Prefeitura de Belo Vale (MG) inicia construção de obra para atender a 3ª idade

MAIS UMA GRANDE CONQUISTA: A PREFEITURA JÁ DEU INÍCIO A CONSTRUÇÃO DA CASA DO IDOSO: O município de Belo Vale caminha para dar grandes passos no fortalecimento das políticas públicas para a pessoa idosa. Neste contexto, a Prefeitura Municipal de Belo Vale, por meio da Secretaria de Assistência Social, iniciou as obras do Centro de Referência para os idosos, um lugar exclusivo para atender as demandas da terceira idade.

O terreno escolhido é uma área central , logo abaixo da Câmara Municipal, buscando trazer mais comodidade aos idosos e suas famílias. O projeto prevê instalações modernas e totalmente acessíveis, com três pavimentos e um elevador para garantir a mobilidade de todos. Além disso, o centro contará com uma área verde planejada, repleta de paisagismo, bancos e mesas para proporcionar momentos de lazer e convívio social. Os participantes do projeto da Ginástica – Vida Ativa na terceira idade estão ansiosos para ver o centro inaugurado e começarem a desfrutar de tudo que o novo espaço vai oferecer.

A obra está sendo financiada unindo recursos de repasses da empresa Vale via lei de incentivo fiscal ao Fundo Municipal do Idoso, juntamente com recursos próprios da prefeitura. Prefeitura Municipal de Belo Vale: Transformando e Desenvolvendo para Todos

CODAP promove leilão de 45 animais apreendidos; custo inicial a partir de R$100,00. Confira aqui!

O Consórcio Público de Desenvolvimento do Alto Paraopeba (CODAP) promove no dia 7 de maio de forma on line e presencial de leilão de 43 animais, entre cavalos, vacas e mulas, apreendidos vias públicas e rodovias na área de abrangência da instituição. A abertura dos lances on-line acontece no dia 2 de maio pelo site www.gpleiloes.comb.br. Já os lances presenciais serão feitos na sede do CODAP a partir das 11:00 horas.

A visita aos animias ocorre do dias 29 a 10 abril e de 01, 02 e 03 de maio entre 9:00 às 14:00 horas no curral regional na comunidade de Carreiras, em Ouro Branco (perto da Casa de Tiradentes) às margens das Estrada Real (MG 1290.

Maiores esclarecimentos pelo telefone: 31-2721-1258.

Quem quiser acessar o site:

https://www.gpleiloes.com.br/gp/#/leilao/2889

 

Professores da UFSJ entram em greve; docentes da UFJF, UFV e institutos federais da região seguem paralisados

Os professores da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) paralisaram as atividades a partir desta segunda-feira (22) por tempo indeterminado. Os docentes de outras instituições públicas, como da UFJF e UFV, seguem em greve desde o dia 15 de abril.

A classe reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Em nota, a UFSJ afirmou que a “greve é de autonomia da categoria e que segue as garantias constitucionais do direito da paralisação”.

UFJF e UFV

Em Juiz de Fora, a adesão foi definida com 196 votos a favor66 contra e 3 abstenções, que teve a presença de 300 professores da UFJF, do IF Sudeste e do Colégio de Aplicação João XXIII em assembleia.

Os docentes da UFV também iniciaram a greve no dia 15 deste mês, e reivindicam as mesmas pautas nacionais do movimento. Foram 251 votos favoráveis120 contrários e 6 abstenções.

FONTE G1

Bolão de Moeda que bateu na trave na Mega-Sena de R$ 102 milhões fatura bolada

No total, a quina da Mega-Sena saiu para 12 apostas feitas em Minas

Duas das 12 apostas de Minas Gerais que acertaram a quina do concurso 2715, sorteado sábado (20), são bolões. Um deles foi feito na cidade de Moeda, com um bilhete de nove dezenas que custa R$ 420. Ao todo, 91 cotas vão dividir R$ $162.283,03. O outro bolão que quase faturou R$ 102 milhões é da cidade de Pará de Minas, Centro-Oeste do estado. Neste caso, o bilhete premiado foi de sete dezenas, que custa R$ 35. Dez cotas vão dividir R$81.141,50.

No total, a quina da Mega-Sena saiu para 12 apostas feitas em Minas: Belo Horizonte (três ganhadores), Carandaí, Coromandel, Igaratinga, Mariana (duas apostas), Montes de Claros, Ouro Fino, além de Moeda e Pará de Minas.

O prêmio principal de R$ 102 milhões saiu para uma aposta do Rio de Janeiro. Os números sorteados 07, 19, 25, 46, 50 e 53.

O próximo sorteia da Mega-Sena corre nesta terça-feira (23), no Espaço da Sorte, em São Paulo. A estimativa de prêmio é de R$ 3,5 milhões.

Chance

Para quem aposta o bilhete simples (que custa R$ 5), a probabilidade de acertar as seis dezenas é de uma em mais 50 de milhões. Já para quem preenche o jogo de 20 dezenas, que custa quase R$ 194 mil, a chance aumenta consideravelmente: uma em 1.292.

Como jogar

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser feita em lotéricas de todo o Brasil ou pela internet, até as 19h. Basta escolher seis números de 1 a 60. O prêmio vai para o apostador que acertar os seis números sorteados. Também é possível ganhar prêmios acertando quatro ou cinco números.

