12 profissões que podem fazer uma pessoa comum ficar rica

Muitas pessoas sonham em ficar ricas, contudo, um dos primeiros passos para isso é escolher qual profissão seguir

Durante nossa vida, passamos longos períodos de tempo trabalhando, tentando sobreviver e muitas vezes desejando ficar certo. Contudo, poucos são aqueles que conseguem realmente ficar ricos durante a vida. Afinal de contas, uma infinidade de custos, imprevistos, acontecimentos e escolhas fazem com que sejam poucos os privilegiados ao sucesso financeiro.

Contudo, também não há como negar que o que pode te colocar mais próximo ou distante de ficar rico é sua profissão, o que você faz para ganhar a vida, afinal de contas, sem fazer algo, é totalmente improvável que você consiga se destacar na sua vida de alguma forma.

Sendo assim, a escolha de uma profissão é um dos principais fatores para que você tenha sucesso na vida. Claro que existem diversos outros aspectos que devem ser avaliados para que uma pessoa fique rica, mas a primeira delas é o que você faz para ganhar a vida.

Pensando um pouco mais sobre o que uma pessoa precisa fazer, quais são as carreiras que podem fazer com que uma pessoa tenha mais chances de ficar rica, que nos aprofundamos em um estudo para entender quais são as melhores profissões para seguir e ter sucesso na vida. Se você sonha em ficar rico, saiba que um dos primeiros passos é escolher a profissão certa.

Empreendedor

O empreendedorismo no Brasil oferece uma variedade de oportunidades, mas também desafios significativos. Segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2020, o Brasil tem uma das maiores taxas de empreendedorismo inicial entre os países do G20. Os empreendedores que se destacam em setores como fintech, e-commerce e agronegócio podem acumular riquezas consideráveis. Por exemplo, a história de sucesso de empresas como Nubank e iFood mostra que startups inovadoras podem alcançar avaliações bilionárias em poucos anos.

Desenvolvedor de software

Profissionais de TI no Brasil podem esperar uma média salarial que varia conforme a especialidade e a experiência. Segundo dados do site de empregos Catho, um desenvolvedor de software no Brasil ganha em média R$ 6.800 por mês, contudo esses valores podem saltar para R$ 30 mil a R$ 40 mil diversas vezes. Aqueles especializados em linguagens como JavaScript e Python, ou que trabalham com desenvolvimento de sistemas em nuvem e segurança da informação, podem atingir rendimentos superiores.

Investidor financeiro

No Brasil, profissionais do mercado financeiro, como gestores de fundos e traders, têm um potencial de ganhos elevado dependendo do volume de ativos gerenciados. De acordo com a ANBIMA, gestores de grandes fundos de investimento podem alcançar rendimentos anuais que ultrapassam R$ 1 milhão, dependendo do desempenho dos fundos e da estrutura de bônus.

Advogado corporativo

Advogados em grandes centros urbanos brasileiros que atuam em áreas como direito societário, tributário ou de fusões e aquisições em escritórios renomados podem ter salários anuais que excedem R$ 500.000. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e publicações especializadas, como a Revista Análise Advocacia, frequentemente destacam que advogados sênior nestas áreas estão entre os mais bem pagos do país.

Consultor de gestão

Consultores em firmas de renome internacional no Brasil, como McKinsey, Bain & Company e Boston Consulting Group, podem ter salários iniciais de cerca de R$ 250.000 por ano, com potencial para crescer significativamente com a progressão da carreira. Estes profissionais ajudam empresas a otimizar processos e implementar estratégias que melhoram o desempenho financeiro e operacional.

Médico cirurgião

Médicos cirurgiões no Brasil estão entre os profissionais mais bem remunerados no setor da saúde. Dados da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho indicam que um cirurgião geral pode ganhar em média R$ 15.000 por mês, enquanto especialistas em áreas como cirurgia plástica ou neurocirurgia frequentemente têm ganhos superiores a R$ 30.000 mensais, dependendo da região e da complexidade dos procedimentos realizados.

Dentista especialista

Dentistas com especializações como ortodontia ou periodontia podem ganhar bem acima da média do profissional geral. Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), os rendimentos podem chegar a R$ 20.000 por mês em clínicas particulares, especialmente em áreas urbanas com alta demanda por serviços especializados.

Diretor executivo (CEO)

CEOs de grandes empresas no Brasil, especialmente em setores como finanças, indústria e commodities, podem ter remunerações totais que incluem salário, bônus e ações, superando facilmente os R$ 1 milhão anuais. A revista Exame frequentemente publica listas dos CEOs mais bem pagos, demonstrando que, dependendo do tamanho e da saúde financeira da empresa, esses profissionais têm compensações que refletem a responsabilidade e a complexidade de suas funções.

Engenheiro de petróleo

Engenheiros de petróleo no Brasil, especialmente aqueles que trabalham em grandes empresas do setor como a Petrobras, têm salários iniciais que podem variar de R$ 15.000 a R$ 30.000 mensais. A indústria de óleo e gás oferece compensações atraentes devido à complexidade técnica e aos riscos associados ao trabalho.

Piloto de avião comercial

Pilotos de avião comercial no Brasil têm uma carreira com potencial de altos ganhos, especialmente à medida que ganham experiência e ascendem a posições de comando. Segundo a Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC), um comandante de uma grande companhia aérea pode ganhar entre R$ 30.000 e R$ 50.000 mensais. A carreira demanda rigorosa formação e certificações, além de um comprometimento contínuo com a segurança e atualizações regulares de treinamento.

Agente imobiliário de luxo

Agentes imobiliários especializados no mercado de luxo no Brasil podem obter comissões substanciais, especialmente em áreas metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o mercado de imóveis de alto padrão é robusto. De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), as comissões podem variar de 3% a 6% do valor de venda, significando ganhos que podem ultrapassar os R$ 100.000 em uma única transação, dependendo do valor do imóvel.

Especialista em marketing digital

O campo de marketing digital tem crescido exponencialmente no Brasil, com especialistas em SEO, mídias sociais e campanhas pagas demandados por empresas de todos os tamanhos. Profissionais com habilidades avançadas e experiência podem ganhar entre R$ 7.000 e R$ 15.000 mensais, de acordo com dados do site de empregos Glassdoor. Aqueles que lideram departamentos de marketing digital ou que operam como consultores independentes podem alcançar rendimentos ainda maiores.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

Pobreza e extrema pobreza atingem menores patamares no Brasil desde 2012, diz estudo

Índice caiu em 25 estados e no DF em 2023, mostram dados do IBGE

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que em 2023 a pobreza recuou em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, o que representa 96% das Unidades Federativas. Houve apenas uma exceção: o estado do Acre.

Os dados foram compilados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo. O levantamento mostrou também que houve queda na extrema pobreza em 25 estados. Nesse caso, as exceções foram Rondônia e o Distrito Federal.

Para critérios de classificação, são usados os valores definidos pelo Banco Mundial para definição de pobreza (famílias com rendimento diário de até US$ 6,85 por pessoa) e extrema pobreza (rendimento diário de até US$ 2,15 por pessoa). Com a conversão de acordo com critérios da Paridade do Poder de Compra (PPC), chegou-se aos valores de R$ 664,02 e R$ 208,42 por mês, respectivamente.

Segundo os dados apontados pelo IJSN, 27,5% das pessoas do Brasil estavam abaixo da linha de pobreza em 2023. É o menor índice da série histórica, iniciada em 2012. O ápice foi em 2021, quando 36,7% das pessoas estavam nessa condição.

