25 de abril de 2024 18:09

Resgate: região histórica passa ser denominada de Largo Santo Antônio

Resgate: região histórica passa ser denominada de Largo Santo Antônio/CORREIO DE MINAS

A Câmara de Lafaiete aprovou esta semana um projeto de lei que denomina de Largo de Santo Antônio o espaço público situado no entorno da Igreja de Santo Antônio, tombada pelo Município de Conselheiro Lafaiete como patrimônio histórico, que compreende a área que se inicia na confluência com as ruas Coronel João Gomes, Comendador Baêta Neves e Desembargador Dayrell de Lima, passando pela confluência com a Alameda Oswaldo Cruz e a confluência com a rua Doutor José Lopes de Assis, e termina além da confluência com a Alameda João Augusto Costa.

Também está no largo histórico a Rua Comendador Baêta Neves em toda a sua extensão, que se inicia na Praça Barão de Queluz e termina na confluência com o Largo de Santo Antônio e com as ruas Coronel João Gomes e Desembargador Dayrell de Lima.

A nova lei substitui uma antiga, de 16 de fevereiro de 1973, quando então era prefeito Camilo Prates que trocara a denominação de Largo para Praça.

História

Quadro retrata a Revolução Liberal/Reprodução

A mudança tem um fundo histórico e simbólico. A Capela de Santo Antônio faz parte de um conjunto arquitetônico, histórico cultural que vem deste o inicio da criação da Vila de Queluz em 1799.

O Largo era o nome que dava as praças que nasciam entorno das Capelas e Igreja do Século XVIII em Minas Gerais, portanto apenas resgata esse valor histórico cultural de Lafaiete.

O Largo Santo Antonio é retratado no livro da Revolução de 1842, escrito pelo Cônego Marinho, um dos líderes do movimento em Minas com uma pintura mostrando  a chegada das tropas legalistas vindas de Itaverava  passando onde mais tarde seria construída a Capela de Santo Antonio.

Foi nesse alto que concentraram as tropas do Coronel Nunes Galvão na célebre Batalha de Queluz vencida pelos liberais e que completou em junho 176 anos.

O Presidente e Provador da Irmandade de Santo Antônio, José Marcos Gonçalves, destacou a mudança de denominação, segundo ele, traduz a importância da região no contexto histórico de Lafaiete. “A mudança tem um valor simbólico que resgata nossas origens”, disse.

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