Como jogar on-line?

Qualquer pessoa acima maior de 18 anos pode apostar por meios dos canais eletrônicos da Caixa Econômica Federal. A aposta mínima é de R$ 30 e a máxima de R$ 500. A aposta pode ser paga com Pix, cartões de crédito e débito.

O apostador tem a opção de escolher a quantidade de números ou deixar que o sistema defina aleatoriamente. O usuário também pode recorrer a sites que geram números aleatórios para jogos.

Bolão

Conforme a Caixa Econômica Federal, o bolão é modalidade que possibilita realizar apostas em grupo. E para jogar basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Assim, cada um recebe um bilhete com a sua cota do bolão e pode retirar o prêmio individualmente.

O apostador também pode comprar cotas de bolões organizados pelas casas lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 15. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 6.

É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas. É permitida a realização de no máximo 10 apostas por bolão.

 

FONTE ITATIAIA

Quatro queijos de Minas Gerais estão entre os melhores do mundo; veja o ranking

Novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso.

O Mundial do Queijo do Brasil, premiação que chegou a sua terceira edição no fim de semana no Palácio dos Governantes, em São Paulo, revelou que três queijarias de Minas Gerais entraram para o ranking oficial dos “Melhores queijos do mundo“. Nesta edição, 15 queijarias de Brasil e Suíça conquistaram os títulos, além de medalhas Super Ouro após análise crítica de um grupo de 300 jurados.

A novidade deste ano é que dois dos queijos mineiros – Ancestral das Vertentes e Nevoa das Vertentes Premium – premiados no Top 15 são de um mesmo produtor, o empresário Edson da Costa Cardoso. Apesar de residir no Rio de Janeiro, o especialista em maturação de queijos é um dos proprietários da Capril Rancho das Vertentes, com produção de queijos artesanais em Barbacena, na região Central de Minas.

Segundo ele, o negócio tem produção concentrada no leite de cabra. E foi em 2014, que ele, juntamente com Eloisio Francisco e suas respectivas esposas Sandra Canton Cardoso e Rosangela Canton Francisco, planejaram e criaram toda a parte do laticínio. No entanto, no ano seguinte, encerraram as vendas de leite e passaram a se dedicar exclusivamente aos produtos lácteos, dentre a produção de queijos artesanais e iogurtes.

“A partir daí, a empresa que era familiar passou por uma grande transformação, onde mantivemos a produção artesanal, investimos em infraestrutura, mas agora sendo uma empresa mais profissional. Com isso, foram muitos cursos e formações para a nossa equipe, vindo em sequência as premiações nacionais e internacionais”, comenta Cardoso.

Diante do resultado do 3º Mundial de Queijo do Brasil em contar com dois queijos de produção própria entre os 15 melhores do mundo, a palavra que traduz essa conquista é felicidade. “Nós já temos uma certa tradição de premiações, mas foi uma grande surpresa ter dois produtos nossos em um evento de escopo internacional, e pela primeira vez ganhar a medalha de Super Ouro. É um motivo de felicidade”, considera o produtor que também é especialista em caprinocultura.

Ao todo, 15 queijos estampam a lista de melhores queijos do mundo, segundo a 3ª edição do Mundial Queijo do Brasil | Crédito: Reprodução/Instagram

São Roque de Minas e Itaverava

Os outros queijos mineiros premiados com as medalhas Super Ouro são de outras duas queijarias: Queijo Irmãos Faria, da queijaria de mesmo nome com produção artesanal em São Roque de Minas, da região Centro-Oeste; e o Queijo Rouelle, da Itaverava, em Itaverava, cidade da região Central.

Veja o ranking completo dos 15 melhores queijos do mundo:

  1. Morro Azul, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  2. Le Gruyère AOP Rèserve, Guillot Vincent (Suíça);
  3. Le Gruyère d’alpage AOP7, Stefan Konin (Suíça);
  4. Doce de Leite Du’Vale, Rodrigo Do Vale Nogueira (Rio de Janeiro, Brasil);
  5. Le Gruyère AOP Classic, Loic Pillor (Suíça);
  6. Gigante do Bosque Florido, Heloisa Collins (São Paulo, Brasil);
  7. Queijo Irmãos Faria, Rildo de Oliveira Faria, (São Roque de Minas, região Centro-Oeste de Minas, Brasil);
  8. Vale do Testo, Pomerode Alimentos (Santa Catarina, Brasil);
  9. Quina, Erico Kolya (Suíça);
  10. Le Gruyère d’alpage AOP, Famille Cèdric Rochat (Suíça);
  11. Manteiga Ghee Delícia da Cabrita, Marcelo Lopes (Rio Grande do Norte, Brasil);
  12. Ancestral das Vertentes, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  13. Névoa das Vertentes Premium, Capril Rancho das Vertentes (Barbacena, região Central de Minas, Brasil);
  14. Azul Britânnia, Carolina Vilhena (São Paulo, Brasil);
  15. Queijo Rouelle, Alisson Hauck Dornellas de Castro (Itaverava, região Central de Minas, Brasil).
Capril Rancho das Vertentes
Queijo “Ancestral das Vertentes” é um dos melhores do mundo, segundo premiação | Crédito: Capril Rancho das Vertentes/Reprodução

Mais de 600 medalhas

O Mundial do Queijo do Brasil também premiou cerca de 600 queijos e produtos lácteos (coalhadas, iogurtes, etc.) com diferentes medalhas. Foram distribuídas premiações de Super Ouro, Ouro, Prata e Bronze. Ao todo, 1,9 mil produtos foram avaliados por jurados que se organizaram em mesas espalhadas pelo teatro, em São Paulo.