Ainda de acordo com o mesmo levantamento, 4,4% das pessoas estavam em condição de extrema pobreza no país no ano passado, o que também marca o menor índice já registrado. A percentagem mais alta também foi registrada em 2021: 9% do total.

Estados

Santa Catarina é o estado com menor proporção de pessoas na pobreza, segundo o levantamento: 11,6%; seguido por Rio Grande do Sul (14,4%), Distrito Federal (15,6%) e São Paulo (16,5%). Por outro lado, Acre e Maranhão têm mais de metade de suas populações nessa condição, com 51,5% e 51,6%, respectivamente.

Em relação aos números de 2022, destaca-se a situação do Amapá, que teve redução de 29,8% no total de pessoas que ganham menos de R$ 664,02 por mês. Na média brasileira, a queda foi de 12,6%. O Acre foi o único estado que teve mais pessoas nessa condição: aumento de 2,2%.

A taxa de extrema pobreza mostra o Rio Grande do Sul e Goiás com os menores registros de pessoas nessa condição: 1,3% cada. Santa Catarina tem 1,4%. O Maranhão (12,2%) e o Acre (13,2%) novamente têm os índices mais altos. A média brasileira é de 4,4%.

Apesar de ter uma das menores populações em extrema pobreza, quando levada em conta a proporção, o Distrito Federal viu um aumento de 11,8% das pessoas nessa condição de 2022 para 2023. Rondônia, a outra única UF com subida nesse registro, teve alta de 8,3%. A média brasileira foi de queda de 24,8%.

 

FONTE BRASIL DE FATO

Conheça os destinos brasileiros sustentáveis que ganharam certificação verde internacional

O estado de Santa Catarina é o que tem mais destinos reconhecidos pelas ações de sustentabilidade, à frente do Rio Grande do Norte

O que você leva em conta na hora de escolher o destino da sua próxima viagem? Para muitos, é importante que o local tenha paisagens naturais, uma gastronomia rica e muitos equipamentos culturais. Para viajantes ainda mais seletivos –e conscientes–, é preciso adicionar na equação as ações de sustentabilidade praticadas pela gestão daquela cidade ou distrito.

Pensando nisso, em 2014 foi fundada, na Holanda, a Green Destinations, uma organização global que busca apoiar destinos sustentáveis. Periodicamente, a instituição fornece certificações e prêmios para os destinos que atingem metas de sustentabilidade.

“A Green Destinations desenvolveu um programa de apoio que inclui mais de 40 ferramentas de avaliação e relatórios, incluindo cursos de formação”, descreve a página da organização.

Assim, os destinos sustentáveis ostentam selos que podem ser adicionados às páginas oficiais do local, assim como a sites parceiros de viagens.

Este ano, a organização premiou 17 destinos com certificados de platina, ouro e prata de sustentabilidade. Destes, quatro eram brasileiros. Confira:

    • Rota do Enxaimel, na cidade de Pomerode (SC), com a certificação prata;
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes Foto: Divulgação/Rota do Enxaimel
  • Tibau do Sul, município no Rio Grande do Norte, também com a certificação prata;
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte Foto: Enjoylife2/GettyImages
  • São Miguel do Gostoso, município no Rio Grande do Norte, com a certificação bronze;
Praia em São Miguel do Gostoso (RN)
Praia em São Miguel do Gostoso (RN) Foto: Fabricio Rezende/GettyImages
  • Fernando de Noronha, em Pernambuco, com a certificação bronze.
Fernando de Noronha, em Pernambuco
Fernando de Noronha, em Pernambuco Foto: Dedé Vargas/GettyImages

Além desses destinos, que se destacaram na cerimônia ocorrida em Berlim, na Alemanha, há outros destinos brasileiros que já receberam algum tipo de reconhecimento por parte da Green Destinations. Mais uma vez, Santa Catarina e Rio Grande do Norte são os estados que aparecem. A lista fica completa com:

  • Apodi (RN);
  • Orleans (SC);
  • Bombinhas (SC);
  • Navegantes (SC);
  • Urubici (SC);
  • Bom Jardim da Serra (SC);
  • Treze Tílias (SC);
  • Itá (SC).

FONTE TERRA

Os quilombolas que estão desafiando mineradora britânica acusada de soterrar rio na Chapada Diamantina

Uma cratera cinza em um mar de montanhas verdes.

Esse é um cenário de Piatã, cidade da Chapada Diamantina, centro do Estado da Bahia, um dos pontos turísticos mais exuberantes do país e palco de um conflito que há alguns anos opõe moradores de duas comunidades quilombolas centenárias – Bocaina e Mocó – e uma empresa britânica de mineração chamada Brazil Iron.

De um lado, pequenos agricultores no entorno da mina reclamam de supostos danos ambientais causados pela exploração do minério de ferro, como poluição e soterramento das nascentes de um rio, além de prejuízos à saúde causados pela poeira lançada no ar por explosões.

Do outro, a companhia britânica nega qualquer irregularidade ou dano ambiental e diz fazer uma “mineração verde”, movida a energia renovável e com uso menor de carbono, um dos gases do efeito estufa que causa o aquecimento global.

Também afirma ter encontrado uma reserva de ferro “importante para o planeta”, recurso em parte a ser utilizado na construção de trens e carros elétricos.

A empresa está sendo processada pela Defensoria Pública da União (DPU), que defende as famílias de pequenos agricultores da região, e é também alvo de uma investigação do Ministério Público da Bahia.

Nesta quarta-feira (24/4), o embate tem um novo capítulo, dessa vez internacional.

As cerca de 80 famílias da região de Piatã apresentaram em um tribunal de Londres uma queixa formal sobre supostos impactos ambientais e danos à saúde mental e física relacionados à operação da mina, que durou três anos – eles querem que a Justiça do país obrigue a empresa a pagar indenizações a cada uma das famílias.

No ano passado, as comunidades informaram à Justiça britânica, por meio de um grupo de advogados, que tinham a intenção de processar a Brazil Iron – abrindo um prazo para que as partes resolvessem a questão extrajudicialmente, o que não aconteceu.

Por meio dos mesmo dos advogados, os moradores conseguiram uma liminar: a corte britânica proibiu a companhia de entrar diretamente em contato com os quilombolas, porque as famílias diziam se sentir intimidadas por funcionários da empresa por meio de visitas e cartas.

Na época, as operações da empresa já estavam paralisadas. Em abril de 2022, após três anos de atividades e denúncias de irregularidades dos locais, o governo da Bahia – do então governador Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil – interditou a mina da Brazil Iron por tempo indeterminado.

Catarina Oliveira da Silva em frente ao lago
Catarina Oliveira da Silva é uma das moradoras que decidiram processar a empresa

Mas a Brazil Iron, bancada com dinheiro de acionistas, incluindo ingleses, não desistiu dos seus planos: planeja conseguir retomar não só os trabalhos em Piatã como também expandir a mineração para outros 30 pontos da Chapada Diamantina – em cidades como Abaíra e Jussiape -, segundo requerimentos formais de licença de pesquisa para mineração obtidos pela reportagem.

Já a prefeitura de Piatã – município com cerca de 20 mil habitantes – celebra os ganhos financeiros da chegada dos britânicos: surgiram vagas de emprego em uma região com escassez de oportunidades, a economia melhorou com a abertura de restaurantes e hoteis, além da cidade ter passado a receber royalties pela exploração mineral em seu território, o que proporcionou obras públicas.

