Prazo para justificar ausência no 2° turno termina nesta quinta-feira

O prazo para justificar a ausência no segundo turno das eleições gerais de 2018, dia 28 de outubro, termina nesta quinta-feira (27). Os eleitores que não votaram no segundo turno precisam regularizar a situação, sob pena de impedimento de fazer matrícula em universidades, tirar o passaporte, tomar posse em cargo público e receber o salário, no caso dos servidores.

Segundo o Tribunal Superior Eleieotral (TSE), o não comparecimento injustificado no dia da eleição é irregularidade punível com multa. Pela Constituição, os brasileiros com idade entre 18 anos e 70 anos são obrigados a votar. Após três ausências consecutivas não justificadas, o título de eleitor é cancelado.
A não justificativa pode acarretar sanções ao eleitor desavisado

Não precisam justificar a ausência os eleitores cujo voto é facultativo (analfabetos, os com 16 anos a 18 anos e os maiores de 70 anos), além dos portadores de deficiência física ou mental que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais. A justificativa pode ser feita diretamente nos cartórios eleitorais ou pela internet.

Formulário

No primeiro caso, é necessário preencher o formulário disponível no cartórios eleitorais, nos postos de atendimento ao eleitor e nas páginas da Justiça Eleitoral na internet. O documento deverá ser entregue no cartório eleitoral ou enviado por via postal ao juiz da zona eleitoral na qual o eleitor é inscrito. É preciso anexar comprovante do motivo da ausência.

Pela internet, a justificativa é feita no Sistema Justifica. O eleitor deverá preencher o formulário online, informando seus dados pessoais e o motivo da ausência, bem como anexar o comprovante do impedimento para votar. Se a justificativa for aceita, o eleitor será avisado da decisão.

O brasileiro residente no exterior que não votou também precisa justificar o não comparecimento às urnas. Ao requerimento de justificativa eleitoral devem ser juntadas cópias do documento oficial brasileiro de identidade e do comprovante dos motivos alegados para justificar a ausência. A documentação deve ser enviada ao juiz da Zona Eleitoral do Exterior ou entregue nas missões diplomáticas ou encaminhada pelo Sistema Justifica.

Resultado das urnas na campanha presidencial opõe as regiões do Alto Paraopeba e Vale do Piranga; Anastasia venceu em 60% e Zema nas 3 maiores cidades

Quase 270 mil eleitores da região vão às urnas neste domingo, dia 28, para decidir o futuro do País e de Minas.

Duas regiões se confrontam na disputa presidencial. Uma análise do resultado do primeiro turno, apesar da maior densidade de votos em favor de Bolsonaro (PSL), que conquistou perto de 71 mil votos válidos, ele foi votado entre 13 das 21 cidades. Sua concentração de votos ocorreu no Alto Paraopeba onde nas 3 principais Municípios foi majoritário, por outro lado, no Vale do Piranga, o petista Fernando Haddad foi amplamente votado em 8 cidades chegando a mais de 13 mil votos. Ele venceu em Santana dos Montes, Itaverava, Senhora de Oliveira, Capela Nova, Piranga, Rio Espera, Lamim e Catas Altas da Noruega. Duas regiões co-irmãs, mas divididas na preferência em torno do futuro presidente.

Minas

O quadro estadual é distinto do plano nacional. Anastasia (PSDB) reinou em 13 das 21 cidades pesquisadas, quando venceu nos colégios eleitorais menores. Pimentel (PT) venceu em apenas 3 cidades (Senhora de Oliveira, Piranga e Lamim).

Já Romeu Zema (NOVO), líder disparado nas pesquisas, venceu em Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco e Cristiano Otoni. Enquanto ele teve quase 52 mil votos, o tucano chegou a menos de 16 mil.

Agora é esperar pela maior festa da democracia!

Às vésperas do segundo turno, Chico Paulo e João Paulo batem boca na Câmara

Vereador Chico Paulo/Arquivo

Os vereadores João Paulo Pé Quente (DEM) e o petista Chico Paulo protagonizaram uma discussão acalorada na sessão de ontem na Câmara em torno dos 2 candidatos  que disputam a preferência do eleitorado brasileiro. “Acabaram com tudo, como a farmácia popular e ainda congelaram os gastos com saúde por 20 anos. Via na internet o Lula pedindo voto para o Bolsonaro. Era a tal da fake news. A política está nesta baixaria. Alguém tem dúvida se ele tivesse tomado facada o autor estaria com vida? Ele só fala em matar. Meu neto disse que nunca viu alguém levar facada e não sair sangue. Ele fugiu dos debates. Eu vive a ditadura e hoje tem liberdade de expressão. O resultado de quem prega a violência é o que estamos vendo em Lafaiete. Ele disse que vai colocar arma para o povo. Vocês vão ver o que é ditadura”, afirmou Chico Paulo.

Em resposta o vereador João Paulo contestou seu colega. “Antes de tomar posse já estão jogando a culpa no Bolsonaro. A gente vive este clima de insegurança tem mais de 12 anos. Isso chamar o povo de otário. Hoje temos uma democracia com os poderes constituídos e não vai se um cara que chega e vai dar o golpe. Não é assim que funciona. Isso que eles colocam nas cabeças das pessoas. Quem fala em controlar a mídia é o seu partido. Tenho pena do Zema como do Bolsonaro. A culpa pelo estrago é deles. O Estado deve mais de R$30 milhões a Lafaiete. Cadê o IPVA que o Município tem direito?”, atacou Pé Quente.

O vereador João Paulo Pé Quente/CORREIO DE MINAS

Em seguida Chico Paulo pediu novamente a palavra e continuou no discurso de que Bolsonaro incentiva a violência. “O filho dele disse que vai fechar o STF. Tudo dele é vai matar. Quem vota nele está incentivando a violência”, pontuou.

Pedro Américo (PT) chegou a pedir um aparte, mas foi negado pelo Presidente Darcy da Barreira (SD). “E eles inventam uma mentira como foi o caso entre o Bolsonaro e deputada Maria do Rosário. Ela defendia o estuprador e ele a vítima. Aí inverteram tudo. Desafio a provar onde o Bolsonaro falou que ia matar todo mundo. A mentira em cima de mentira”, pontuou. “Ele falou lá no Maranhão. Se você não assistiu é problema seu”, contra atacou Chico Paulo.

O presidente pôs panos quentes nas discussões. “Vamos encerrar a discussão. Vamos passar a ordem do dia”, disse. “Mas disse que o queria e agora não quer escutar”, criticou Pé Quente insistindo na discussão. “È típico deles”, encerrou Pé Quente sob os protestos do petista.

Ainda durantes as discussões na sessão, João Paulo e o petista trocaram farpas.

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