Cada mesa contava com cerca de 20 produtos que eram avaliados cuidadosamente por dois ou mais jurados que computavam suas notas por meio de um aplicativo desenvolvido para o concurso.

 

FONTE DIÁRIO DO COMÉRCIO

MG tem 48 barragens sem segurança atestada, risco para 30 mil pessoas

Um volume de rejeitos de mineração de 590 milhões de metros cúbicos (m3), mais de sete vezes o que continham as barragens rompidas de Fundão, em Mariana (2015), e do Córrego do Feijão, em Brumadinho (2019), é contido por estruturas sem garantias de estabilidade em Minas Gerais. Essa massa de potencial destrutivo incalculável ameaça quase 30 mil pessoas, contingente maior do que a população em 754 municípios mineiros. As informações são da Agência Nacional de Mineração (ANM), compiladas pela reportagem do Estado de Minas para mostrar a gravidade da situação.

Os dados foram atualizados após o fim do prazo para a entrega da Declaração de Condição de Estabilidade (DCE), no último dia 31 de março. Vinte e quatro barragens não apresentaram essa garantia, enquanto as empresas responsáveis por 21 estruturas falharam em comprovar sua solidez e outras três sequer entregaram a documentação. Ao todo 174 estruturas tiveram comprovação de estabilidade.

Em 12 estruturas, os possíveis impactos ambientais foram considerados significativos. “Área afetada a jusante da barragem apresenta área de interesse ambiental relevante ou áreas protegidas em legislação específica (excluídas APPs) e armazena apenas resíduos inertes, (segundo a norma brasileira)”. Já em sete estruturas, o dano potencial passa a ser muito significativo. “Barragem armazena rejeitos ou resíduos sólidos classificados na Classe II A”, que são não inertes, segundo a norma.

RISCOS PARA PESSOAS, EMPRESAS E LAVOURAS

Já os danos socioeconômicos e culturais estão mais alto patamar de risco em 14 estruturas, abaixo das quais “existe alta concentração de instalações residenciais, agrícolas, industriais ou de infraestrutura de relevância socioeconômico-cultural na área afetada a jusante da barragem”, afirma a ANM.
Outras seis estruturas extravasadoras apresentam problemas identificados e medidas corretivas em implantação, e três não estavam em reparos.

Em oito das estruturas, foi constatada presença de umidade ou surgência na parte externa do barramento, mas as estruturas ainda estáveis. Em quatro, a situação não estava sendo controlada por obras de reparos e em duas as surgências de água nas áreas apresentam carreamento de material, vazão crescente ou infiltração do material contido, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura.

Em seis barragens foram encontradas trincas e abatimentos, sendo que em duas havia medidas corretivas em implantação. Em duas não havia intervenções e em outras duas as “trincas, abatimentos ou escorregamentos têm potencial de comprometimento da segurança da estrutura”, segundo avaliação da ANM.

A situação em taludes, que são as encostas das barragens, também inspira precauções e ações. Em 11 estruturas há “falhas na proteção dos taludes e paramentos e presença de vegetação arbustiva”. Em outras sete, foram constatadas “erosões superficiais, ferragem exposta, presença de vegetação arbórea, sem implantação das medidas corretivas necessárias”, de acordo com a AMM. Em uma delas, havia depressões acentuadas, com “escorregamentos, sulcos profundos de erosão, com potencial de comprometimento da segurança da estrutura”.

Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ)é uma barreira contra rompimentos já em funcionamento em Barão de Cocais/ Mateus Parreiras/EM/D.A.Press

Na maioria das estruturas, a drenagem superficial é existente e operante, segundo a agência nacional. Mas em quatro foram encontrados problemas, sendo que duas tinham “trincas e/ou assoreamento e/ou abatimentos com medidas corretivas em implantação”, e as demais estavam na mesma situação, mas sem intervenções corretivas. Duas estruturas não têm sequer drenagem superficial.

Das três barragens que não entregaram os atestados de estabilidade até o fim da primeira campanha de 2024, que se encerrou em 1º de abril, duas estão desativadas e já foram desmanteladas: a Barragem Mina Engenho e a Mina Engenho II, que pertenciam à Mundo Mineração.

ANM EMBARGA E MULTA ESTRUTURAS

No Brasil, há 419 barragens de mineração com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) atestada. Outras 11 (três em território mineiro) não enviaram as declarações e 24 não foram atestadas (21 delas em Minas Gerais).