Em março, a reportagem da BBC News Brasil foi até Piatã para entender esse conflito. Na cidade conhecida por sua centenária produção de café e cachaça, o cenário é de divisão: parte da população, principalmente na zona rural, tem resistido à mineração, enquanto outra parcela apoia o setor.

‘Tudo foi por água abaixo’

“Sou da sexta geração de quilombolas da Bocaina”, diz Catarina Oliveira da Silva, de 52 anos, que se tornou líder de uma associação que vem desafiando a empresa desde o início das operações da mina, em 2019.

“A gente tem uma história de uns 200 anos. Uma história triste que vem da escravidão, meu tataravô foi escravo. Será que nunca teremos paz?”, questiona a agricultora, que abandonou sua antiga casa para viver em um ponto mais distante da mina.

Catarina conta que, com a chuva forte, os rejeitos da mineração começaram a descer a montanha, soterrando as nascentes do rio Bebedouro, que corta as comunidades, um processo conhecido como “assoreamento”.

Mas também um sonho de Catarina foi soterrado: ela estava investindo na construção de um pesque-pague em um pequeno lago de três metros de profundidade no terreno da família.

“A gente comprou canos, bomba, cabos de energia, e tinha perspectiva de ampliar a lavoura e fazer um meio de lazer e também de negócio. Mas tudo foi por água abaixo“, conta.

“A água trazia os rejeitos. Com isso soterrou todo esse lago, e agora está do jeito que vocês estão vendo, mais de três metros assoreado de lama de minério”, diz a camponesa, que hoje trabalha como cozinheira em uma escola municipal e complementa a renda com a produção de mel.

No ponto onde ficava o lago, o que se vê agora é capim alto e ferramentas abandonadas, como um moinho de espremer cana. Mais à frente, onde passava o rio Bebedouro, há uma clareira cercada pela vegetação de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, biomas que se misturam na região.

Catarina, nascida e criada naquela mata, diz que consegue perceber a presença do minério pegando a terra nas mãos. Ela cava uma amostra do leito do rio e outra do meio da floresta. “Essa aqui é a terra da mata, mais grossa, fértil, mais caroçuda. Já essa daqui é do leito do rio, resultado do assoreamento, fina, seca, com um pouco de brilho”, explica.

Para ela, a lentidão da Justiça brasileira foi um dos motivos que levaram a comunidade a processar a Brazil Iron na Inglaterra – um movimento iniciado anos atrás por vítimas da tragédia de Mariana, que processaram a Vale também no Reino Unido.

“Acho que a Justiça aqui no Brasil, não sei, não resolve muito problema dos pequenos”, diz. “Acho que a empresa não imaginava que a gente pudesse chegar a uma instância fora do Brasil. Estamos buscando ter mais força porque a pressão aqui é muito grande.”

‘Caixa d’água da Bahia’

Rogério Mucugê Miranda
O geógrafo Rogério Mucugê Miranda estudou o impacto da mineração nos rios

Segundo o geógrafo Rogério Mucugê Miranda, que estudou os impactos da mineração em seu mestrado na Universidade Católica do Salvador, uma atividade que traga poluição a rios e nascentes da Chapada Diamantina pode afetar não apenas os quilombos de Piatã.

“A Chapada Diamantina é a caixa d’água da Bahia. O rio Bebedouro é um afluente do rio de Contas, que ajuda a abastecer parte do Estado, desembocando em Itacaré (sul da Bahia). O problema é que essa caixa d’água está sendo contaminada, queimada, poluída. A chapada deveria ter uma importância estratégica, porque sem água ninguém vive”, diz.

Ele critica o modelo implantado na região, vendido pela empresa como “sustentável” e “verde”.

“A sustentabilidade é somente econômica, a comunidade está sendo impactada. O que acontece aqui é a expansão da metrópole para o meio rural. Se a gente está dizendo que esse modelo é sustentável, que esse modelo vai gerar uma energia limpa, será que é limpo acabar com um rio?”, questiona.

Um estudo de 2020, produzido por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), constatou a presença de chumbo, fósforo, manganês e zinco em amostras do rio Bebedouro, cuja água era utilizada para abastecer a população local.

Segundo a pesquisa, nas amostras havia concentrações de minérios acima do recomendado por órgãos ambientais, o que demandava monitoramento e estudos mais aprofundados sobre o impacto da mineração no solo e na água.

A empresa Brazil Iron contesta qualquer influência da mina na poluição e assoreamento das águas do rio Bebedouro. Segundo Rafael Genú, gerente de meio ambiente da companhia, um monitoramento próprio “não indicou qualquer impacto ambiental”.

“Temos programas que monitoram a água, qualidade do ar, vibração. Todos os nossos monitoramentos indicam que nós não temos nenhum tipo de interferência direta em qualquer uma dessas situações”, diz Genú, que conversou com a reportagem na entrada da mina interditada, de onde se via apenas máquinas paradas e o tráfego de caminhões.

Pó na terra

Vista aérea de Piatã
Com mineração, cresceram vagas emprego e estabelecimentos comerciais em Piatã

Segundo os agricultores, o minério de ferro estava no ar e na terra.

Eles contam que as constantes explosões, muitas vezes sem aviso prévio, não só causavam muitos sustos em uma população acostumada ao silêncio da zona rural, como também lançava uma poeira no ar, processo que, segundo eles, prejudicou a lavoura e também a saúde das pessoas.

“As folhas de hortaliças ficavam escuras. Às vezes, dava para ver até os brilhinhos nas folhas. A gente ficou com medo de comer, e acabou desanimando de plantar. Mesmo lavando, você não consegue tirar 100% do resíduo”, diz Edimone Almeida Silva, de 39 anos, que também mora na Bocaina e vivia essencialmente da agricultura familiar.

A camponesa, mãe solo de duas filhas adolescentes, percebeu que uma delas passou a tossir além do normal, principalmente em noites pós-explosões.

“Ela praticamente não dormia, era a noite inteira tossindo, tentando coçar a garganta, roncando. Levei no médico, e ele passou o inalador. Ela tinha de usar sempre. Depois da interdição, ela melhorou”, conta Edmone, que diz também ter sofrido alguns problemas respiratórios durante a operação da Brazil Iron.

Em nota, a empresa afirma que “nenhuma evidência” de problemas de saúde relatados pelos moradores foi apresentado. Também diz ter oferecido aos agricultores “exames independentes e tratamento médico gratuito”, mas que 26 famílias não compareceram. “Aqueles que aproveitaram a oportunidade, não apresentaram sintomas”, diz.

Edmone Almeida Silva
Edimone Almeida Silva relata problemas respiratórios em sua família

A poucos quilômetros da casa de Edimone, já na comunidade do Mocó, outra agricultora conta ter abandonado o pequeno canavial que sua família mantinha há décadas.

“Tinha um pó na terra, como se tivessem jogado cimento. A cana começou a morrer, não vingava, e não conseguimos mais plantar. Virou tudo capim pra gado”, diz.

Pouco antes da entrevista, a camponesa fez um pedido: não queria que seu nome nem sua imagem fossem divulgados nesta reportagem.

“Eu tenho medo, porque outras pessoas aqui são a favor da mineração. E, quando eu falo que sou contra, elas aparecem aqui para me cobrar, me pressionar. É uma pressão muito grande”, diz.

