26 de abril de 2024 17:03

Chuvas invadem Policlínica de Lafaiete

É sempre assim, basta uma chuva forte para transformar os grandes centros urbanos em um caos.
O cidadão culpa a falta de gestão pública municipal, mas esquece de culpar a sua omissão, seja na participação das reuniões da câmara dos vereadores, para reforçar suas reivindicações junto aos seus representantes municipais eleitos com o seu voto nas cobranças e exigências das execuções de obras comprovadamente necessárias do poder administrativo, ou simplesmente pela sua atitude em achar que atirar um simples pedaço de papel ou ponta de cigarros nas ruas não contribui para o caos. É muito cômodo se nos postar de vítima da sua própria atitude.

A chuva que caiu na tarde de ontem, sábado (10/10) em Conselheiro Lafaiete/MG, foi uma pequena amostra do que ainda estar por vir. Alagamentos, queda de árvores e muito lixo descendo na enxurrada transformaram ruas e avenidas em um verdadeiro mar de lamas.

O telhado da Policlínica Municipal não resistiu ao temporal e um vazamento enorme de água da chuva desceu sobre a recepção da unidade de saúde demonstrando assim a total falta de administração do responsável daquela unidade em não requisitar da secretaria de obra uma frequente vistoria física do prédio da unidade que além de abrigar diversos aparelhos de auto custo e essenciais nos diagnósticos de saúde, atende diuturnamente dezenas de pessoas e seus variados sintomas que vão de uma simples tosse as grandes demandas de urgências e emergência.

Assim como a Policlínica, diversos prédios públicos também foram afetados. De quem é a culpa? Creio que de uma administração omissa por não cobrar ações preventivas dos seus secretários indicados para tal, o que poderia evitar diversos transtornos para a população e gastos dos recursos do cofre públicos com obras emergenciais que na maioria das vezes custam o dobro do preço em relação à prevenção.

O desgoverno de uma sociedade começa com os seus membros, ou seja, não basta simplesmente saber escolher o seu representante na hora de votar, más sim, participar sugerindo ações, fiscalizar, denunciar e cobra-las juntamente com o presidente da associação do bairro, anal a cidade também é nossa e devemos cuidar dela igual cuidamos de nossas casas, isto sim é que é exercer a verdadeira Cidadania, atenta e justa para todos. (AFX Notícias)

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