Há dois tipos de DCE para atestar a estabilidade de uma barragem. Um deles é o Relatório de Inspeção Semestral de Segurança (RISR), que não foi entregue ou cumprido por 24 estruturas que foram multadas e embargadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

De acordo com a legislação, o RISR abrange a inspeção visual e instrumental da barragem, incluindo as condições de taludes, diques, maciços, drenagens, extravasores, entre outras estruturas. É por meio dessa inspeção, que é confiada a empresas especializadas, que se verifica duas vezes ao ano se há sinais de instabilidade, deformação, risco em caso de tremores e inundações.

É um instrumento diferente das fiscalizações deitas pelo poder público, via órgãos como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Polícia Militar ou os próprios agentes da ANM.

34 BARRAGENS SEM INSPEÇÃO RIGOROSA

A Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) relativa à Revisão Periódica de Segurança da Barragem (RPSB) é mais profunda, e requisitada a cada 5 anos ou 10 metros de alteamento das estruturas de contenção de rejeitos minerários. Esse tipo de trabalho revisa do projeto aos métodos construtivos, avaliando também a estabilidade geotécnica, hidráulica, ensaios de materiais e o Plano de Ação de Emergência (PAE) em caso de incidentes.

Apenas uma das estruturas que falhou no DCE RISR tem aprovada essa segunda inspeção, mais detalhada. São 34 barragens sem o atestado, sendo que 22 não conseguiram a aprovação e 12 não entregaram a documentação dentro do prazo exigido. Ao todo, 158 estruturas conseguiram a DCE/RPSB positiva. A falta do atestado resulta na paralisação da operação da barragem.

Todas elas são barragens que se enquadram na categoria de risco alto e dano potencial associado também alto. Entre essas, estão a Barragem de Serra Azul (Itatiaiuçu), da ArcelorMittal, Forquilha III (Ouro Preto) e Sul Superior (Barão de Cocais), pertencentes à Vale, as únicas do país em nível 3 de alerta e de emergência, situação que é considerada a mais crítica pela ANM, classificada como risco iminente de ruptura.

RISCO AO TRÁFEGO E AO ABASTECIMENTO

A barragem da ArcelorMittal ainda tem um agravante: o fato de não ter ainda uma espécie de barramento de segurança, a Estrutura de Contenção a Jusante (ECJ), construída abaixo dos reservatórios para reter rejeitos em caso de rompimento, obra de que os barramentos da Vale já dispõem.

Em outras palavras, em caso de uma ruptura da Barragem de Serra Azul, os rejeitos encontram caminho livre em Itatiaiuçu, com potencial para bloquear a BR-381 (Rodovia Fernão Dias) e suspender o abastecimento de água de 3 milhões de pessoas que dependem do Sistema Rio Manso, da Copasa. Em Ouro Preto e em Barão de Cocais o material pode ser retido nas ECJ antes de atingir áreas densamente habitadas, reservatórios e outros pontos sensíveis.

O QUE DIZEM AS EMPRESAS

A mineradora Vale informou que desde 2022, 12 estruturas que antes tinham DCE negativa receberam a declaração positiva e deixaram o nível de emergência, tendo a segurança atestada. A previsão é de que nenhuma barragem esteja em estado crítico de segurança (nível 3 de emergência) até 2025, segundo a empresa.

Sobre as barragens Sul Superior e Forquilhas III, atualmente em nível 3, as duas estão em fases diferentes dos processos de descaracterização (desmanche). “A barragem Sul Superior está em obras, em fase de remoção dos rejeitos do reservatório. A conclusão da descaracterização da estrutura está prevista para 2029. A Barragem Forquilhas III está em fase final de desenvolvimento da engenharia, com obras previstas para serem finalizadas em 2035”, informou a empresa.

“As Zonas de Auto Salvamento (ZAS) dessas duas estruturas foram evacuadas preventivamente, e ambas contam com suas respectivas Estruturas de Contenção a Jusante (ECJs), construídas para proteger as comunidades nas áreas mais distantes. As duas ECJs possuem Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs) positivas, confirmando que estão aptas a cumprir seu propósito de proteger as pessoas e o meio ambiente em caso hipotético de rompimento”, conclui a mineradora.

A ArcelorMittal informou que a Barragem de Serra Azul possui a documentação DCE RISR e RPSB, que foram protocoladas em março deste ano, mas que, devido ao fato de a estrutura não atender aos fatores de segurança exigidos pelas normas vigentes, ambas foram classificadas como negativas. “A estrutura encontra-se paralisada (sem receber rejeitos) desde 2012. A empresa continua a monitorá-la 24 horas por dia, sete dias na semana, com atualizações constantes à Agência Nacional de Mineração”, informou.
Segundo a empresa, os resultados não apresentam alterações a respeito de fluxo de água interno, nível da água, vazão e pressão interna, “ou seja, as condições de segurança da barragem permanecem inalteradas desde o acionamento do Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM), em fevereiro de 2019″.