Em 2020, essa pressão chegou às ruas de Piatã. Moradores dos dois quilombos fizeram um protesto contra a mineração no centro da cidade, mas a manifestação foi dispersada com bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar.

Mineração verde

mapa

A empresa Brazil Iron diz trabalhar com “mineração verde” a partir de uma produção de aço conhecida como “ferro briquetado a quente”, sem a necessidade do uso de carvão, resultando em menos emissões de carbono na atmosfera. Para isso, a companhia afirma utilizar energia elétrica solar e eólica produzida em fazendas na Chapada Diamantina.

A Brazil Iron tem pelo 30 solicitações em andamento para expandir a mineração pela região, pois acredita que a reserva de ferro ali encontrada será importante para suprir a necessidade do planeta por aço.

Embora a empresa negue qualquer impacto ambiental, segundo Rafael Genú, diretor de meio ambiente, a Brazil Iron “aprendeu com alguns erros do passado”. Ele cita como exemplo o desmatamento sem autorização de uma área comprada pela empresa.

“É um projeto sustentável, que inclui as comunidades, que mantém uma mitigação (dos impactos), tem um controle e monitoramento ambiental efetivos, com resultados confiáveis e comunicação aberta. Essa é a maneira de se fazer hoje a mineração sustentável”, diz.

Inicialmente, a Brazil Iron só tinha autorização para realizar um estudo sobre o impacto ambiental e viabilidade econômica da mineração em Piatã – essa fase é chamada de “lavra experimental”. A partir daí, a empresa poderia conseguir a liberação para explorar comercialmente a reserva.

Essa lavra dava à companhia o direito de extrair e comercializar 300 mil toneladas de ferro por ano, mas o próprio site da empresa informava, em 2022, que ela estava produzindo muito mais – uma média de 120 mil toneladas por mês.

vista aérea da mina
Brazil Iron tinha autorização para explorar 300 mil toneladas de minério por ano

Em nota, a Brazil Iron afirmou que “esses números estão equivocados e que 120 mil toneladas se tratavam da capacidade do equipamento, não da produção real”. A empresa alega que nunca excedeu os limites, e que passava por fiscalização.

A atuação da companhia inglesa está sendo investigada pelo Ministério Público da Bahia. A BBC News Brasil pediu uma entrevista com o promotor do caso, mas ele informou que não poderia se manifestar, pois a investigação corre em segredo de Justiça.

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou uma ação contra a Brazil Iron por danos ambientais e prejuízos às comunidades quilombolas. O órgão pede R$ 5 milhões de indenização destinada aos moradores.

A empresa afirma que irá provar nos tribunais, do Brasil e da Inglaterra, que não causou tais impactos relatados nesta reportagem.

A Brazil Iron Ltd tem sede em Londres, e controla sua subsidiária brasileira, a Brazil Iron Mineração LTDA.

O presidente da companhia é um empresário australiano de mineração chamado Gordon Toll, dono da Atlantic Iron Ltd. O CEO é o britânico Guy Saxton, residente no Brasil.

Contatada na segunda-feira, a Agência Nacional da Mineração (ANM), órgão federal responsável pela gestão do setor no país, não respondeu aos questionamentos da BBC até a publicação desta reportagem.

Procurado no dia 19 de abril, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) também não respondeu.

Ganhos financeiros

Prefeito Marcos Paulo Santos Azevedo em frente a quadro com paisagem da cidade
O prefeito Marcos Paulo Santos Azevedo diz que as receitas da mineração ajudaram a prefeitura a entregar obras públicas

Enquanto famílias da zona rural se mobilizam contra a mineração, a Prefeitura de Piatã celebra os ganhos econômicos gerados pelo setor. A cidade passou a receber um royalty chamado Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem).

Entre 2019 e 2022, a cidade recebeu R$ 28,2 milhões de Cfem, de acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, valor que praticamente foi zerado após a interdição.

Como comparação, no mesmo período, Piatã arrecadou R$ 78,8 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal repasse de verbas da União às cidades.

Segundo o prefeito Marcos Paulo Santos Azevedo (PSD), durante a operação da mina, o dinheiro do Cefem ajudou a prefeitura a construir escolas públicas, um posto de saúde, ciclovia, quadras esportivas e parte de um estádio municipal.

“Como prefeito, não tenho como negar a importância do Cfem, porque eu não conseguiria fazer tudo isso só com o FPM”, diz.

O prefeito diz que não tem poder para interferir no licenciamento ou em fiscalizar o impacto ambiental da mineração. Isso depende de órgãos ambientais dos governos estadual e federal.”Se a mina foi interditada, algum motivo deu para isso”, pondera.

Azevedo conta ter se assustado ao ouvir uma das promessas da Brazil Iron para Piatã: a criação de 15 mil empregos caso ela consiga implantar seu projeto de crescimento.

“Não posso pensar só no lado financeiro. Qual o impacto disso para minha cidade? Piatã consegue absorver todas essas pessoas? Estive lá na mineração, e eles me falaram que vão criar 15 mil empregos. Espera aí, calma. Eu tenho Piatã de 20 mil habitantes, vou botar mais 15 mil pessoas onde aqui? Então, isso realmente me assusta”, diz.

‘Perto da família’

Erivelton Sousa Silva
Erivelton Sousa Silva é um dos 400 funcionários da Brazil Iron

Um dos 400 empregos que a Brazil Iron diz já ter criado em Piatã pertence a Erivelton Sousa Silva, de 28 anos, morador da Bocaina e presidente de outra associação de agricultores que se posiciona a favor da mineradora britânica, ao contrário de seus vizinhos.

“Quando terminei os estudos aqui, não tinha fonte de renda nem nada. Na comunidade, a maioria dos jovens viaja para São Paulo para procurar emprego. Morei lá por dois anos. Não aguentei e vim embora”, conta o funcionário, que começou na mineração em 2019 como porteiro e hoje atua como motorista de caminhão e operador de máquinas pesadas.

Para ele, um dos principais benefícios da mineração, “além da carteira assinada e as férias remuneradas, é ter a oportunidade de morar perto da família”.

“Meus pais sentiram muito minha falta. Então, algo que o dinheiro não pode comprar é a oportunidade de estar perto da mãe e do pai da gente”, diz Erivelton, que diz receber R$ 4 mil de salário, renda que ajuda na casa e na criação de alguns animais nos fundos do terreno da família.

Para ele, a desconfiança dos quilombolas é resultado do histórico da empresa britânica na região. “Hoje a comunidade mostra uma certa resistência. As pessoas ficam com um pé atrás: será que dessa vez eles estão falando a verdade?”

FONTE BBC BRASIL

Entenda como vai funcionar o cashback de impostos proposto na Reforma Tributária

Retorno do tributo pago será destinado aos mais pobres e vai incidir em contas básicas, como água e luz; no caso do gás, restituição poderá ser de 100%

A proposta de regulamentação da Reforma Tributária, apresentada ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao Congresso Nacional, prevê o que tem sido chamado de “cashback” de impostos, direcionado a população de baixa renda. O termo em inglês é uma forma de restituição do dinheiro pago ao consumidor muito usado em aplicativos de compra e cartões de crédito. No caso da reforma, o governo prevê que os impostos pagos em contas básicas, como de luz e água, sejam restituídos ao contribuinte.

