Outra equipe está de plantão na SEDAS (3731-3305) e no CRAS Pires (3733-5179) para atender as vítimas e receberem doações, principalmente de colchões e água mineral, que a Prefeitura também irá comprar.

O prefeito Zelinho visitou moradores atingidos por temporal e nas próximas horas telhas chegam a Congonhas

O prefeito Zelinho conversou as pessoas dos cinco bairros atingidos pelo temporal neste domingo. “É com tristeza que vimos essas casas neste estado, com pessoas perdendo tudo. Mas estamos agindo rápido. Declaramos situação de emergência na sexta. A Gestão Urbana, através da Defesa Civil, instalou lonas em algumas coberturas e levantou o número de telhas necessárias, que já estão chegando. A Sedas, a Obras e a Comunicação também estão mobilizadas. Mesmo assim contamos com a solidariedade das pessoas para doarem colchões e alimentos neste momento difícil de nossos irmãos”, diz.

Cerca de 100 residências, atingindo 400 pessoas, foi o saldo do temporal de ontem em Congonhas. Cerca de 1,3 mil telhas foram adquiridas para enfrentar a situação emergencial.

Confirmado: Congonhas ganhará Posto Avançado do Corpo de Bombeiro

Está confirmado. O Governo do Estado anunciou oficialmente que Congonhas ganhará, em parceria com a prefeitura, um Posto Avançado de Bombeiros Militar (PABM) que é uma estrutura mínima operacional para atender de forma mais eficaz às demandas de sinistros e desastres.
A nova unidade disponibilizada são frações que demandam prédios mais simples, adaptados à realidade de cada lugar. Por isso, não há um padrão de imóvel exigido. Há flexibilidade nesse ponto e o Corpo de Bombeiros avalia se atende às necessidades com segurança e, ao mesmo tempo, obedece ao regulamento interno da instituição.
Esse novo modelo foi concebido a partir de um detalhado estudo de viabilidade para atender inicialmente dez municípios, começando por Congonhas (Território Vertentes), cidade cortada pela BR-040.

Posto funcionará perto da rodoviária e contará com 14 bombeiros

A unidade funcionará em um prédio perto da rodoviária e estrategicamente próximo a rodovia e contará com 14 bombeiros e 3 veículos.

Os bombeiros serão capazes de atender a diversas ocorrências, tanto no combate a incêndio, como no atendimento pré-hospitalar, e até mesmo no trabalho de prevenção, que são as vistorias e liberação de projetos.

A tenente Andrea, da Assessoria Organizacional do Corpo de Bombeiro em Minas Gerais,  ressaltou que as negociações com o município de Congonhas foram concluídas para que o posto avançado esteja em funcionamento até o mês de dezembro. “Congonhas será o nosso start, pois registra grande número de acidentes automobilísticos na rodovia e o socorro rápido é prioridade no atendimento pré-hospitalar. Se atendemos uma vítima de acidente com rapidez e qualidade, podemos dar a ela sobrevida para chegar ao hospital e evitar possíveis sequelas. É a chamada hora de ouro, tempo de ouro”, assegura.
A celeridade no atendimento se estende também a grandes sinistros como incêndio para um produtor rural ou comerciante. A velocidade dos bombeiros permitirá que as perdas patrimoniais sejam menores, diminuindo os prejuízos a população.

As negociações para a instalação de uma unidade dos bombeiros já duram mais de 10 anos. Por diversas vezes foi anunciada a vinda de um pelotão, mas esbarrava na burocracia e trâmites políticos. Alguns fatores pesaram na escolha como patrimônio histórico, perigo de enchentes e a BR 040 cujo trecho é o mais violento na extensão de mais de um mil km. Isso sem contar as barragens que exigem uma atenção redobrada.

Após a instalação do posto, o trabalho será de transformá-lo em Pelotão.

Os demais Municípios contemplados nessa etapa são: Mariana, Santo Antônio do Monte, Além Paraíba, Tiradentes, São João Evangelista, Santos Dumont, Almenara, Andradas e Boa Esperança. Ao todo, serão beneficiadas diretamente pelo atendimento 410 mil pessoas nos dez municípios.

Temporal atinge 400 moradores em Congonhas e 100 casas

 Conforme havia adiantado nossa reportagem, o Governo Municipal, por meio do decreto Nº 6.586, declarou situação de emergência nas comunidades de Barnabé, Mineirinha, Campo das Flores e parte do Pires. Cerca de 100 residências, atingindo 400 pessoas, foi o saldo do temporal de ontem em Congonhas.

Com essa medida, a Administração Municipal poderá adquirir bens, prestar serviços e realizar obras para ajudar as famílias atingidas em um prazo de 180 dias, sem necessidade de licitação e sem prejuízo das restrições de Responsabilidade Fiscal.

Pelo menos 400 moradores foram atingidos pelo temporal de granizo

O decreto também autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), nomeada pela Portaria Nº PMC/697, em ações que visam a dar apoio a população atingida. Além disso, permite a convocação de voluntários para reforçar os trabalhos de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade.

Em caso de risco iminente, as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil podem entrar nas casas para prestar socorro ou para determinar a evacuação; e usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização posterior, se houver dano. Já as propriedades particulares localizadas em áreas de risco intensificado de desastre podem ser desapropriadas.

Quem sofreu danos causados pelo temporal dessa quinta que não foi visitado pela Defesa Civil deve ligar durante o final de semana para o telefone 9.8960-1325.

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