Sobre a barreira de segurança abaixo da barragem para reter os rejeitos, a ECJ, a mineradora afirma que as obras se encontram em andamento, com previsão da conclusão em 2025. “A ECJ é uma estrutura rígida e fixa, executada com tubos em aço cravados no solo e concretados (concreto armado), e posteriormente preenchida por enrocamento (rochas). Sua finalidade é suportar toda a carga de rejeitos na hipótese de ruptura da barragem. A ECJ possui sistemas de galerias para permitir a passagem de fluxo natural de água, onde terá um sistema de fechamento automático de suas comportas na hipótese de rompimento.”
A ArcelorMittal informa ainda que mantém diálogo com a concessionária que administra a BR-381 e com a Copasa “em processo de melhoria contínua das medidas de mitigação a serem tomadas na hipótese de ruptura”. “As cortinas de retenção de sedimentos instaladas no Reservatório de Rio Manso já estão em operação. Além disso, concluímos a instalação de 2 tanques adicionais de estoque de produtos de tratamento de água junto à Estação de Tratamento de Água (ETA), da Copasa”, acrescenta.

Ainda segundo a empresa, foram feitos estudos para captação alternativa emergencial de água em caso de incidente e definição de rotas alternativas para o tráfego na Rodovia Fernão Dias, com treinamentos junto à concessionária que administra a BR-381 para interrupção do fluxo de carros com segurança na estrada.

Para que a história não vire poeira: distrito de mais de 300 resiste a investida da mineraçãoe diz não a empreendimento

Primeira tentativa de realização foi impedida por questionamentos na Justiça; moradores do distrito de Itabirito se mobilizam contra instalação do empreendimento

A audiência pública referente ao licenciamento ambiental do Terminal Ferroviário de Bação (TFB) será realizada nesta sexta-feira, 19, às 19h. A Bação Logística tenta instalar um terminal de minério a menos de mil metros do centro do distrito histórico de Itabirito. A primeira tentativa de realizar a audiência, em 13 de março, foi frustrada após o Projeto Manuelzão e a Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação apontarem à Justiça irregularidades na condução do processo.

A audiência será realizada no mesmo lugar para onde estava prevista anteriormente, no Espaço Gamel de Eventos, que fica na Avenida Dr. Queiroz Junior, 3.395, Usina Esperança, em Itabirito.

A audiência marcada para março foi cancelada após um pedido liminar que apontava irregularidades tanto na convocação da audiência quanto na anuência concedida ao empreendimento pela Prefeitura de Itabirito. A decisão favorável ao pedido foi expedida pela juíza Vânia da Conceição Borges na noite que antecedeu a reunião.

No dia da audiência pública, a liminar acabou revertida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o desembargador José Arthur Filho, mas 21 minutos após o horário previsto para o início. Com isso, a audiência foi cancelada.

A Bação Logística, responsável pelo TFB, passou o dia anunciando a realização da audiência e deslocou para o local do evento parte da comunidade, toda vestida com camisas azul-turquesa com a sigla TFB inscrita. Também acusou membros da Associação Comunitária de divulgarem notícias falsas, induzindo parte da população interessada a desacreditar dos efeitos da liminar de 1ª instância que vigorava.

Os moradores do Bação contrários ao terminal estão mobilizados para a audiência. Eles esperam ser ouvidos e também estão convocando apoiadores na região para a luta contra o empreendimento. “Vamos dizer NÃO a este absurdo que é o terminal de minério a ser instalado em nossa região. Precisamos proteger este lugar único da destruição. O Bação não combina com barulho, poeira, desmatamento, poluição e trânsito de carretas”, exorta a Associação Comunitária no panfleto de convocação para o evento.

Para que a história não vire poeira

Distrito bicentenário de Itabirito, São Gonçalo do Bação luta por seu patrimônio cultural ante às ameaças da mineração

O arraial de São Gonçalo do Bação, hoje distrito de Itabirito, nasceu no século XVIII como rota de tropeiros e garimpeiros do ouro de aluvião, a partir de uma promessa. Enfermo, o português Antônio Alves Bação se comprometeu a erguer uma capela a São Gonçalo do Amarante caso se curasse. Em 1740, a promessa foi paga, a capela construída e o arraial se formou em seu entorno.

Entre a religiosidade e o ouro, o pacato vilarejo se desenvolveu e, hoje, na contramão da visão de progresso que a atividade minerária carrega, a comunidade de cerca de 600 habitantes enxerga no potencial de atrair visitas e afeto um melhor caminho para o futuro.

Um projeto de um terminal de carga, no entanto, capaz de escoar 4 milhões de toneladas de minério por ano, a menos de 1 quilômetro do centro histórico, coloca em risco o patrimônio histórico-cultural, hídrico e de fauna e flora de Mata Atlântica e Cerrado da região*.

A Igreja de São Gonçalo do Bação foi construída em homenagem ao santo português pelo bandeirante Antônio Alves Bação; a capela original, atual sacristia, data de 1740. Foto: Ferdinando Silva.

“Temos um exemplo próximo de um local histórico que virou pátio da Gerdau: Miguel Burnier, em Ouro Preto, transformado em um distrito fantasma. A comunidade precisa entender que Bação só existirá se for conservado”, alerta Clarisse Marinho, idealizadora da Feira Bação Cultural, que desde 2016 promove oficinas e reúne quitandeiras, produtores de cachaça, doces, conservas, mel e massas, além de artesanato.

Para os moradores que lutam contra o terminal, da empresa Bação Logística, não restam dúvidas que sua instalação condenaria a riqueza cultural e natural do local ao rápido empoeiramento e os modos de vida da comunidade sofreriam um impacto drástico e definitivo.