A medida é uma forma encontrada pelo governo de facilitar a concessão de benefícios para a população mais pobre sem necessariamente precisar criar novos auxílios ou regras de impostos específicas. O texto, que ainda poderá ser alterado pelos deputados e senadores, prevê que até 50% dos tributos na conta de luz, água, esgoto e gás natural sejam pagos novamente para o consumidor. No caso do botijão de gás, as famílias de baixa renda poderão receber de volta 100% do imposto pago.

De acordo com a proposta, terão acesso ao benefício as famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (hoje, o equivalente a R$ 706) inscritas no Cadastro Único de programas sociais.

O cashback será aplicado sobre os dois tributos, tanto a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal quanto o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios.

O texto prevê a devolução de 100% da CBS e 20% do IBS na aquisição do gás de cozinha em botijão. Na conta de luz, água, esgoto e gás natural, o cashback será de 50% da CBS e 20% do IBS. Os percentuais são o mínimo definido pelo governo federal, ou seja, estados e municípios ainda poderão definir ‘cashbacks’ mais vantajosos para os contribuintes.

E como isso vai ser pago?

Os tributos serão devolvidos através do cashback no momento da cobrança quando se tratar da conta de luz, água, esgoto e gás natural, como uma espécie de desconto.

A devolução dos impostos de outros bens e serviços sujeitos a pagamentos mensais também devem preferencialmente seguir essa regra. Entretanto, isto será feito mediante emissão de nota fiscal. O objetivo do governo é “estimular a cidadania fiscal e mitigar a informalidade nas atividades econômicas, a sonegação fiscal e a concorrência desleal”. Porém, há uma previsão de excepcionalidade, no caso de localidades com dificuldades operacionais, onde será feito cálculo simplificado para as devoluções.

 

FONTE ITATIAIA

Tiradentes, tão vivo quanto Elvis?

Deputado questiona morte do inconfidente: “Após seu suposto enforcamento e esquartejamento, Joaquim José da Silva Xavier embarcou para a França”

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) agitou as redes sociais ao questionar a histórica morte de Tiradentes. Segundo o parlamentar, Joaquim José da Silva Xavier não teria sido enforcado, mas escapado para a França e, depois, voltado ao Brasil.

Diz a postagem:

“Tiradentes | Após seu suposto enforcamento e esquartejamento, Joaquim José da Silva Xavier embarcou para a França, onde viveu muito bem, criando até família. Anos depois, voltou ao Brasil, por sugestão de D. João VI, e montou uma “botica”, no Rio de Janeiro.

É curioso que sua existência nunca tenha sido divulgada durante o Brasil Imperial. Naquela época existia imprensa livre e majoritariamente republicana.

A menção à sua figura surge com ares de mito após o Golpe Militar de 1889. Como era alferes, ou tenente, foi convenientemente alçado a herói militar da Independência, ou da República, uma vez que era esse o objetivo dos inconfidentes.

Registros da época atestam sua saída do Brasil antes de sua execução, pois recebeu o perdão real. A Verdade sempre aparece.”

Elvis também não morreu

hoax lembra a crença de muitos fãs de Elvis Presley que creem que o cantor não morreu em 1977, mas que moraria em algum local desconhecido, como uma ilha perdida.

Em tempos de redes sociais, a viralização de conteúdos deste tipo gera engajamento e audiência para os autores e para as plataformas, mesmo que eles sejam sabidamente enganosos ou ofensivos.

Como a postagem não foi feita em 1º de abril e não tem tom irônico, é preciso destacar a verdade histórica. O texto contradiz com os registros históricos.

Historiadores não têm dúvidas sobre a execução de Tiradentes em 1792 como um fato comprovado e sua elevação a herói nacional como um movimento político da República para consolidar o regime.

A morte de Joaquim José da Silva Xavier

Documentos históricos e evidências robustas asseguram a realidade de seu martírio, solidificado na memória nacional e marcado pela data de 21 de abril de 1792, feriado nacional em sua homenagem. Seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria desde 1992.

A teoria conspiratória postula que Tiradentes teria sido secretamente perdoado e enviado à França, onde viveria tranquilamente até decidir voltar ao Brasil, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. No entanto, tal suposição colide frontalmente com registros históricos fidedignos e a lógica das circunstâncias da época.

Primeiro, a ausência de documentos que corroborem a presença de Tiradentes na França ou qualquer outro local após 1792. A história, amplamente documentada por testemunhos e registros oficiais, narra sua execução em praça pública na capital, Rio de Janeiro, onde foi enforcado e posteriormente esquartejado, como era a praxe para crimes de alta traição naquele período.

Infâmia

A morte de Tiradentes foi oficializada com infâmia lançada sobre sua memória e descendentes. Seu sangue foi usado na certidão de óbito. A cabeça foi exposta em Vila Rica (MG) e se perdeu com o tempo, enquanto os restos do corpo foram espalhados pelos locais onde proclamou seus ideais revolucionários. A residência de Tiradentes foi destruída e o chão salgado, para que “nada nascesse lá”.

Além disso, a logística para uma suposta fuga, disfarce e retorno ao Brasil seriam extremamente complexos e improváveis, dado o contexto da vigilância portuguesa e as dificuldades de deslocamento do século XVIII.

O motivo pelo qual Tiradentes teria forjado sua morte também é questionável; ele era um líder do movimento pela independência do Brasil, e a sua execução transformou-o em um ícone de resistência e liberdade.

Silêncio

Outro aspecto a considerar é o silêncio que o cercaria caso estivesse vivo durante o Império do Brasil. Em uma época de imprensa ativa e liberdade de expressão relativamente maior, a ausência de qualquer menção à sua figura sugere que, de fato, ele havia sofrido o destino que a história reconhece.

A influência de Tiradentes como mártir da Inconfidência Mineira é um evento tão arraigado na consciência nacional que tentativas de reescrever sua história encontram um sólido muro de fatos. A conspiração parece ignorar o peso dos documentos históricos que relatam com detalhes sua execução e morte, assim como a importância simbólica de seu legado para a nação.

Em resumo, embora teorias conspiratórias possam provocar curiosidade, a verdade sobre Tiradentes permanece inalterada e corroborada por provas concretas. A história, tal como conhecida e celebrada no feriado de 21 de abril, confirma Tiradentes como uma figura que sacrificou sua vida em prol da independência do Brasil, e não como um sobrevivente de sua própria lenda.

A execução de Tiradentes foi um evento crucial na história brasileira, marcando o início da luta pela independência do país. Que Tiradentes e Elvis descansem em paz.

 

FONTE O ANTAGONISTA

Geração Z apresenta um comportamento que empresas não gostam: mudam de emprego e não “se fidelizam”

Ligação emocional ou dinheiro. Qual pesa mais?

Há algumas décadas era comum que um funcionário entrasse em uma empresa e estabelecesse sua carreira por lá até se aposentar. Hoje em dia a situação é diametricamente oposta, pois a retenção é pouco e a geração Z, ao que tudo indica, não fica muito tempo em trabalhos.

Sem medo de mudar

Múltiplos relatórios revelam que profissionais estão abertos à mudanças e novos empregos, mesmo que já estejam trabalhando. A Talent Trends Espanha 2023 revelou que 92% dos profissionais de tecnologia estão procurando trabalho mesmo que estejam empregados.

State of the Global Workplace 2023 disse que 51% está procurando trabalho de maneira initerrupta. Segundo a Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea), a quantidade de pessoas empregadas que procuram trabalho em 2023 atingiu o número máximo nos últimos 20 anos.

A geração Z é, definitivamente a que mais se encaixa nesse padrão, pois estão mais envolvidos em projetos do que com empresas. O INTOO Unlocking Organizational Success Report 2024 revela que não há muito interesse em trabalhar em uma empresa, mas sim em projetos e trabalhos específicos.

Qual o motivo disso?

Segundo o InfoJobs, a falta de motivação é motivo mais que suficiente para 45% de empregados com mais de 55 anos saírem de um emprego. Isso mostra que é algo que engloba todas as idades. No entanto, os principais motivos são:

  • Salário: O pagamento ainda é o motivo principal para se deixar um emprego, mesmo que seja em um ambiente saudável. Pessoas mais jovens largam de um emprego sem hesitação. Inclusive temos uma nota sobre a geração Z tratar empresas como “dates ruins”.
  • Flexibilidade: Muitos profissionais não aceitam empregos que não permitam flexibilidade nos horários ou que sejam totalmente presenciais. Há muito atrito neste quesito.
  • Ambiente saudável: Um local de trabalho com ambiente negativo e que não gera crescimento é rapidamente abandonado por funcionários mais novos.

Esses são os três principais motivos, mas vale ressaltar que o salário e o dinheiro é o principal. Jovens passam anos se formando e muitas vezes gastam com isso, mas muitas vezes são recompensados com salários baixos.

Isso gera desânimo e, embora a ligação emocional seja importante, o dinheiro fala mais alto. A maioria dos trabalhos com alta rotatividade possuem salários mais baixos.

Funcionários mais novos, especialmente a geração Z e os Millenials com menos idade, concordam com vagas de emprego, mas se receberem uma melhor, nem se quer se mostram para o primeiro dia de trabalho.

 

FONTE IGN

12 profissões que trabalham pouco e ganham até R$ 40 mil ao mês

Apesar de não refletir a realidade da maioria, algumas pessoas podem trabalhar pouco e ainda sim ganharem salários extremamente altos

Já pensou trabalhar pouco e ainda, sim, ganhar muito dinheiro? Parece uma realidade bem difícil de acontecer, certo? Pois é, contudo, apesar de ser algo não tão comum, é totalmente possível, onde, muitos trabalhadores desfrutam de uma rotina de trabalho reduzida, com a possibilidade de receber salários altos.

Falar sobre trabalhar pouco, pode soar um tanto quanto subjetivo, variando conforme circunstanciais individuais, mas quando falamos de profissões que trabalham pouco e ganham muito, estamos falando daquelas que possuem carga horária reduzida e que estão citadas com altas compensações financeiras pelo tempo trabalhado.

Se você está buscando inspiração para uma nova carreira, ou ainda, caso esteja planejando mudar de áreas, ou apenas seja uma pessoa curiosa, vamos te contar quais são algumas das principais profissões no Brasil, onde os trabalhadores são altamente remunerados pelas baixas horas de trabalho.

Lembrando que, embora a carga horária seja reduzida e o salário, seja alto, ainda, sim, são profissões extremamente importantes que, muitas vezes, lidam com situações que podem ser estressantes, mas que valem muito a pena mirar como uma profissão para se exercer no futuro.

Desenvolvedor de software

O desenvolvimento de software é uma das áreas mais flexíveis e lucrativas no mercado de trabalho atual, especialmente no Brasil, onde o setor de tecnologia tem crescido exponencialmente. Desenvolvedores de software podem trabalhar em uma variedade de setores, criando e mantendo sistemas e aplicações. A formação típica inclui graduação em áreas como Ciência da Computação ou Sistemas de Informação.

Os salários iniciais para desenvolvedores júnior giram em torno de R$ 3.000 a R$ 5.000 mensais, enquanto desenvolvedores sênior e especializados em tecnologias específicas podem ganhar de R$ 9.000 a R$ 15.000. O regime de trabalho frequentemente inclui opções de home office e horários flexíveis, que são um grande atrativo para profissionais em busca de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Analista judiciário

Analistas judiciários no Brasil são peças fundamentais no sistema judiciário, responsáveis por uma variedade de funções que vão desde a análise processual até o suporte direto às atividades judiciais. Esta posição exige uma formação superior, que pode ser em Direito ou em outras áreas, dependendo do foco do cargo.

Os salários para analistas judiciários começam em torno de R$ 7.000 e podem chegar a R$ 12.000 mensais em tribunais estaduais ou federais, com benefícios como auxílio-alimentação e saúde. O trabalho geralmente é realizado durante o horário comercial padrão, com uma carga horária semanal de 40 horas, oferecendo estabilidade e uma rotina regular, o que é um atrativo para muitos profissionais.

Médico

A medicina é uma das profissões mais antigas e respeitadas no mundo, e no Brasil não é diferente. Médicos são altamente valorizados e possuem uma ampla gama de oportunidades de especialização, desde atendimento geral até cirurgias complexas. O processo de formação é longo, exigindo graduação em Medicina seguida por residência médica, dependendo da especialização desejada.

Os salários são altamente variáveis: enquanto um médico recém-formado em um hospital público pode ganhar cerca de R$ 8.000 mensais, especialistas em áreas de alta demanda como dermatologia, cardiologia ou cirurgia plástica podem ganhar entre R$ 20.000 e R$ 40.000, especialmente se atuarem no setor privado. A carga horária pode ser intensa, especialmente para médicos em hospitais, mas muitos encontram uma boa flexibilidade em consultórios particulares.

Dentista

Dentistas no Brasil desempenham um papel vital na saúde pública, oferecendo serviços de diagnóstico, prevenção e tratamento de problemas dentários e bucais. A formação requerida inclui uma graduação em Odontologia, seguida de registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) para prática legal. A remuneração varia bastante, com um dentista clínico geral ganhando, em média, cerca de R$ 6.000 por mês.

Especialistas como ortodontistas e implantodontistas, no entanto, podem ver seus ganhos aumentarem para R$ 10.000 a R$ 15.000 mensais, dependendo da região e da demanda. Muitos dentistas optam por abrir seus próprios consultórios, o que permite flexibilidade de horários e potencial para aumentar a renda, dependendo do volume de pacientes e dos serviços oferecidos.

Consultor empresarial

Consultores empresariais são profissionais que fornecem expertise e orientação para empresas buscando melhorar processos, aumentar eficiência ou gerenciar transições e mudanças. A carreira em consultoria pode ser extremamente lucrativa, especialmente para aqueles que trabalham em firmas de consultoria renomadas ou como consultores independentes.

A formação requerida geralmente inclui uma graduação em Administração de Empresas, Economia ou áreas correlatas, muitas vezes complementada por um MBA ou outras especializações. Consultores experientes podem ganhar de R$ 12.000 a R$ 20.000 mensais, e em alguns casos, especialmente em consultorias estratégicas, os salários podem ser ainda maiores. O trabalho muitas vezes permite flexibilidade de horário e pode incluir a opção de trabalho remoto, dependendo do projeto e do cliente.

Advogado societário

Advogados especializados em direito corporativo atuam principalmente com clientes corporativos, lidando com fusões, aquisições, reestruturações e outras operações comerciais complexas. A formação para essa carreira inclui a graduação em Direito, seguida pela aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Advogados em grandes escritórios de advocacia ou que trabalham como consultores para grandes empresas podem ter salários iniciais que variam de R$ 10.000 a R$ 20.000 mensais. Esses profissionais geralmente trabalham em um ambiente de escritório com horários regulares, mas também podem enfrentar períodos de alta demanda que exigem horas extras.