Memória viva

A capela erguida em 1740 continua preservada e serve hoje como a sacristia da atual Igreja Matriz, construída em 1924, com altares em estilo rococó. Já a Capela Nossa Senhora do Rosário, de características arquitetônicas do século XVIII, foi edificada junto do cemitério, no alto dum morro, do qual é possível avistar dezenas de quilômetros da região em todas as direções.

Além das edificações do centro do distrito, Bação também abriga becos, ruínas e muros de pedra, que podem datar do século XVII, época do início da ocupação de Minas Gerais. Toda essa riqueza histórica, alia-se ao patrimônio natural da região e à cultura viva criada atualmente por sua comunidade.

Além da feira cultural, está ativo o Grupo de Teatro São Gonçalo do Bação, criado em 1997 por Mauro Ghõna para valorizar a história e os moradores locais. No centro histórico, também está o casarão que abriga o Memória de Agulha, projeto criado em 2008 por Vânia Carvalho para manter viva a tradição do bordado, passada de geração em geração, de mães para filhas, contando hoje com seis bordadeiras.

Bação também sedia um festival de inverno, que vai para sua 19ª edição e, junto dos outros atrativos, fazem do distrito um polo turístico de Itabirito e região.

O projeto Memória de Agulha resgata ensinamentos familiares e promove o protagonismo feminino com técnicas de bordado. Foto: Ferdinando Silva.

O primeiro ataque

A proposta do terminal, surgida em 2018, não chegou acompanhada de qualquer diálogo com a comunidade. Máquinas começaram a operar com base em uma Licença Ambiental Simplificada, concedida a empreendimentos ou atividades de pequeno porte e baixo potencial poluidor. Logo nas primeiras obras, contudo, ao menos duas nascentes foram assoreadas e a lama de um talude foi despejada diretamente no ribeirão Carioca e nas cachoeiras Bem-Vinda e Três Quedas, denunciou a associação comunitária**.

A partir da mobilização da comunidade, o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou uma ação, apontando irregularidades na concessão da licença e pedindo a interrupção das atividades da empresa. As obras foram classificadas, inicialmente, como um “pátio de estocagem” e não o que de fato eram: um terminal de carga de minério, empreendimento de impacto muitas vezes maior.

Com isso, numa escala de impacto que vai de 1 a 6, o empreendimento foi reclassificado de 2 para 4. As obras foram paralisadas até que projeto cumpra o licenciamento adequado, em curso na superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A empresa também foi multada três vezes, ainda em 2018, por supressão de floresta, captação de água superficial e obras degradadoras sem autorização.

O tamanho do problema

A instalação do terminal estaria ligada a altos índices de emissão de poeira nas vias locais e ao dano patrimonial à Igreja Matriz e à Capela Nossa Senhora do Rosário, que estão em processo de tombamento. Além da poluição sonora gerada por carretas e maquinário pesado, a associação comunitária estima a geração de 18 mil m³ de lama em um período normal de chuvas, com base nos dados apresentados pela empresa. Mas não para por aí.

“Para conectar o terminal, a empresa quer construir um segmento de estrada, que se ligaria às estreitas estradas de Bação, com a previsão de circulação de 450 caminhões diariamente, cada um carregado com 27 toneladas de minério. Além disso, esse trecho ligaria a BR-040 à BR-356 e serviria de atalho para ao menos 1500 veículos de passeio por dia”, estima Elias Rezende, engenheiro aposentado, proprietário da cachaçaria Itabirito e um dos líderes da associação comunitária de Bação.

A empresa não apresentou qualquer estudo de tráfego induzido da estrada. Pior, também não apresentou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), documento técnico fundamental em um processo de licenciamento.

O terminal também colocaria em cheque a riqueza hídrica da região e poderia impactar populações a centenas de quilômetros dali. O território de Bação abriga diversos cursos hídricos, nascentes e cachoeiras. A bacia hidrográfica do ribeirão Carioca, tem suas águas classificadas como de classe especial e classe 1, ou seja, de altíssima qualidade. Esses cursos d’água integram a sub-bacia do rio Itabirito, fundamental para o rio das Velhas e o abastecimento da cidade e da RMBH.

A luta continua

O casarão da Dona Divina, onde está instalado o projeto Memória de Agulha; os casarões da cidade carregam uma história de quase 300 anos. Foto: Ferdinando Silva.

Após o empreendimento ter seu nível de impacto alterado, a Bação Logística precisa de uma Licença Ambiental Concomitante, mais exigente, para que o terminal possa ser instalado. Tendo em vista a riqueza histórico-cultural do distrito, também precisará da liberação dos órgãos patrimoniais competentes.

O segundo revés da empresa veio em agosto deste ano, quando o Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Itabirito (Compatri) indeferiu uma licença solicitada por 8 votos a 2. A empresa tenta um recurso contra a decisão, sem sucesso até então.