Piloto de avião comercial

Pilotos de avião comercial são altamente treinados para operar aeronaves e garantir a segurança dos passageiros durante os voos. Além de uma formação específica em escolas de aviação, que inclui horas de voo e diversas certificações, os pilotos devem possuir licenças regulamentadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Os salários são bastante altos, com comandantes de grandes aeronaves ganhando em média de R$ 20.000 a R$ 30.000 mensais. A carga horária é rigorosamente controlada por regulamentos de segurança, o que assegura períodos de descanso adequados entre os voos.

Magistrado (Juiz)

Juízes desempenham um papel crucial no sistema judiciário brasileiro, sendo responsáveis pela aplicação da lei e pela justiça nas decisões judiciais. A carreira de magistrado exige uma formação em Direito e a aprovação em um concurso público altamente competitivo.

Os salários são muito atrativos, começando geralmente acima de R$ 20.000 mensais, além de uma série de benefícios e garantias, como a vitaliciedade após dois anos de exercício, o que proporciona grande segurança empregatícia. A carga horária é regulada, mas a responsabilidade e a carga de trabalho podem ser consideráveis.

Engenheiro de petróleo

Engenheiros de petróleo estão envolvidos na exploração, extração e produção de petróleo e gás natural. Esta carreira exige uma graduação em Engenharia de Petróleo e, muitas vezes, um mestrado ou especializações adicionais.

Trabalhando tanto em escritórios como em instalações de campo, esses profissionais são bem remunerados devido à complexidade e aos riscos associados ao seu trabalho. Salários iniciais podem ser de R$ 15.000, chegando até R$ 30.000 ou mais para profissionais experientes. A carga horária pode ser intensa e, frequentemente, inclui períodos em alto mar ou em locais remotos.

Diretor executivo (CEO) de startup

CEOs de startups de tecnologia ou novos negócios em áreas inovadoras têm o potencial de obter altos rendimentos, especialmente se a empresa crescer rapidamente e se tornar bem-sucedida. Embora o salário base possa variar significativamente, muitas compensações vêm em forma de participação nos lucros ou opções de ações.

A formação e experiência variam amplamente, mas geralmente incluem forte background em negócios, tecnologia ou ambos. O trabalho exige grande dedicação e longas horas, mas também oferece flexibilidade e a possibilidade de grandes recompensas financeiras e profissionais a longo prazo.

Anestesista

Anestesistas são médicos especializados em anestesiologia, a prática de administrar medicamentos para prevenir a dor durante cirurgias e outros procedimentos médicos. Esta especialidade requer uma graduação em Medicina seguida por residência específica em Anestesiologia. Anestesistas estão entre os médicos mais bem remunerados no Brasil, com salários que podem variar de R$ 15.000 a R$ 30.000 mensais, dependendo da carga de trabalho e da instituição em que atuam.

Eles podem trabalhar em hospitais públicos, clínicas privadas ou como profissionais autônomos. Apesar de a profissão exigir disponibilidade para horários irregulares e estar de plantão, muitos anestesistas conseguem organizar suas agendas de forma a manter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

Economista de mercado financeiro

Economistas que trabalham no mercado financeiro analisam tendências econômicas, realizam avaliações de risco e ajudam empresas e investidores a tomar decisões informadas sobre investimentos. A formação necessária geralmente inclui uma graduação em Economia, frequentemente complementada por pós-graduações ou especializações em Finanças ou áreas afins. Profissionais neste campo podem trabalhar em bancos, corretoras, fundos de investimento ou como consultores independentes.

Os salários são variáveis, mas profissionais experientes em posições estratégicas podem ganhar de R$ 12.000 a R$ 25.000 mensais. Além da remuneração, muitos economistas são atraídos pela dinâmica e pela complexidade dos mercados financeiros. A carga horária pode ser exigente, especialmente em períodos de volatilidade do mercado, mas muitos profissionais têm a flexibilidade de trabalhar remotamente, o que pode oferecer uma melhor gestão do tempo.

 

FONTE MEU VALOR DIGITAL

13 cachoeiras para visitar pelo menos uma vez na vida

Descobrir uma coleção de cachoeiras impressionantes para visitar pode ser uma das maneiras mais deslumbrantes de fazer isso. Essas belas maravilhas naturais são compostas pelos mesmo elementos que tornam qualquer disciplina visual interessante: contraste, equilíbrio, forma e estrutura.

A seguir, confira 13 cachoeiras incríveis, desde uma na Islândia com propriedades curativas até uma cachoeira semelhante a uma lava no Parque Nacional de Yosemite. Essas belezas provam que a Mãe Natureza pode ser a designer mais talentosa de todas. Confira cachoeiras imperdíveis para visitar em todo o mundo:

1. Niagara Falls (EUA e Canadá)

 — Foto: Getty Images/Westend61
— Foto: Getty Images/Westend61

Há debates sobre se as Cataratas do Niágara, ou Niagara Falls, são melhores do lado canadense ou do lado norte-americano. Em geral, acredita-se que o lado canadense tenha as melhores vistas, principalmente panorâmicas, enquanto o lado norte-americano oferece vistas de perto a muitas das cataratas, além de ser um pouco mais parecida com um parque. Por fim, qualquer uma das opções oferecerá experiências totalmente inesquecíveis em algumas das mais belas cachoeiras do mundo.

2. Parque Nacional dos Lagos Plitvice (Croácia)

 — Foto: Getty Images/Nikpal
— Foto: Getty Images/Nikpal

Parque Nacional dos Lagos de Plitvice é o maior parque nacional da Croácia e possui cachoeiras que conectam uma série de lagos impressionantes, acima e abaixo do solo. “O sistema de lagos é o resultado de milênios de processos geológicos e bioquímicos contínuos que criam barragens naturais conhecidas como barreiras de tufo”, explica a UNESCO. “A escala do sistema geral lagos e as barreiras naturais são uma expressão excepcional do fenômeno esteticamente impressionante, reconhecido desde o final do século XIX”. Aqui, as quedas fluem através de florestas densas e descem por cânions de calcário.

3. Cachoeira Skógafoss (Islândia)

 — Foto: Getty Images/Urban Cow
— Foto: Getty Images/Urban Cow

Localizada no sul da Islândia, a água que flui por Skógafoss não vem de um lago ou rio, mas diretamente das geleiras: Myrdalsjokull e Eyjafjallajokull. Caminhar até o topo das cataratas é uma atividade popular e oferece vistas da costa da Islândia. No entanto, diz a lenda que também pode haver mérito no que está por trás da beleza natural. De acordo com um conto popular, um viking chamado Thrasi escondeu ouro sob o poderoso riacho. Segundo a lenda, um corajoso aventureiro encontrou o baú que continha o tesouro e amarrou uma corda no anel da alça. Ele puxou, mas só voltou com o anel, que foi usado em uma porta na Igreja Skogar.

Localizada na fronteira da província de Misiones, na Argentina, e no estado do Paraná, no Brasil, as Cataratas do Iguaçu estão entre as cachoeiras mais famosas da América do Sul. A área é o maior sistema de cachoeiras do mundo e é tão impressionante que houve rumores de que a ex-primeira-dama Eleanor Roosevelt disse “pobre Niágara” quando as viu pela primeira vez.

5. Angel Falls (Venezuela)

 — Foto: Getty Images/Gummy Bone
— Foto: Getty Images/Gummy Bone

Com uma altura de 979 metros, Angel Falls é a cachoeira ininterrupta mais alta do mundo. A água flui do rio Churun e transborda na montanha Auyantepui. Localizada em uma selva densa, diz-se que as vistas são as melhores do ar.

6. Firefall de Yosemite (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/Yajnesh Bhat
— Foto: Getty Images/Yajnesh Bhat

Existem muitas cachoeiras no Parque Nacional de Yosemite, e a Horsetail Fall raramente é considerada a mais impressionante. No entanto, isso muda todo mês de fevereiro, quando as condições naturais podem se alinhar para criar a aparência de fogo derretido fluindo na encosta da montanha El Capitan. As condições precisam ser perfeitas, explica o parque nacional, mas se o tempo estiver bom, o observador está no lugar certo e a água está realmente fluindo (ela vem do derretimento da neve e, por isso ocasionalmente seca), a luz do sol que incide sobre a montana cria um efeito semelhante a uma brasa. O nome vem de uma antiga atração turística que envolvia empurrar uma fogueira de verdade para fora das montanhas, mas essa tradição acabou.

7. Ruby Falls (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/Pugalenthi
— Foto: Getty Images/Pugalenthi

Nas profundezas da Lookout Mountain, perto de Chattanooga, Tennessee, os viajantes podem encontrar a Ruby Falls, uma série de cachoeiras subterrâneas em cascata. Leo Lamberto, um químico e amante das cavernas, encontrou as cachoeiras por acidente e as batizou em homenagem a sua esposa, Ruby. De acordo com o conselho de turismo de Chattanooga, o local oferece a cachoeira subterrânea mais alta e profunda aberta ao público.

8. Victoria Fall (Zâmbia e Zimbábue)

 — Foto: Getty Images/Kelly Cheng Travel Photography
— Foto: Getty Images/Kelly Cheng Travel Photography

De acordo com o Victoria Falls Tourism, os visitantes próximos às enormes cataratas podem ouvir o barulho da água em cascata a quase 40 quilômetros de distância. Embora não seja a mais alta nem a mais larga, o local é considerado a maior cortina de água em queda do mundo. Um dos lugares mais emocionantes para observar a enorme maravilha natural é em Devil’s Pool, localizado no lado zambiano da queda. Como uma piscina infinita natural, os corajosos o suficiente para dar um mergulho podem observar a cachoeira da borda de uma parede de rocha. O acesso é feito através de visitas guiadas e apenas em condições de maré baixa.

9. Cachoeiras Krimml (Áustria)

 — Foto: Getty Images/EKH-Pictures
— Foto: Getty Images/EKH-Pictures

Diz-se que a maior cachoeira da Europa, Krimml, tem propriedades curativas. Segundo os pesquisadores, a névoa da água batida torna-se um aerossol, semelhante ao tipo de partículas finas que saem de um inalador. As pessoas próximas às cataratas podem inalar esse spray, que consiste em partículas de água com íons carregados negativamente. “Os íons aderem a gotas de água minúsculas”, explica o site oficial para visitantes da cachoeira. “O ar respiratório normal contém de 300 a 3.000 pares de íons por centímetro cúbico – até 70 mil foram medidos perto das cachoeiras de Krimml”. Diz-se que os íons negativos têm efeitos anti-inflamatórios, resultando na melhora dos sintomas de pessoas com asma e alergias.

10. Erawan Falls (Tailândia)

 — Foto: Getty Images/lkunl
— Foto: Getty Images/lkunl

Sete níveis de água corrente compõem a Erawan Falls, uma das mais belas cachoeiras do mundo. Localizada na Tailândia, a água verde-esmeralda se acumula em lagos rochosos, criando uma imagem impressionante. As cataratas recebem o nome de um elefante branco de três cabeças da mitologia hindu, com o qual se diz que a camada superior se assemelha.

11. Jog Falls (Índia)

 — Foto: Getty Images/Manjunath Undi
— Foto: Getty Images/Manjunath Undi

Jog Falls é particularmente impressionante porque é uma cachoeira segmentada. Os quatro riachos nascem do rio Sharavati e mergulham a 250 metros de altura. Durante as monções, os diferentes braços podem aparecer quase como um só.

12. Bigar Falls (Romênia)

 — Foto: Getty Images/Panfil Pirvulescu
— Foto: Getty Images/Panfil Pirvulescu

O riacho que desce pelas rochas cobertas de musgo em Bigar Falls, na Romênia, parece muito com as folhas de um salgueiro-chorão que de repente se transformassem em água. Localizada no Parque Nacional de Cheile Neire-Beusnita, a água flui sobre um conjunto de superfícies relativamente planas, forçando os riachos a se dispersarem pela paisagem.

13. Havasu Falls (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/skiserge1
— Foto: Getty Images/skiserge1

Há poucas coisas tão fascinantes quanto o contraste entre as rochas vermelhas do Grand Canyon e as águas cristalinas das Cataratas Havasu, ou Havasu Falls. Embora deslumbrante, não é uma cachoeira fácil de chegar. É preciso fazer uma caminhada de 16 quilômetros até as profundezas no cânion e os visitantes são obrigados a acampar aqui durante a noite.

FONTE CASA VOGUE

Linha Rio-Lima volta a operar; trajeto é uma das maiores viagens de ônibus do mundo

Passagem com destino ao Peru já está disponível no site da Novo Rio por R$1.350; saídas acontecem às quintas-feiras

Uma das maiores rotas de ônibus do mundo voltou a operar nesta quinta-feira (13). Saindo da rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, a viagem cruza diversos estados brasileiros até chegar ao Peru.

A companhia TransAcreana assumiu a linha Rio-Lima em cerimônia com a presença do Cônsul Geral do Peru, Juan Prieto, e representantes do setor. O valor da passagem é de R$ 1.350,00 e já está disponível no site da rodoviária. As saídas são semanais e ocorrem sempre às quintas-feiras, às 13h.

Os veículos tem dois andares e assentos na categoria leito. A empresa ainda oferece wi-fi, tomadas usb, travesseiro, manta e cortinas de privacidade. O trajeto é feito pela Estrada Interoceânica do Sul, que liga a costa peruana do Oceano Pacífico ao litoral atlântico brasileiro, segundo informações do jornal O Dia.

Com duração de cinco dias, a rota percorre mais de seis mil quilômetros passando pelas seguintes cidades peruanas: Ica, Nazca, Abancay, Cuzco, Puerto Maldonado e Iñapari. Já no Brasil, as paradas são em Assis Brasil, próximo à fronteira, Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande e São Paulo. Além do Rio, embarque e desembarque acontecem nas cidades de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco.

A linha cruza cinco estado brasileiros e sete peruanos, passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes. Os motoristas precisam de habilidade para realizar as curvas fechadas da Estrada do Pacífico e se manter lúcidos em trechos com cerca de cinco mil metros de altitude.

O serviço, antes oferecido pela viação peruana Expresso Internacional Ormeño, foi interrompido na pandemia com a falência da empresa. Em comparação, uma viagem de avião ligando as mesmas cidades, que dura cerca de 6h, está na média de R$ 1.800 reais ida e volta. 
FONTE BRASIL DE FATO
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