Enquanto isso, os protetores do distrito que guarda parte importante da história de Minas não arredam o pé, seguem atentos e mobilizados. A memória de São Gonçalo do Bação está viva e resiste. (Revista Manuelzão)

Prefeitura de Entre Rios de Minas (MG) realiza distribuição de kits pedagógicos

A educação é o pilar fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade próspera e inclusiva, e em Entre Rios de Minas, esse compromisso é levado a sério. Pelo segundo ano seguido, os pequenos alunos do Maternal 1, 2 e 3 do Centro Municipal Educação Infantil (CMEI) “Professora Geralda de Melo Vieira Resende” foram agraciados com materiais pedagógicos cuidadosamente selecionados, numa iniciativa que demonstra o contínuo investimento da administração municipal na formação das futuras gerações.

Os 175 kits pedagógicos distribuídos aos alunos incluem uma variedade de recursos, desde apostilas e cartazes até um alfabeto ilustrado, manual de psicomotricidade e até mesmo uma agenda para registrar os momentos especiais de aprendizado. É uma ótima ferramenta tanto para as crianças quantos para os educadores, fornecendo elementos essenciais para explorar o mundo ao seu redor de maneira criativa e envolvente.

“É com grande satisfação que entregamos esses materiais aos nossos pequenos aprendizes pelo segundo ano consecutivo”, afirma Meiry Aparecida Oliveira Vieira, Secretária Municipal de Educação. “Investir na educação desde cedo é garantir um futuro promissor para nossa sociedade e este é o nosso compromisso.”

Os materiais fazem parte do Sistema Etapa Público, escolhido após uma cuidadosa avaliação da equipe educacional, e têm sido recebidos com entusiasmo por professores, alunos e pais. Além dos materiais didáticos, o sistema oferece suporte pedagógico presencial e online, promove oficinas criativas e disponibiliza cursos para a formação continuada dos educadores.

Este investimento reforça o compromisso da gestão atual com a educação municipal, valorizando cada etapa do processo de aprendizado e preparando as crianças para um futuro cheio de possibilidades. É mais do que entregar materiais; é investir no potencial de cada criança e no progresso de nossa comunidade como um todo.

Serra da Moeda receberá abraço simbólico em defesa da preservação e vai reunir mais de 2 mil pessoas

Organizado pela ONG Abrace a Serra da Moeda há 17 anos, protesto visa chamar a atenção de autoridades e população sobre a importância da defesa dos recursos hídricos e nascentes da região; expectativa é receber duas mil pessoas

No próximo domingo, dia 21, feriado nacional em celebração à Inconfidência Mineira, cerca de duas mil pessoas vão subir ao cume de uma das cadeias montanhosas mais famosas de Minas Gerais para um importante protesto ambientalista, o Abrace a Serra da Moeda. O ato simbólico, cuja concentração começa a partir das 10h, na rampa de voo livre, em Brumadinho, conhecida como Topo do Mundo, tem como objetivo chamar a atenção de autoridades e população sobre a importância da defesa dos recursos hídricos e nascentes da região, que são constantemente ameaçados por mineradoras e empreendimentos. Assim como nas edições anteriores, pontualmente às 12h é formado um cordão humano no ponto mais alto da serra, simbolizando um abraço.

Presidente da ONG Abrace a Serra da Moeda, entidade sem fins lucrativos que organiza o protesto desde 2008, o ambientalista Ênio Araújo afirma que o tema da edição deste ano, Águas subterrâneas, invisíveis, mas essenciais, visa colocar luz neste recurso essencial para a flora, fauna e comunidades locais. “Um dos mananciais subterrâneos de água doce mais importantes de Minas e que está localizado na Serra da Moeda, o Cauê, abastece os rios Paraopeba e das Velhas, duas grandes bacias responsáveis por suprir toda a região metropolitana de Belo Horizonte. Várias mineradoras vêm fazendo o rebaixamento deste aquífero, entre elas Vallourec, Vale, CSN, Gerdau e Ferro+”, denuncia.

De forma didática, o ambientalista explica que este rebaixamento ocorre com sucessivas agressões ao lençol freático das nascentes. “Para extrair o minério, as empresas mineradoras retiram água do solo para secar o terreno. Só que ao efetuarem o rebaixamento, se o nível do aquífero estiver abaixo da altura de onde estão as nascentes, a tendência é que elas sequem, o que já aconteceu com as comunidades de Suzano e Campinho, em Brumadinho. Os moradores desta última, inclusive, recebem, desde 2015, 40 mil litros diários de água, via caminhões-pipa da Coca-Cola, para abastecerem suas casas”.

Outra reivindicação dos ambientalistas da Abrace a Serra, que será uma das pautas do ato de 21/04, é a implantação do plano de manejo do respectivo monumento Natural da Mãe D’Água, criado em 2012 e considerado de grande importância ambiental para o município. Segundo Cleverson Vidigal, membro da ONG, este plano, basicamente, vai orientar o melhor uso de toda a área – que compreende dezenas de nascentes – de acordo com sua vocação ambiental.“ A implantação [do plano de manejo] estabelecerá ainda a chamada Zona de Amortecimento (ZA) que, ao contrário do que muitos pensam, não vai impedir ou congelar o desenvolvimento econômico na região, mas sim servirá para organizar esse crescimento, considerando as potencialidades do local, que, no nosso caso, são o turismo e a agricultura familiar.” Ainda conforme Vidigal, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CODEMA), órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Brumadinho, é o responsável pela implementação deste plano de manejo. “A informação, segundo nos foi passada pela pasta, é que até o fim do ano ele seja, de fato, colocado em prática. Vamos nos articular e fazer pressão para que isso aconteça”, completa acrescentando, ainda, que os ambientalistas também pedem a criação do monumento Natural da Mãe D’Água em âmbito estadual.

Cleverson também pontua que durante o Abrace a Serra da Moeda, os ambientalistas pretendem chamar atenção para que o Poder Público impeça a reativação da Mina da Serrinha. Localizada dentro do complexo natural da famosa cadeia montanhosa que dá nome à ONG, a mina teve suas atividades de lavra suspensas há mais de 15 anos, porém, em dezembro de 2018, a Vale adquiriu os direitos minerários do complexo e, desde então, vem fazendo uma série de ações, como adequação de estrada e das pilhas de estéril do local, além do descomissionamento da barragem de rejeito. “Atualmente ela está transportando o minério sinter feed do empreendimento, que ganhou valor econômico com o passar dos anos”, revela.

Segundo Ronald Fleischer, geólogo da ONG Abrace a Serra da Moeda, o lugar onde a Serrinha está possui relevância hídrica, espeleológica e ambiental reconhecida por diversos instrumentos de proteção, entre eles o já citado Monumento Natural Municipal da Mãe D’água. “Essa mina provocaria o rebaixamento do lençol freático e consequentemente o esgotamento da Mãe D’água e de outras nascentes da região. Isso iria afetar diretamente 10 mil famílias das comunidades Córrego Ferreira, Palhano, Recanto da Serra, Águas Claras, Jardins e Retiro do Chalé”, destaca.

Estudos técnicos demonstram ainda que a volta da mineração nesta região traria a degradação da paisagem, instabilidade da encosta da Serra, poluição sonora, crescimento urbano desordenado, emissão de poeira e colocaria em risco a sobrevivência de espécies de flora endêmicas e de fauna, atualmente ameaçadas de extinção.

Serviço

Abrace a Serra da Moeda

Quando: 21 de abril, domingo, a partir das 10h*

O abraço simbólico acontece, pontualmente, ao meio dia

Onde: rampa de voo livre no Topo do Mundo, em Brumadinho

Durante o ato haverá apresentações culturais regionais, entre elas a do Grupo Negro por Negro, que congrega artistas de quatro quilombos de Brumadinho, conhecidos por trazerem o canto e a dança de seus ancestrais afrodescendentes como forma de expressão.

*A organização do evento disponibilizará nove ônibus gratuitos para levar moradores de comunidades locais de Brumadinho e região até o Topo do Mundo, local onde acontece o abraço simbólico

Locais e horários de saída dos veículos:

21/04, às 8h10: Brumado, em frente à Igreja

21/04, às 8h10: Casinhas

21/04, às 8h10: Córrego do Feijão (Praça)

21/04, às 8h10: Moeda, em frente à estação

21/04, às 8h10: Sapé

21/04, às 8h20: Córrego de Almas (Posto de saúde)

21/04, às 8h20: Melo Franco, em frente à Igreja

21/04, às 8h20: Tejuco

21/04, às 8h20: Toca

Beatriz Vignolo – Crédito Maíra Rolim
Cléverson – crédito Maíra Roli
Crédito ONG Abrace a Serra da Moeda
crédito simone riggio
Ênio – Créditos Maíra
Willian Dias
Willian Dias
Willian Dias

Casa Grande (MG): inicia hoje o maior festival gastronômico de MG

Muito sabor e puro afeto em dois meses de Festival! O Festival Gastronômico Sabores das Villas está de volta!

Considerado o maior Festival de valorização da culinária mineira do Estado de Minas Gerais, o “Sabores das Villas” entra em sua 4a Edição com 70 estabelecimentos participantes, envolvendo 11 cidades da Região Turística Villas e Fazendas, sendo realizado em 60 dias, com pratos diversificados e diversas atrações nas programações.

A primeira cidade a receber o Festival será Casa Grande no dia 20 de Abril, próximo sábado, no Estádio Municipal Antônio Torquato.
Três são os estabelecimentos que prometem pratos saborosos, com ingredientes típicos da região, no custo de R$15,00. São eles: Bar do Goiaba, Bar da Anja e Mercearia e Lanchonete da Arlete.
Na programação, haverá apresentações de artistas locais, Folia de Reis e show com Diogo e Hernani.
O evento será às 19h e espera-se um grande público nesta e em todas as edições do Festival, que terá seu encerramento no dia 02 de Junho em Conselheiro Lafaiete, no parque de exposições.

O Festival Gastronômico Sabores das Villas é uma realização do Circuito Villas e Fazendas, em parceria com as prefeituras municipais associadas, com o apoio do programa Mais Gastronomia do Sebrae e patrocínios da Cervejaria Walnut, Sicredi, Una e Rádio Estrada Real.

Para saber mais detalhes sobre o Festival Gastronômico Sabores das Villas, siga o Circuito Villas e Fazendas nas redes sociais, Instagram @circuitovillasefazendas e Facebook Circuito Villas e Fazendas de Minas.
Informações pelo whatsapp (31) 98431-9966

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